terça-feira, 27 de maio de 2014

Antigo comércio carioca

A elegância da Rua do Ouvidor, no início dos anos 1940, na foto da revista LIFE, que mostra
lojas cariocas como O PAVILHÃO e CALÇADOS CLARK.




reprodução internet

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Rio em um tempo sem vaivém de decisões

Houve um tempo de palavra assumida, de palavra pensada.

Ruy Barbosa, um dos intelectuais mais brilhantes do seu tempo, e de todos os tempos,
atuou na promoção dos direitos e garantias individuais.

Para tanto era firme e justo em suas posições e notável na expressão de princípios.

O seu  texto abaixo continua atual e moderno e boa lição para tantas cabeças atuais, ditas pensantes,
que tomam decisões e voltam atrás, dizem e depois desdizem.

Um Rio de outros tempos...


terça-feira, 20 de maio de 2014

Prado Junior, um governante do Rio




" Na memória dos cariocas, eles não desfruta do mesmo prestígio de Pereira Passos ou Pedro Ernesto. Mas, justiça seja feita: o paulista Antônio Prado Júnior foi o primeiro governante do Rio a patrocinar um plano-diretor para o então Distrito Federal. Sua gestão, entre 16 de novembro de 1926 e 24 de outubro de 1930, foi marcada pela abertura de ruas, calçamento, mudanças de alinhamento, obras de saneamento e construção de escolas.
Filho de uma família tradicional, nomeado pelo amigo e presidente da República Washington Luís, Prado Júnior, que não tinha curso superior, contratou o urbanista francês Alfred Agache para elaborar o Plano de Remodelação, Extensão e Embelezamento da Cidade. O projeto, que ficaria conhecido como Plano Agache, pretendia organizar o crescimento do Rio, determinando áreas de expansão, prevendo a criação de redes de serviço e tratando da instalação da infra-estrutura urbana.
O trabalho do urbanista nunca foi inteiramente aplicado no Rio, embora tenha servido de base para meia dúzia de planos diretores. Ao que tudo indica, Prado Júnior tinha visão de futuro. Basta ver o que escreveu na mensagem 617, enviada ao Conselho Municipal para justificar a contratação de Agache: "Julgo escusado encarecer a necessidade urgente da organização do plano de remodelação do Rio de Janeiro, segundo os princípios desta ciência moderna que é o urbanismo".

O pai do Plano Agache não pensava apenas na beleza da cidade. Coube ao prefeito Antônio Prado Júnior entregar a Iolanda Pereira o prêmio principal do Miss Universo, realizado no Rio, em 1930. Iolanda, a primeira brasileira a ser eleita a mais bela do mundo, ganhou uma jóia do prefeito."

No Rio, Prado Junior é nome de avenida em Copacabana.
Uma rua que cresceu, se desordenou e  hoje é um dos pontos de vida boêmia ,
boates e "inferninhos" (clubes noturnos e seus shows de striptease), que a partir dos anos 1970
mudaram definitivamente o perfil da rua.
A Avenida Prado Júnior , no tempo que se chamava Rua Goulart, nos anos 1920.
A troca de nome foi pelas obras de alargamento.

Avenida Prado Júnior, nos dias atuais


Fonte:   O Globo, revista Para Todos

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Surgia o Shopping no lugar da TV RIO





Em maio de 1974, há 40 anos,
acontecia o lançamento imobiliário do Shopping Cassino Atlântico.
Seria construído no local onde funcionou a TV RIO
e originalmente o Cassino Atlântico.


anúncio de página dupla no jornal O GLOBO


Antes, a TV RIO, no final do Posto 6


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas e atividades ao ar livre




domingo, 11 de maio de 2014

Propaganda carioca antiga

Para o Dia das Mães uma curiosa propaganda,
da tradicional  CASAS OLGA, há 40 anos.


anúncio de maio de 1974

domingo, 4 de maio de 2014

Mês de maio via uma nova avenida Atlântica em Copacabana



De 1969 a 1971, 
a Zona Sul acompanhou uma obra 
que mudaria a cara 
de um cartão-postal da cidade.
Assim no mês de maio  
começava a surgir 
a nova Avenida Atlântica, duplicada.


O projeto, sugerido pelo arquiteto Lúcio Costa, foi do engenheiro Raimundo de Paulo Soares executado durante o governo Negrão de Lima .

Foram construídas novas pistas para os carros, faixa de areia ficou maior e, também instalado o interceptor oceânico da Zona Sul.

A obra também trouxe um visual novo à avenida, onde o calçadão ganhou sua forma definitiva, pelo traço de Roberto Burle Marx, que desenhou os mosaicos de pedras portuguesas, em pedro, branco e vermelho, para representar as etnias que formaram o Brasil. A ideia era que os desenhos pudessem ser vistos do alto. No calçadão à beira-mar, Burle Marx manteve as ondas projetadas no início do século XXl (copiadas da Praça do Rocio, em Lisboa), mas aumentou as curvas, criando o efeito que ficou conhecido no mundo todo.



Avenida Atlântica, em 1958

Imagem das obras

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Imagem relacionada

Imagem relacionada

Imagem relacionada

A avenida pronta

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Posteriormente outras intervenções ainda foram feitas na avenida Atlântica e praia de Copacabana.

Em 1975,  foram erguidos novos postos de salvamento. 
Em 1988, a areia ganhou coqueiros. 
Em 1992 a orla ganhou quiosques.
Quatro anos depois, 1996, o estacionamento foi proibido e a prefeitura construiu a ciclovia.
Em 1999, a prefeitura do Rio de Janeiro, decidiu fazer uma licitação pública para o redesenho dos quiosques da orla carioca. Os primeiros inaugurados foram os de Copacabana.