Curiosidades Cariocas, Histórias do Rio de Janeiro,Rio Antigo, Turismo no Rio de Janeiro.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Chove chuva, chove sem parar...
Mesmo registrando as temperaturas mais baixas desde muitos anos, a cidade apresenta opções de paisagens lindas, apesar de cinzentas.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
O VERDADEIRO VENCEDOR DA BATALHA DE PIRAJÁ!
Alguns pseudo-artistas de uma pseudo-organização estão tentando acabar com um dos novos símbolos de Ipanema: a estátua do Corneteiro, que fica na Rua Visconde de Pirajá .
A razão? Os "grandes" nomes da tal “comissão” não a considera arte… nem símbolo do bairro.
O RIO QUE MORA NO MAR PENSA EXATAMENTE O CONTRÁRIO!
Daí vale recordar a história.
1823, Pirajá. Batalha perdida. Ordem de retirada.Os portugueses haviam vencido a batalha decisiva na Bahia contra a independência do Brasil. O Corneteiro Luis Lopes é chamado e recebe a ordem: “Dê o toque de retirada muitas vezes”.
O Corneteiro subiu, então, num montículo e descumpriu a ordem, tocando o contrário, ou seja: AVANÇAR DEGOLANDO. Os soldados avançaram gritando assustadoramente sobre os portugueses, que surpreendidos, correram. Estava ganha a Batalha de Pirajá.
A Bahia caía e a independência estava garantida.
Essa data é até hoje comemorada, justamente, pelos baianos como o ato final da independência.
Irmãos e primos latifundiários cederam seus jagunços para que o general francês Labatout, contratado por D. Pedro I, organizasse algo parecido com um exército. O Visconde de Pirajá, durante a batalha, estava na corte dando informações do que ocorria e cem anos depois da independência -em 1922- as comemorações no Rio, então Distrito Federal, procuraram exaltar os heróis da independência na Bahia, erroneamente. E os agraciados foram... os irmãos latifundiários.
Assim, em Ipanema, que terminava de ser urbanizada, pela empresa do Barão de mesmo nome, as ruas foram nominados: Visconde de Pirajá, Barão da Torre e Garcia D'Ávila. Uma exceção à heroína massacrada pelos portugueses dentro de seu convento: a sóror Joana Angélica.
O artista IQUE se propôs a transformar a verdadeira história em um monumento. Com a alma carioca e o tino de chargista, fez a estátua do Corneteiro. Essa foi minuciosamente colocada onde? Claro, na esquina dos irmãos Visconde de Pirajá e Garcia D'Ávila. E numa placa, a história contada.
Estátua do Corneteiro
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Taioba
Criado em 1884 com a finalidade de transportar qualquer tipo de bagagem e passageiros de origem humilde, que não tinham condições de usar o bonde comum, tinha como preço a metade da passagem normal- um tostão (cem réis). Nele, os passageiros podiam viajar descalços e sem colarinho, carregando pacotes, aves, tabuleiros de doces, além das trouxas das lavadeiras.
O amigo do RIO QUE MORA NO MAR, Aristóteles Alves Correa lembra ,ainda, lá de longe, de Orlando, na Flórida, que...
sábado, 25 de julho de 2009
Há 50 anos...
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Valorosas contribuições
Imagens do pps formatado por Tobias Visconti e Maria Isabel Visconti
Em uma tarde, de volta à sua casa na rua São Clemente,
ele passou na porta do açougue e foi interpelado pelo seu açougueiro.
- Doutor posso lhe fazer uma consulta?
- Pois não, respondeu Dr Rui.
- Se um cachorro roubar dois quilos de carne do meu balcão tenho eu o direito de cobrar o prejuízo do proprietário?
- É claro, respondeu Dr. Rui.
- Então, doutor, o senhor me deve o equivalente a dois quilos de carne.
- Claro..., respondeu Dr. Rui
e acrescentou,
...gostaria que o senhor descontasse esse valor do preço da consulta que me deve.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Cidade Mulher
Abaixo, o belo texto de Alvaro Moreyra sobre a cidade do Rio de Janeiro, que vale a pena reproduzir!
Cidade mulher... Mas, mulher, por que?... Por isso mesmo....
Porque a terra carioca quebra o corpo a qualquer definição, nenhum julgamento a apanha, nãose pensa sobre ela, sobre ela não se têm idéias...
Cidade mulher.
Bonita. Sem a teimosia do tempo, que desmancha todos os prazeres... Cada vez mais moça.
Os dias passam e não se parecem. Os dias. As noites não contam. As noites do Rio são escandalosamente iluminadas, continuam, com menos barulho, as anedotas das horas de sol. As noites do Rio são dias de portas fechadas, dias fazendo a sesta...
Cidade mulher... Sentimento solto, das florestas aos centros atropelados, dos morros coloridos às praias...
Os atores se confundem com os cenários. É tudo uma coisa única. Gente e paisagem. Unia coisa única, a melhor do mundo: - Mulher...Deram-lhe um patrono do céu: São Sebastião. Mártir. Patrono de mulher. Destino de Santo. Vão perguntar a São Sebastião se ele quer outra vida...
Um sorriso desce das nuvens. Sobe um sorriso das ondas. O ar está sempre sorrindo...
Às vezes, faz frio, por acaso. De propósito, faz calor, às vezes. Tal qual na primavera. A primavera é a estação da Cidade Mulher. A estação onde a Cidade Mulher desceu e de onde nunca mais partiu. A culpa não foi dela...
Chegam, de quando em quando, uns ventos malucos do mar. De quando em quando, lá em cima. a claridade se fecha. As chuvas desabam como lágrimas. Desabam raios como desaforos. Histerismo. O vago e o simpático que deixam de ser assim... Sem importância. A calma não tarda. A saúde volta, volta a alegria. Despreocupada, contente, a Cidade Mulher abre os braços...
E de braços abertos espera os turistas com a velha hospitalidade brasileira, a ultima tradição que sobrou de tantas tradições que não adiantaram nada..
terça-feira, 21 de julho de 2009
Rio que também mora ...na serra
MIGUEL PEREIRA
VASSOURAS
quinta-feira, 16 de julho de 2009
A Divina
Crooner de orquestras e uma das atrações do "Dancing Avenida" até 1945, Elizeth gravou o primeiro disco, de mais de 40 outros, em 1950: "Braços Vazios".
ela interpreta duas canções:
Autonomia e Meiga Presença. SHOW!
VIVAS A ELIZETH CARDOSO, SEMPRE!
terça-feira, 14 de julho de 2009
Lembrando a Marseillaise
E nossa querida gravata!
Hoje acordei me lembrando da Marseillaise e meu pensamento voou para as aulas de Francês da d. Vera.
Dona Vera Polo. Sempre com seus cabelos pintados de louro, com muito laquê e segurando seu indefectível cigarro aceso, politicamente incorreto, mas coisas da moda dos anos 60.
Era uma vanguarda ter aula de línguas, no primário.
Mas o São Marcos era pura vanguada. Ah! Ginásio São Marcos. Um palacete lindo, ali na rua São Salvador, transformado charmosamente em colégio, que de uma queda foi ao chão - como tantas construções antigas - para se transformar em mais um edifício de apartamentos.
Suas formas, pelo que me lembro, é o que chamaram de estilo eclético. À entrada, a pequena mureta e uma bela grade desenhada separavam a rua de um pequeno jardim, com um banco de cimento, de pés torneados, ao fundo. Era comum por ali a presença de belas borboletas voando. Vi inúmeras.
Ficávamos ali por fora até a campainha tocar, anunciando a entrada para as aulas. Pontualmente, às sete horas passávamos por um portão de madeira, adaptado à rampa de entrada, que separava a casa da rua, e íamos rumo às salas.
Sempre estudei nas salas do andar superior. O interior era exuberante. Ao entrar dois salões, no térreo,um à direita e outro à esquerda, todos envidraçados, vidros emoldurados em madeira. O da esquerda ainda tinha grandes janelões para o jardim. Neles ficavam as turmas maiores. Para o andar de cima subíamos por uma escada de mármore,em curva, com corrimão dourado, liso, brilhante. Chegávamos ao hall superior , com um pé direito magnífico e uma clarabóia linda que trazia, sempre, uma luz especial.
Cinco portas nesse hall, se abriam. Eram as várias salas de aulas, que em outros tempos, com certeza, foram belos e confortáveis quartos. Dois tinham varandas.
Estudei percorrendo cada uma delas. Em uma fiz o pré-primário, em outra o primeiro ano primário,com dona Helena. Alta, sempre de saia balão. Em mais uma, o segundo ano primário, com dona Palmira, sempre com seu sapato Moreira e bolsa balaio. Lembro de ter ido ao casamento dela, na Santa Margarida Maria, ali na Lagoa. Todo dia, na hora do lanche, ela comia uma maçã. Aquela mordida barulhenta, típica de quando a gente morde maçã. E aí passei a gostar de maçã e gosto até hoje. Por causa da dona Palmira.
Em outra sala do hall superior estudei o quarto ano primário, mas aí já de manhã. Foi uma inovação do colégio. Como ele começou só com o primário, as salas davam para todas classes. Nesse tempo, ele se chamava Externato São Marcos. Quando decidiram abrir o curso ginásio, ele trocou de nome, passou a se chamar, pomposamente, Ginásio São Marcos - ficamos todos bestas com isso! - e passou a funcionar em dois turnos: manhã e tarde.
O colégio tinhas outros cantinhos e caminhos que eram pérolas na casa.
Uma das salas do hall tinha uma porta nos fundos que fazia a ligação com ala da casa, que tinha duas direções.Uma subia e outra, descia.Eramcaminhos interessantes com escadas. Talvez, em alguma época, uma adega, uma despensa. Parecia um labirinto. E criança, já gosta disso, não?
Mas esconderijo era a carpintaria. Devia ter sido um sótão. E em tempos do filme Pollyana, era encantador subir, subir, que nem a Halley Mills até chegar. Lá de cima a vista era linda. Sem os prédios altos de hoje, a visão era panorâmica.
Os pisos da casa eram todos em tábuas corridas ou mármore. A casa tinha detalhes de entalhe, gesso. A cozinha e o banheiros, de cima - enorme(!) e dividido em pequenos boxes para meninos e meninas - tinham piso em azulejo hidráulico.
Bons tempos de São Marcos!
Bela casa, bela arquitetura, com inúmeros outros detalhes, que como tantas outras desapareceram sem deixar rastro. Nunca tive uma foto dessa casa. Gostaria de ter, pra que todos os que não conheceram, também se deliciassem com o belo local. Naqueles tempos era raro ter uma máquina fotográfica.
Ficaram, ainda bem, e com certeza, os rastros ma-ra-vi-lho-sos de muitas histórias felizes de convivência, e exemplos de professores queridos como dona Albertina, dona Palmira, dona Maria Isabel, Bia - a primeira professora que deixou chamar de você, um avanço!!! - , professor Navarro, professorDirceu, Frei Clemente, d. Maria Lídia, d. Odete, d. Maria Eliza - que nas suas aulas de inglês sempre dizia " be quiet!" - e a queridíssima Dona Saúcha, educadora de visão ampla, proprietária do colégio e suas ... estrelas douradas.
Mas isso já é história pra outro post.
Vamos comemorar o 14 de julho!
Allons enfants de la Patrie
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Roberto Carlos e a coroa de REI
domingo, 12 de julho de 2009
Roberto Carlos, show histórico no Rio
E um pouquinho além, Meninos eu fui!
COMO É GRANDE MEU AMOR POR VOCÊ!
sábado, 11 de julho de 2009
Roberto Carlos, 50 anos de carreira
- Sut - bateria
- Marinho - baixo
- Copinha - flauta
- José Maria e Baden Powell - violões
Para ouvir a raridade é só clicar nos vídeos abaixo.
João e Maria
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Histórias...
Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação.
Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus patos, disse-lhe:
- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa.
Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à qüinqüagésima potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
- Dotô, resumino, eu levo ou deixo os pato?
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Copacabana pra lá de centenária...
117 anos!
E eu aqui recordo a comemoração do centenário há 17 anos. Parece que foi ontem.
Tive o privilégio de fazer parte da Comissão Organizadora dos festejos, responsável pela criação do design da data. Mas desenhar Copacabana foi uma outra festa. Lugar de grafismo e contornos próprios, possibilitou um design muito especial.
E aí surgiu a marca da comemoração, e, também o projeto do livro, personagens infantis, uma campanha de conscientização ecológica, objetos, brindes, dezenas de aquarelas.
Melhor que falar, vai uma pequena amostra pra vocês.
A marca
O golfinho azul CopaBacana e
sua turma: Pixôxo, Alienaldo, Polulú e outros.
Uma das aquarelas...o Forte de Copacabana e os 18 do Forte
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O que é realmente gostoso!
E, claro, o que é realmente gostoso está nos produtos sem agrotóxicos!
Nos dias de hoje de alimentação tão precária em termos de nutrientes e produtos tão contaminados, a Agricultura Natural é garantia de produtos de qualidade, benéficos ao corpo e muito, muito saborosos.
É bom entender mais sobre isso.
" O método da Agricultura Natural foi idealizado por Mokiti Okada (Japão,1882-1955), como alternativa para os problemas decorrentes da prática da agricultura convencional, na década de 1930.
Ao analisar o método agrícola convencional, Mokiti Okada manifestou uma profunda preocupação com o emprego excessivo de agroquímicos no solo.
Observador dos princípios da Natureza, criou o método da Agricultura Natural para resgatar a pureza do solo e dos alimentos, preservar a diversidade e o equilíbrio biológico e contribuir para a elevação da qualidade da vida humana.
Mokiti Okada alertou para a necessidade de uma avaliação cuidadosa sobre os "bons resultados" obtidos pelo uso indiscriminado de agrotóxicos, que têm caráter passageiro e acarretam graves conseqüências ao meio ambiente.
A impregnação de resíduos químicos nos alimentos, a alteração do verdadeiro sabor dos mesmos, o comprometimento da saúde do lavrador, que manipula tais produtos, e do consumidor, além da contaminação de mananciais, leitos de rios, lençóis freáticos, enfim da ampla degradação ambiental que afeta toda a cadeia alimentar.
O uso de agroquímicos foi difundido e intensificado como prática convencional a partir da Primeira Grande Guerra Mundial, época em que a escassez de alimentos impulsionou a produção agrícola em larga escala e em tempo acelerado, o que promoveu um impacto ambiental devastador.
A aplicação de agroquímicos no solo altera seu ciclo natural e causa desequilíbrio biológico em função da eliminação de microrganismos fundamentais ao desenvolvimento das plantas que, com suas características modificadas, tornam-se dependentes dos produtos químicos.
Como solução, Mokiti Okada indicou a aplicação do método agrícola sustentável, que preserva o meio ambiente, promove a saúde e oferece alimentos puros e saborosos.
O método privilegia a força do solo, cuja qualidade é fator primordial para a obtenção de boas colheitas.
Segundo esse princípio, a fertilização do solo consiste no fortalecimento de sua energia natural. Para isso, basta torná-lo puro e limpo. Quanto mais puro é o solo, maior é a sua força para o desenvolvimento das plantas.
Diferentemente dos métodos convencional e orgânico, o método da Agricultura Natural não emprega produtos químicos ou esterco animal, e sim faz uso de compostos vegetais, que conservam a pureza do solo e permitem a reciclagem dos nutrientes para o desenvolvimento das plantas.
Além dos aspectos que envolvem saúde e ecologia, o método de cultivo natural tem claras implicações econômicas e sociais.
A crise provocada pelo método convencional de produção - intensificada após o surgimento de efeitos como a doença da "Vaca Louca" e das "Superbactérias" - tem impulsionado o crescimento da demanda por produtos orgânicos mais confiáveis. Especialmente na Europa e nos Estados Unidos, que sofreram diretamente esses efeitos, a agricultura orgânica vem apresentando um crescimento expressivo. Isso exige uma maior oferta destes produtos, o que representa uma excelente oportunidade de crescimento para o setor no Brasil, país rico em recursos e condições de produção. "
Aproveite: Julho é tempo de
Abacate, Abóbora, Alface, Banana Nanica, Batata, Batata Doce, Berinjela, Brócolis, Cará, Cebola, Cebolinha, Cenoura, Chicória, Coco, Couve, Couve-Flor, Espinafre, Inhame, Jiló, Laranja Lima, Laranja Seleta, Limão, Maçã, Mandioca, Maracujá, Milho Verde, Morango, Mostarda, Moyashi, Nabo, Pimentão, Pinha, Repolho, Rúcula, Salsa, Tangerina, Tangerina Ponkan, Tangerina Murkot, Tomate e Vagem.
Também é tempo de pescados como anchovas, peixe espada e sardinha.
Boa Saúde! Bom Apetite!