sábado, 30 de janeiro de 2021

Sábado em Copacabana, um sucesso há 65 anos!

 Em janeiro de 1956, há 65 anos...

Dorival Caymmi lançava pela gravador ODEON, em 78rpm,  a canção SÁBADO EM COPACABANA. Essa composição, em parceria com Carlos Guinle, ao longo do tempo teve dezenas de gravações. 


Vamos passear por algumas delas, nesse sábado!


disco em 78 por Dorival Caymmi


LP Sambas, que tem a faixa Sábado em Copacabana




 Em 1951, Lúcio Alves apresenta sua versão da canção



  

Sylvia Telles lança a regravação de Sábado em Copacabana
em LP de1961, 
gravado nos Estados Unidos.




gravação de Dick Farney no LP de 1978




Os Cariocas, em show


Wanda Sá, em show


Zélia Duncan, LP de 2004

Curiosidades cariocas...Machado de Assis

 

No dia 30 de janeiro de 1971, 
há 50 anos...


 recorte do jornal O GLOBO



terça-feira, 26 de janeiro de 2021

CURIOSIDADES CARIOCAS...carteiro do Leblon




Há 50 anos,
carteiro mais antigo do Leblon
 recebia homenagem






segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Dia Nacional da Bossa Nova, pra recordar Tom Jobim

 


Hoje é o dia nacional da Bossa Nova!

O Congresso aprovou em março de 2009 projeto que resultou na lei 11.926, de 17 de abril de 2009, instituindo o Dia Nacional da Bossa Nova, a ser celebrado no dia 25 de janeiro. 

A data foi escolhida por ser aniversário
de um de seus principais expoentes,
o maestro Tom Jobim,
que estaria completando nesse 2021, 94 anos.









quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Outros janeiros de boa música

 

Em  janeiro de 1965 
estreava no Rio, no bairro do Leme,
um dos melhores shows da Bossa Nova. 

Em janeiro de 1966,
esse mesmo show
continuava sua trajetória de sucesso.


Vale revisitar essa história!

Clique AQUI!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

O passado de Ipanema


Imagens do acervo do Arquivo Nacional
nos mostram a beleza 
do bairro de Ipanema 
em outros tempos.



A tranquilidade dos jardins e coqueiros, nos anos 1940

o casario dos anos 1920, sem edifícios

O sossego das dunas nos anos 1950

A grande quantidade de casas à beira-mar,  ainda no início dos anos 1970

 

domingo, 10 de janeiro de 2021

Há 50 anos surgia o píer de Ipanema



É impossível prever qual o cenário, o contexto ou o gesto que irá provocar uma transformação cultural 
e se tornar o símbolo do espírito de uma época.

No Rio de Janeiro, mais precisamente nas areias da praia de Ipanema, na década de 1970, o que melhor capturou o status de então foi um objeto inanimado, frio em ferro e madeira, sem charme ou beleza especiais, mas que construiria um oásis utópico, rebelde e contracultural : um píer. 

Uma construção que levaria um emissário, tubulação até hoje responsável por despejar os dejetos dos bairros mais ricos da cidade diretamente no mar, e que passou a dividir a praia de Ipanema no ano de 1971.









À altura da Rua Teixeira de Melo, na faixa de areia ao redor da construção um sonho louco que duraria até o ano de 1975, no qual as melhores ondas eram surfadas pelos melhores surfistas, e os mais importantes artistas se misturavam com os jovens de então para se bronzearem, mergulharem no mar, conversarem e sonharem – impulsionados por baseados, ácidos e outros combustíveis psicodélicos.

A tal obra que possibilitou o surgimento dessa terra mágica e utópica, no entanto, inicialmente provocou ira na população. Era, afinal, uma estrutura feia, que levaria esgoto para o mesmo mar onde nadavam. Desse cenário tétrico nasceu poesia, cultura e resistência.


Para fazer a tubulação chegar até o ponto correto no mar, foi preciso alterar a morfologia do solo e a própria profundidade do mar, mudando assim a qualidade das ondas no local. Se antes o melhor pico para o surfe era o arpoador, com a chegada do Píer as ondas ali cresceram e, aos poucos, foi para lá que migraram os surfistas.


Diz a lenda que quem primeiro surfou as formações perfeitas do mar do píer não foram os surfistas do arpoador, mas sim, uma turma que ficou conhecida como Os Metralinhas, formada justamente pelos irmãos mais novos dos surfistas que, por serem impedidos de pegarem as boas ondas, migraram para lá – onde encontraram ouro em ondas.

A areia removida para a implementação da estrutura era jogada nas laterais da praia, formando assim as tais dunas – que serviam como uma barreira que escondia das pessoas na rua o que acontecia na praia, transformando aquela faixa numa espécie de trincheira de drogas e de comportamento livre. As ondas trouxeram a turma do surfe, que levou os jovens mais bonitos e gostosos da época de ambos os sexos – e a privacidade trouxe os artistas e os doidões, e o cenário estava pronto. Da noite pro dia, não havia lugar melhor para se estar que não no Píer de Ipanema. Eram as dunas do desbunde.




Era comum avistar a própria Gal nas areias de Ipanema antes do show, e reza a lenda que foi ela a primeira a estender sua canga e se deitar sobre as dunas. E nomes que surgiram e se tornaram icônicos entre as dunas e o mar da Ipanema de então. Como Petit, o surfista-galã, muso da praia e, ao mesmo tempo, das festas intelectuais, que serviu de inspiração para a canção Menino do Rio.


A contracultura da década de 1970 nascia nas areias de Ipanema mas havia sim um sentido alienado e delirante. Nas areias do píer houve um oásis de liberdade que moveu aquele recorte de parte de uma geração.


Desmontado em 1975, ficou o sentido profundo de uma vivência ocorrida ao redor do píer que fez história. 

O restante do píer, hoje