Nesse dia do folclore, destacamos o JONGO CAXAMBÚ.
Dança de terreiro de origem negra, de versos e atabaques, de ginga e requebrados. Segundo os jongueiros, o jongo é o "avô" do samba.
Das chamadas danças de umbigada - aparentada com o Semba ou Masemba de Angola - o Jongo foi trazido para o Brasil por negros bantu, sequestrados para serem vendidos como escravos nos antigos reinos de Ndongo e do Kongo, região compreendida hoje por boa parte do território da República de Angola.
Composto por música e dança características (jongoo), animadas por poetas que se desafiam por meio da improvisação, o fogo serve para afinar os instrumentos e também para iluminarara as almas dos antepassados; os tambores são consagrados e considerados como ancestrais da própria comunidade; a dança em círculos com um casal ao centro remete à fertilidade; sem esquecer, é claro, as ricas metáforas utilizadas pelos jongueiros para compor seus "pontos" e cujo sentido permanece inacessível para os não-jongueiros.
Há comunidades, como a favela da Rocinha, que relatam que antigamente não poderiam participar do jongo mulheres e crianças. Outras comunidades relatam que a participação sempre fora aberta a homens e mulheres.
Dentre as importantes mulheres jongueiras, Clementina de Jesus.
Dentre as importantes mulheres jongueiras, Clementina de Jesus.
Na cidade do Rio de Janeiro, a região compreendida pelos bairros de Madureira e Oswaldo Cruz, já nos anos imediatamente posteriores à abolição da escravatura, centralizou durante muito tempo a prática desta manifestação na zona rural da antiga Corte Imperial, atraindo um grande número de migrantes ex-escravos, oriundos das fazendas de café do Vale do Paraíba.
Entre os precursores da implantação do Jongo nesta área se destacaram a ex-escrava Maria Teresa dos Santos muitos de seus parentes ou aparentados além de diversos vizinhos da comunidade, entre os quais Mano Elói (Eloy Anthero Dias), Sebastião Mulequinho e Tia Eulália, todos eles intimamente ligados a fundação da Escola de Samba Império Serrano, sediada no Morro da Serrinha.
Entre os precursores da implantação do Jongo nesta área se destacaram a ex-escrava Maria Teresa dos Santos muitos de seus parentes ou aparentados além de diversos vizinhos da comunidade, entre os quais Mano Elói (Eloy Anthero Dias), Sebastião Mulequinho e Tia Eulália, todos eles intimamente ligados a fundação da Escola de Samba Império Serrano, sediada no Morro da Serrinha.
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