domingo, 30 de novembro de 2008

Hoje, aniversário de Affonso Penna


Sua atividade febril e incansável no exercício da Presidência da República e sua baixa estatura física, registradas pelos cronistas e caricaturistas daquela época, lhe valeram a alcunha de “Presidente Tico-Tico”.

Nesta data de seu aniversário, destaque para a palavra de várias personalidades a respeito de Affonso Penna.
Seu filho, o jurista, Ministro da Justiça (no governo Artur Bernardes), membro da Academia Brasileira de Letras – Affonso Penna Junior - então catedrático de Direito Civil na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em seu discurso de paraninfo da turma graduada em 1920, assim se referiu ao Conselheiro Affonso Penna:

“ Daquele a quem a bondade de seus pares tem conferido as honras de fundador desta Casa, daquele cujo nome sem mancha eu tenho a difícil honra de trazer sem deslustre, ouvi, muitas vezes, que mais tivera em vista, nesta fundação, a formação ética do jurista que a sua ilustração ou cultura técnica.”
O Barão do Rio Branco, em sessão de 30/06/1909 do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro:
“todos os que o conhecemos de perto, amigos e colaboradores que ele escolhera para a tarefa de bem encaminhar o futuro nacional, todos fomos tocados por esse entusiasmo vivaz, por esse nobre e generoso alento juvenil, como a própria esperança. .. O Brasil inteiro que igualmente o acompanhou nessa empresa faz-lhe a justiça de acreditar na pureza de suas intenções, via nele um verdadeiro estadista desejoso de assegurar-nos a paz de que tanto precisamos e precisam todos os povos.”
O renomado jurista Professor Alfredo Valladão em conferência realizada em 25/12/1947 no Instituto dos Advogados Brasileiros :
“ é que Affonso Penna acompanhava bem de perto, com todo nobre interesse, a vida cultural de seus coestaduanos, principalmente das gerações novas, e, nas posições a que atingiu, sabia galardoá-los como lhe parecesse de justiça, ia-lhes ao encontro, não esperava pedidos, nem galardoava por pedidos: esta foi a norma constante de sua vida nobilíssima, no cenário de Minas Gerais e no cenário do Brasil.” Mais adiante disse: “o amor à cultura, ao direito e à justiça, iluminado ainda pela fé e pelo patriotismo, constituiu a nota dominante da vida gloriosa de Affonso Augusto Moreira Penna”.
O Ministro Augusto Tavares de Lyra, em entrevista publicada pelo “Jornal do Brasil” em 16/06/1957, mencionou:
“uma longa experiência da administração, um trato semi-secular com todas as questões brasileiras fazia de Affonso Penna um Presidente que descia aos detalhes no exame dos problemas com seus ministros. Tudo sabia, tudo queria saber.”
Gilberto Freire, em seu livro Ordem e Progresso, refere-se ao depoimento do Ministro Plenipotenciário francês Charles Wiener sobre o Presidente Affonso Penna:
“... De Affonso Penna escreveu um seu admirador europeu, o ministro plenipotenciário francês Charles Wiener, à página 201 de um interessante livro de impressões do Brasil aparecido em Paris em 1907, que era “de petite taille, mince et pâle”. O que não impedia fosse o ilustre mineiro, pela voz suave e pela palavra “gracieuse, souvent spirituelle”, um homem encantador. Homem encantador, mas “amarelinho” miúdo e franzino. Um dos vários pequenotes e pálidos da época de Santos Dumont e de Rui Barbosa, de Severino Vieira e Coelho Neto.”
O editor, poeta e escritor Augusto Frederico Schmidt, em sua coluna no jornal “O Globo” de 30/06/1959, ano do cinqüentenário da morte do Presidente Affonso Penna, escreveu:
“nasci quando Affonso Penna era o Presidente da República. Minha avó dizia-me – quando nasceste, o nosso Presidente era um homem bom, digno e simples, parecido com os melhores homens que conhecemos na monarquia. Muito ouvi falar da moderação, da compostura e da doçura de Affonso Penna. Essa doçura não excluía uma boa dose de malícia, a malícia peculiar do mineiro daquele tempo. O Conselheiro não era homem de confissões, de queixas públicas, antes recatado, sóbrio, guardador de suas histórias, sereno diante da opinião pública. O cinqüentenário da morte do bom Presidente Penna me emociona.”
Josué Montello , proeminente membro da Academia Brasileira de Letras, em seu artigo – “A Lição Mineira de Affonso Penna” - publicado pelo “Jornal do Brasil” em 12/08/1986, disse:

“ creio que a leitura do livro magistral de Américo Jacobina Lacombe – Affonso Penna e sua época – pelo Presidente José Sarney, vem a calhar, como uma boa lição mineira, na hora em que a paciência é uma boa rima para competência, na chefia do governo. Competência, Affonso Penna demonstrou que possuía. E paciência, também.”
Por ocasião das comemorações, em 2006, do centenário da eleição e posse de Affonso Penna na suprema magistratura da Nação, o Dr. José Anchieta da Silva, ilustre advogado e ocupante de elevados cargos em renomadas instituições de Minas Gerais, assim se pronunciou:
“é preciso lembrar os vultos de nossa história, tornando-os presentes, para lembrar aos homens públicos do nosso tempo que, com ética e firmeza de propósitos, independentemente de ideologia e credos, é possível atingir o ideal de um novo Estado,um Estado-altruísta, um Estado-ético.”

sábado, 29 de novembro de 2008


A praça é a antiga Praça do Hipódromo Nacional, que mais tarde passou a se chamar praça Castilho França - nome que jamais foi usado pelos tijucanos. Ela recebe o nome em homenagem ao ex-presidente da República, Affonso Penna.
Affonso Augusto Moreira Penna foi abolicionista desde menino. Discutia com o capataz da mineração de ouro do seu pai, sempre pedindo-lhe melhor tratamento aos escravos, aé que obteve a permissão para determinar ao capataz que as escravas após o 6º mês de gravidez, fizessem apenas trabalhos leves, como lavar e cozinhar. Quando jovem, já diplomado, sempre manteve correspondência com Castro Alves, com foco na abolição da escravatura e como Ministro do Império, assinou a Lei dos Sexagenários.
Mais tarde, afastado da política, foi chamado pelo Governo de Minas Gerais para defender o estado numa disputa judicial. Após ganhar a causa, o Presidente do Estado de Minas Gerais – João Pinheiro - perguntou-lhe sobre o valor dos honorários. Affonso Penna respondeu-lhe que jamais cobraria serviços ao seu estado natal, que era seu dever defender Minas Gerais, gratuitamente. Então, o Presidente do estado indagou a outros advogados o valor habitual dos honorários para o serviço prestado por Affonso Penna e enviou-lhe o pagamento. Affonso Penna usou este valor para a compra de um terreno em Belo Horizonte, doando-o para a construção da Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais (antiga Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais, sediada em Ouro Preto), que é denominada "a vetusta casa de Affonso Penna".
Entre outros, exerceu os cargos de: Conselheiro e Ministro de três pastas do Império (Agricultura e Viação, Guerra e Justiça), Deputado Estadual de Minas Gerais, Deputado Geral pelo Partido Liberal, Senador, Presidente do Banco da República (atual Banco do Brasil), Presidente do Estado de Minas Gerais, Presidente do Conselho Deliberativo de Belo Horizonte (cargo correspondente ao de Prefeito).Vice-Presidente e Presidente da República.

Em eleição direta recebeu 288.285 votos para Presidente da República. Antes de tomar posse, fez longa viagem a vários Estados das diversas regiões do país. Seu objetivo era ouvir e observar os problemas de cada Estado, para mais tarde, no exercício do cargo de Presidente, bem discernir as melhores alternativas de soluções.
O espírito de trabalho incansável acompanhou diariamente Affonso Penna no cargo de Presidente da República, como atestam as inúmeras obras efetuadas em somente 2 anos, 6 meses e 29 dias de governo.
Não parou de trabalhar, mesmo acometido de forte pneumonia. O agravamento desta doença, conjugado com desgostos sofridos(falecimento de um irmão querido e do seu filho Álvaro aos 25 anos de idade), levou-o a falecer.

Em seu leito de morte, no Palácio do Catete, Affonso Penna murmurou ao ouvido do ilustre médico Dr.Miguel Couto, a síntese dos valores maiores da sua vida:“DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA E LIBERDADE”.

Mineiro, de Santa Bárbara do Mato Dentro (hoje apenas Santa Bárbara), Affonso Augusto Moreira Penna nasceu no dia 30 de novembro de 1847 e faleceu em 14 de junho de 1909, no Palácio do Catete , hoje sede do Museu da República.
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Agradecimentos a Affonso Augusto Moreira Penna , bisneto de Affonso Penna, pela extensa biografia gentilmente fornecida, da qual reproduzimos alguns trechos neste post e no de amanhã.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

145 anos da 1ª edição


Essas memórias foram escritas, despretenciosamente por Manuel Antônio de Almeida, para saírem em folhetins no famoso CORREIO MERCANTIL. Mal sabia ele a obra-prima que produzira, principalmente quando o romance transformado em brochura - publicado sob o pseudônimo de “ Um Brasileiro” - transformou-se em retumbante encalhe.
Na realidade, não alcançou nenhum êxito por se tratar de algo novo. As pessoas estavam habituadas a ler textos para chorar e não reconheceram a novidade de um romance realista, com uma história que somava lirismo e comicidade e o irreverente registro dos costumes.

Manuel Antônio de Almeida era um carioca da Gamboa, nascido na rua do Propósito - à época, Praia da Gamboa - que se formou em Medicina, tornou-se médico sem clientes e preferiu o caminho do jornalismo e do serviço público.
Foi na função de administrado da Tipografia Nacional, que lhe coube dar a mão a um rapazinho mulato, de nome Joaquim, míope e gago, aprendiz de tipógrafo, que lia muito durante o trabalho.
Anos mais tarde quando faleceu prematuramente em um naufrágio perto de Macaé, no rol de amigos que mandaram celebrar missa pela sua alma, figurava o nome completo daquele Joaquim: Joaquim Maria Machado de Assis.
A primeira edição de MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS, como livro e com o nome do autor na capa saiu há 145 anos, em 1863, pela Typographia do Diário do Rio de Janeiro - situada à Rua do Rosário, 84 - após a morte de Manuel Antônio de Almeida, num dia 28 de novembro, em1861.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Museu Nacional de Belas Artes

Reprodução

Apesar de inaugurado há 70 anos, em 19 de agosto de 1938, a história do Museu Nacional de Belas Artes é bem mais antiga, e remonta à chegada da família real portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808, já que Dom João VI se fez acompanhar de um conjunto de obras de arte, algumas das quais permaneceram no país e figuram como o núcleo inicial da coleção.
O rei fundou a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios, em 1826 a instituição passou a ser chamada de Academia Imperial de Belas Artes e com o advento da República, a academia foi rebatizada como Escola Nacional de Belas Artes, passando a ocupar sua sede atual na antiga Avenida Central, atual Avenida Rio Branco.
O autor do projeto do prédio foi o arquiteto espanhol Adolfo Morales de los Rios, mas durante a construção o desenho seria alterado por Rodolfo Bernardelli, então diretor da escola, e mais tarde Archimedes Memoria também acrescentaria outras mudanças. O resultado é uma construção eclética, com fachadas em diferentes estilos.

  • "A fachada principal na Avenida Rio Branco é inspirada na Renascença francesa, com frontões, colunatas e relevos em terracota representando as grandes civilizações da antigüidade, além de medalhões pintados por Henrique Bernardelli com retratos dos integrantes da Missão Francesa e outros artistas brasileiros. As laterais são mais simples, e fazem referência à Renascença italiana; possuem mosaicos parisienses com figuras de arquitetos, pintores e teóricos da arte, como Vasari, Vitrúvio e Da Vinci. A fachada posterior é um exemplo mais puro e austero do Neoclassicismo, com relevos ornamentais de Edward Cadwell Spruce. Na decoração interna foram usados materiais nobres como mármores e mosaicos, estuques, cristais, cerâmicas francesas e estatuária."
    ( IPHAN)

O edifício foi tombado pelo IPHAN em 24 de maio de 1973 e possui mais de 6000 m² de áreas de exposição, com cerca de 1.700 m² de reservas técnicas.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mosquitos da dengue...

"... brigadas de mata-mosquitos - agentes sanitários munidos de larvicida e instrumentos apropriados para a eliminação dos focos - passaram a percorrer a cidade, lavando caixas d'água, desinfetando ralos e bueiros, limpando telhados e calhas e eliminando depósitos de larvas do inseto. Folhetos com instruções neste sentido distribuídos à imprensa, à população em geral e aos médicos."

Notícias de hoje? Não. Notícias de cem anos atrás.

Mas no início do século XX, o mosquito transmissor da dengue chegou até mesmo a ser erradicado, graças à atuação do médico e sanitarista Oswaldo Cruz, fundamental no combate à febre amarela, no século XIX, doença também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Esse foi um dos assuntos prediletos das revistas e semanários da época, sempre com caricaturas de Oswaldo Cruz e das ações implementadas.




Oswaldo Cruz em carta - em 8 de março de 1907 - ao então presidente brasileiro Affonso Penna, diz que "graças à firmeza e vontade do governo, a febre amarela já não mais devasta sob a forma epidêmica a capital da República".

Torcemos que uma nova carta, com esse mesmo teor, nos dias atuais, possa acalmar nossas apreensões.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Água Mineral Caxambu

Esse semestre trouxe de volta a Água Mineral Caxambu. Foi essa água, a mais comercializada na cidade, onde aparecia em letreiros, como o da foto abaixo.


Esquina da Rua Voluntários da Pátria com Praia de Botafogo
Foto Augusto Malta de 30/6/1923 - reprodução


Era a preferida, inclusive de personalidades como Olavo Bilac, que ía após os afazeres, às cinco da tarde, para Confeitaria Colombo e lá, segundo o amigo Bastos Tigre " inundava-se de Caxambu"; ou de Rui Barbosa que escreveu Medicina entre flores, à cidade e sua admiração pela água.

Anúncio antigo

O retorno da comercialização da água mineral Caxambu
teve início no dia 25 de agosto.
Antigo sabor de volta à cidade!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008


Uma grande voz da bossa nova, nos dias atuais:
Cris Delano .
Ela também é uma das responsáveis pela sonoridade do BOSSACUCANOVA,
onde sua voz, ritmo e interpretação
se soma ao excepcional conjunto.
Aqui em um momento do filme
Coisa Mais Linda, de 2005,
onde canta CAMINHOS CRUZADOS,
acompanhada de Roberto Menescal.
Clique e curta!

domingo, 23 de novembro de 2008

A ARTE DE VIVER

Trechos de uma bela palestra para uma reflexão de domingo.

"O PARAÍSO É O MUNDO DO BELO

...para que possamos transformar o Rio de Janeiro no Mundo do Belo, nós vamos precisar embelezar o coração das pessoas, para tirar as mágoas, ressentimentos, incompreensões e todos os demais sentimentos negativos...

Para mudar, precisamos desenvolver a ARTE. E a ARTE mais difícil é a ARTE DE VIVER, a ARTE DE VIVER BEM.

Para começar é preciso ZERAR. Deus atribuiu a cada um de nós o LIVRE-ARBÍTRIO. Há pessoas que têm facilidade para mudar, para renovar-se (igual ao camaleão), outras não conseguem nunca. O EGOÍSMO e o APEGO criaram “cascas” tão grossas, tão profundas em nossos corações e mentes que a pessoa não tem forças para mudar e acompanhar o ritmo do DIA. Quando começa a ser “ILUMINADA” (pela Luz de DEUS) se desespera com o aparecimento de sua “Sombra”.

Muitas vezes, essa “Sombra” vem acompanhada de dor e a pessoa faz tudo para voltar para a escuridão (na escuridão não tem sombra). Não tem forças, nem FÉ, nem coragem, nem sabedoria, nem paciência, nem percepção para perseverar, se elevar e se tornar mais útil a DEUS. Começar do ZERO, muitas vezes, é uma benção. É tirar todas as “cascas”, purificar todo pensamento e sentimento negativo; enquanto houver “casca”, haverá “sombra” e significa que ainda não começou do ZERO.

E o que significa o ZERO? Ele é uma circunferência, você pode ou não colocar o ponto no centro da circunferência. O ponto colocado no centro da circunferência passa ser o seu eixo (é como a roda de um veículo: se não tiver o eixo ou este estiver desalinhado, o veículo não vai a lugar nenhum). Este ponto é o seu ESFORÇO MÁXIMO, é QUEBRAR O SEU LIMITE, é desenvolver a INTELIGÊNCIA DA PERCEPÇÃO VERDADEIRA, é aprofundar a limpeza do seu sentimento em busca da evolução e da perfeição. É planejar profundamente, colocando todo o seu AMOR, a sua GRATIDÃO, a sua SABEDORIA.

É decidir respeitando a ORDEM, as DIRETRIZES, a HIERARQUIA, ÉTICA e DIGNIDADE. É vivificar tudo que existe ao seu redor. É dar vida a TODAS as pessoas e coisas. É tirar todo o seu GÁ (ego) sem EGOÍSMO e sem APEGO. É aprofundar-se na sua FUNÇÃO, criando FORMAS adequadas para cada situação. Isto vale para todas as situações, seja na FAMÍLIA, no TRABALHO, na ESCOLA, na SOCIEDADE como um todo.

É colocar-se na posição da outra pessoa e ficar atento a todo pensamento e sentimento negativo que surgir na sua mente e em seu coração, não se deixando levar por eles.
Procedendo assim, tenho a certeza de que conseguiremos entrar no Mundo do BELO, o PARAÍSO, que existe dentro de cada um de nós.

Vamos, então, começar a dar valor ao BELO. Chegou a hora, realmente, de realçar a BELEZA. É o BELO por fora (na nossa moradia, no nosso trabalho, na nossa missão, etc) e, principalmente, o BELO interior (sentimento, palavras e ações). O fundamental é a LIMPEZA. Não é só a parte externa, tem que ter BELEZA e LIMPEZA interior.

Têm pessoas que convivem com a fealdade achando que é normal. Interiormente, ela foi educada a não se incomodar com a fealdade. Então, mudar isto nas pessoas não é tarefa fácil. Têm que ensinar às pessoas o máximo de higiene, não só física, material (limpeza pessoal, da casa, dos filhos, etc). Têm que ensinar às pessoas o máximo de higiene, limpeza espiritual, para não macular o espírito. A pessoa tem que aprender a praticar o BELO, ter noção do BELO, colocar o BELO em sua VIDA.

Os LARES têm que ser assim: TUDO NA MAIS PERFEITA ORDEM, COM LIMPEZA, LUZ, CLARIDADE e FLOR, IMPREGNANDO DE BELEZA TODAS AS PESSOAS E TODAS AS COISAS, GERANDO A VERDADEIRA HARMONIA, SAÚDE E PROSPERIDADE.

Vamos todos nesta luta, para que possamos, juntos e unidos, realmente, estabelecer nesta Cidade Maravilhosa chamada Rio de Janeiro, o PARAÍSO TERRESTRE."

( trechos da palestra sobre o tema O MUNDO DO BELO- Luiz Sérgio Lazary - Coordenador da Fundação Mokiti Okada - Rio de Janeiro)

sábado, 22 de novembro de 2008

Curiosidade carioca



Dentro de um rígido figurino militar, escondia-se um Marechal Deodoro, digamos, mais ameno.

Vaidoso na aparência e no vestir, ele gostava de usar jóias, alardeava seus conhecimentos de latim, considerava-se um bom dançarino e escrevia versinhos.

  

Mas um hábito de Deodoro da Fonseca 
não despertava simpatia: 
o de usar jóias. 

Aristides Lobo, ministro do Interior, cismava com isso. Achava de gosto duvidoso o pesado anel que o chefe do governo usava no dedo mínimo, sem contar o peito repleto de medalhas e comendas - uma delas, a Grande Dignatária da Ordem da Rosa, lhe foi conferida pessoalmente por D. Pedro II. 

Havia, também o prendedor de gravata de pérola, os chamativos botões nos punhos da farda ou do paletó e a correntona que segurava o relógio de bolso...




sexta-feira, 21 de novembro de 2008


Antônio Carlos de Mariz e Barros ( 1835 / 1866) foi um militar brasileiro que combateu e morreu na Guerra do Paraguai.
Capitão-Tenente , carioca, filho do Visconde de Inhaúma, o almirante Joaquim José Inácio, durante a Campanha do Paraguai comandou honrosamente em diversas excursões o encouraçado Tamandaré e no Passo da Pátria, foi ferido no joelho direito, por uma bomba. Com grande coragem arrancou com as próprias mãos a perna, que ficara presa. Transferido para o vapor Onze de Junho, hospital de sangue da esquadra, teve amputada o resto da perna, ocasião em que recusou o alívio do clorofórmio, e ordenou que lhe cortassem a perna, lhe dessem um charuto acesso, que fumou tranquilamente durante a amputação.
À meia noite deste dia , com convicção de que morreria, mandou pelo médico que lhe assistia, um recado a seu pai: "soube sempre honrar seu nome".

Na sessão de 16 de novembro de 1874, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em memória de um dos mais distintos oficiais da armada imperial, considerado herói da Guerra do Paraguai, trocou a denominação da Rua Nova do Imperador para Rua Mariz e Barros.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

A Velha Guarda


Essa é a capa do disco A Velha Guarda, do selo Sinter - Companhia Brasileira de Discos (CBD), de 1954.
A Velha Guarda foi um conjunto organizado por Pixinguinha (sax) com Donga, violão; João da Baiana, ritmo; Bide, flauta; Alfredinho,flautim - à época já com 70 anos- ; os violonistas, Rubem, Mirinho e Lentini e o cavaquinho de Waldemar. Mais a voz de Almirante e pela primeira vez como vocalista, J. Cascata, compositor consagrado, autor de Lábios que beijei.
Esse disco era da coleção de meu pai, que hoje guardo como uma preciosidade. Tem texto da contracapa de Lúcio Rangel, a bela ilustração da capa é do Lan e o repertório...uma maravilha !
À época o conjunto se apresentava na boite Casablanca, no show O SAMBA NASCE NO CORAÇÃO.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Chopp Duplo

A Light - à época The Rio de Janeiro Tramways, Light and Power Co - inaugurou a Viação Excelsior na década de 20. Como a Companhia de Carris do Jardim Botânico detinha o monopólio das linhas de bondes para a zona sul, a Light decidiu conquistar parte desse mercado através dos auto-ônibus, cujos trajetos se sobrepunham às linhas de bondes.

A Excelsior iniciou suas atividades em 23 de novembro de 1927.
Um de seus ônibus mais famosos foi o ônibus Imperial, ou melhor, chopp duplo, como foi apelidado pelos cariocas. Eram veículos com dois andares, com capacidade para 28 passageiros embaixo e 34 passageiros no andar de cima, todos sentados. Ele circulou no Rio de Janeiro nas linhas Praça Mauá / Copacabana e Clube Naval / Leme até 1948.


A foto mostra um "chopp duplo" cruzando o Largo da Lapa. À esquerda a Igreja de N. S. do Carmo da Lapa do Desterro- que deu origem ao nome do local - e à direita vê-se parte do Grande Hotel, construído em 1896. No local funcionou, a partir de 1941, o Cinema Colonial e, desde 1964, lá está a Sala Cecília Meireles.
Foto - reprodução/Adega flor de coimbra

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Chuva no Rio e... Manuel Bandeira


A chuva de ontem me inspirou o post de hoje.
Foto: reprodução Globo Online

Fiquem com a linda poesia desse carioca de coração,
Manuel Bandeira, que dizia
" há muito brasileiro que,
vindo morar no RIO, se torna mais carioca
do que muito carioca nato".

Enquanto a Chuva Cai

A chuva cai. O ar fica mole . . .
Indistinto . . . ambarino . . . gris . . .
E no monótono matiz
Da névoa enovelada bole
A folhagem como o bailar.
Torvelinhai, torrentes do ar!
Cantai, ó bátega chorosa,
As velhas árias funerais.
Minh'alma sofre e sonha e goza
À cantilena dos beirais.
Meu coração está sedento
De tão ardido pelo pranto.
Dai um brando acompanhamento
À canção do meu desencanto.
Volúpia dos abandonados . . .
Dos sós . . . — ouvir a água escorrer,
Lavando o tédio dos telhados
Que se sentem envelhecer . . .
Ó caro ruído embalador,
Terno como a canção das amas!
Canta as baladas que mais amas,
Para embalar a minha dor!
A chuva cai. A chuva aumenta.
Cai, benfazeja, a bom cair!
Contenta as árvores! Contenta
As sementes que vão abrir!
Eu te bendigo, água que inundas!
Ó água amiga das raízes,
Que na mudez das terras fundas
Às vezes são tão infelizes!
E eu te amo! Quer quando fustigas
Ao sopro mau dos vendavais
As grandes árvores antigas,
Quer quando mansamente cais.


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Eventos interessantes no RIO!

. Você gostaria de viajar ao Egito Antigo sem sair do Rio?
Então, visite o Forte de Copacabana de 17 a 30 de novembro de 2008 .
"Egito: uma viagem no tempo" é o evento que o Forte Copacabana, o Consulado da República Árabe do Egito e o Grupo Hórus Alado vão oferecer ao público nesse período para homenagear a terra dos faraós.
Exposições de papiros, réplicas e quadros aguardam os passageiros dessa viagem milenar. Todos poderão mergulhar nesse magnífico universo através de palestras e atividades educativas, tais como apresentações de contos e lendas do Egito Antigo, que serão realizadas pelos grupos da Associação Viva e Deixe Viver e Karingana ua Karingana. Um incrível túnel do tempo em que todos vão se divertir e aprender com os sábios e escribas dessa majestosa civilização. A idéia principal desse evento é aproveitar a sabedoria do Antigo Egito para resgatar valores como solidariedade e respeito ao próximo.
. Centenária CIDADE MARAVILHOSA e o nosso RIO continua lindo!
Promoção: Instituto de Geografia - UERJ
Evento consiste em um Seminário Científico-Cultural, que comemora os cem anos do título conferido pelo escritor Coelho Neto, no dia 29 de novembro de 1908, no jornal "A Notícia".
A programação inclui mesas redondas com palestrantes cientistas, pesquisadores, críticos, professores, atletas, personalidades do cenário artistico, cultural e religioso, que contribuem na valorização da Cidade Maravilhosa de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Dias: diariamente do dia 24/11/ 2008 a 29/11/2008
Local: - UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro - Auditórios 11 e 13
Rua São Francisco Xavier, 524 - Campus Maracanã - Maracanã
Informações e horários: Fone: (21) 2587-7442

domingo, 16 de novembro de 2008

30 anos sem Candeia

“O tempo que o samba viver
O sonho não vai se acabar
E ninguém vai esquecer, Candeia”.
Luiz Carlos da Vila

Compositor portelense , líder comunitário, personalidade forte. Este foi Antônio Candeia Filho, ou simplesmente Candeia, freqüentador de rodas de samba em Oswaldo Cruz desde os seis anos, onde aprendeu cedo a tocar violão e cavaquinho.
Policial e sambista, em 1953 fez seu primeiro enredo, Seis Datas Magnas, com Altair Prego. Com ele a Portela teve nota máxima em todos os quesitos do desfile : 400 pontos.
Depois de uma briga de trânsito ficou paralítico, o que o modificou e fez repensar a vida , influenciando, inclusive, suas composições.
Como grande defensor da cultura afro-brasileira , fundou a Escola de Samba Quilombo, que definia como "Escola de Samba é povo na sua manifestação mais autêntica! Quando o samba se submete a influências externas, a escola de samba deixa de representar a cultura de nosso povo."
Para saber mais, vale ler o livro Candeia, Luz da Inspiração, de João Baptista Vargens. Uma biografia que traz ainda um pouco da vida do subúrbio do Rio, na transição da primeira metade para a segunda metade do século XX.

Clique abaixo e curta o samba enredo campeão da Portela, Seis Datas Magnas

sábado, 15 de novembro de 2008

Almirante

foto : reprodução site Collectors
Pouco se falou do seu centenário de nascimento, em 19 de fevereiro.
Como o blog ainda não existia nessa época, fazemos, hoje, nossa homenagem.

Almirante - Henrique Foréis Domingues - carioca do Engenho Novo , ganhou esse apelido por ter servido na Marinha. Na música inicialmente foi cantor e pandeirista em um grupo chamado Flor do Tempo, que mais tarde, com a entrada de Noel Rosa, passaria a se chamar Bando dos Tangarás, que lançou o primeiro disco em 1929. Neste estava o samba de sua autoria Na Pavuna, em parceiria com Homero Dornellas, que foi a música preferida do público, no Carnaval de 30 . Este samba foi o pioneiro no uso de percussão, em estúdio de gravação, derrubando um tabu, existente na época, de que o som de surdos e tamborins "sujava" as gravações.
O Bando dos Tangarás se desfez, mas Almirante continuou como cantor, notabilizando-se com sambas e músicas de carnaval, como O Orvalho Vem Caindo, Yes, Nós Temos Bananas e Touradas em Madri.
Seu programa de rádio Curiosidades Musicais, em 1938, foi o primeiro no Brasil a usar técnica de montagem. A partir da década de 40 Almirante abandonou a carreira de cantor e passou a se dedicar exclusivamente à atividade de radialista. Em 18 anos, comandou 20 programas de rádio e se interessou pela preservação da história da música popular brasileira, tornando-se um dos primeiros e mais importantes pesquisadores nessa área. Em 1965 doou seu acervo para o Museu da Imagem e do Som ,do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Dick Farney, outro aniversariante de novembro!

foto - reprodução site uspfm
Do dia 14, ele deixou para trás o nome de Farnésio Dutra e Silva e se ligou ao charmoso pseudônimo.

De crooner da orquestra de Carlos Machado, no Cassino da Urca, à gravação de mais de 70 discos, a partir de 1944; do grande sucesso "Copacabana" , de João de Barro e Alberto Ribeiro, em 1946 à interpretação ímpar de "Tereza da Praia", de Tom Jobim e BillyBlanco, em dupla com Lúcio Alves, Dick Farney dedilhou sua trajetória musical com charmosa voz, elegância e bom gosto musical.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A figueira da Tijuca


reprodução - foto site INEPAC/RJ


A figueira existente na rua Mariz e Barros é árvore secular e foi a primeira árvore tombada , em 24/10/1968, pelo DECRETO “E” 2.433. Pertence ao gênero Urostigma, popularmente conhecida como figueira-brava ou mata-pau. Tem "silhueta umbeliforme, a copa esgalhada e frondosa, o tronco curto, vigoroso, canelado e as raízes robustas que se entrelaçam". Essas figueiras já foram comparadas a estruturas arquitetônicas vivas.


A figueira em frente ao SENAI, da Rua Mariz e Barros nº 678, é um monumento vegetal, "cenicamente implantado em relação à rua", e está incorporado à história do bairro da Tijuca.





quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Quem é quem nas ruas do Rio




É preciso fazer um quem é quem nas ruas do Rio.


Começamos pela rua Francisco Otaviano, no final de Copacabana, no posto 6. É a última rua transversal à Avenida Atlântica e se liga ao bairro de Ipanema, saindo na Avenida Vieira Souto.

Francisco Otaviano de Almeida Rosa, advogado, jornalista, político, diplomata e poeta, nasceu no Rio de Janeiro em 26 de junho de 1825, e aqui faleceu em 28 de junho de 1884. 

É o patrono da Cadeira n. 13, da Academia Brasileira de Letras, por escolha do fundador Visconde de Taunay.

Como jornalista, empenhou-se com entusiasmo nas campanhas do Partido Liberal e tomou parte preponderante na elaboração da Lei do Ventre Livre, em 1871 .
Poeta desde menino, não se dedicou suficientemente à literatura. Ele mesmo exprimiu com freqüência a tristeza de haver sido arrebatado à poesia pela política, por ele chamada de "Messalina impura", num epíteto famoso.

Ficou para sempre inscrito entre os nossos poetas da fase romântica. 
Abaixo a linda Ilusões de Vida.



"Quem passou pela vida em branca nuvem

E em plácido repouso adormeceu;

Quem não sentiu o frio da desgraça,

Quem passou pela vida e não sofreu,

Foi espectro de homem - não foi homem,

Só passou pela vida - não viveu."



terça-feira, 11 de novembro de 2008

Ari Barroso, outro aniversariante de novembro...


... 7 de novembro de 1903.





Em sua homenagem, Aquarela do Brasil
numa animação maravilhosa de Walt Disney,
com o personagem Zé Carioca.

Oito minutos de puro show!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O aniversariante de novembro, do dia 12.




O grande Paulinho da Viola.


"A música de Paulinho da Viola
representa um universo particular
dentro da cultura brasileira.
Experimentá-la é reconhecer
que a identidade cultural brasileira
não é única, há sempre algo mais."


Clique aqui , veja e ouça
a linda "14 anos", uma pequena crônica.

domingo, 9 de novembro de 2008

Domingo, dia de pernas de fora_3


Flagrante de como eram os maiôs para o banho de mar, no início do século XX. Detalhe da touquinha na cabeça!

sábado, 8 de novembro de 2008

Sábado, dia de saias curtas!_3

Aliás, nada curtas.
Mas é interessante mostrar o comprimento das saias, há exatos 100 anos.

A foto mostra três elegantes senhoras na Exposição Nacional de 1908, feita para comemorar os 100 anos da abertura dos portos às nações amigas.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Cecília Meireles

Carioca da Rua da Estrela - que mereceu uma poesia sua - desde cedo mostrou seu talento , e Olavo Bilac, que tinha bons olhos, como Inspetor Escolar do Rio de Janeiro, lhe deu uma medalha de ouro por ter feito todo o curso primário — concluído em 1910, na Escola Estácio de Sá - com "distinção e louvor". Pintura a aquarela , que fiz no centenário de Cecília, em 2001
Nesse dia 7 de novembro, data do seu aniversário,escolhi a prosa de Cecília, num trecho interessante de " Depois do Carnaval"

" ...Neste país tão avançado e liberal — segundo dizem — há milhares de corações imperiais, milhares de sonhos profundamente comprimidos mas que explodem, no Carnaval, com suas anquinhas e casacas, cartolas e coroas, mantos roçagantes (espanejemos o adjetivo), cetros, luvas e outros acessórios.Aliás, em matéria de reinados, vamos do Rei do Chumbo ao da Voz, passando pelo dos Cabritos e dos Parafusos: como se pode ver no catálogo telefônico. Temos impérios vários, príncipes, imperatrizes, princesas, em etiquetas de roupa e em rótulos de bebidas. É o nosso sonho de grandeza, a nossa compensação, a valorização que damos aos nossos próprios méritos...Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...?
"Ved de quán poco valorSon las cosas tras que andamos Y corremos..." dizia Jorge Manrique. E no século XV!
E falando de coisas de verdade!
Mas os homens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval..."

(extraído do livro "Quatro Vozes")

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vamos eleger o Pão de Açúcar!

Ele pode ser uma das 7 maravilhas da natureza.
Agora chegou a vez das belezas naturais. E nesse quesito, do Rio ninguém ganha.
Então, vamos votar e eleger o Pão de Açúcar, como fizemos com o Corcovado. A votação está quase se encerrando e está meio devagar.

VAMOS NOS MOBILIZAR!
PASSO A PASSO DA VOTAÇÂO:
1- Iremos redirecioná-lo para o site oficial onde já estará marcada a opção MONTANHA DO PÃO DE AÇÚCAR.
2- Você deverá preencher seu e-mail e escolher, por ordem de preferência, os outros 6 indicados como Os candidatos são classificados em continentes e regiões. Primeiro, selecione a região e, em seguida, clique em um candidato no menu suspenso. Não é permitida a repetição de um dos indicados.

3- Preencha os dados cadastrais solicitados ( nome, idade, país, e-mail)

4- Enviarão para seu email cadastrado a confirmação de voto. Basta clicar no link no anexo da mensagem.

A votação popular nesta primeira fase termina em 31.12.08 e elegerá 77(setenta e sete) "Maravilhas da Natureza". A New7Wonders, fundação que promove o concurso irá selecionar dentre estes 77, os 21 finalistas que irão concorrer na 2a fase.
A segunda fase se estende durante o ano de 2009 e elege as 7 "Maravilhas da Natureza", a serem divulgadas em janeiro de 2010.

Agora clique AQUI e comece a votar!

VAMOS LÁ , VAMOS GANHAR!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

5 de Novembro - Dia Nacional da Cultura

E falando em cultura carioca, lembra-se da Praça Tiradentes, de muitas histórias.
Uma delas é sobre o Dancing Eldorado.
prédio do ex-Dancing Eldorado, atual Centro Cultural Carioca.



"O sobrado da Rua do Teatro e suas varandas com vista para o Real Gabinete Português de Leitura têm muita história para contar. Funcionou na casa, entre as décadas de 30 e 60, o famoso Dancing Eldorado, frequentado por artistas como Ciro Monteiro, Raul de Barros, Mario Lago e Elizeth Cardoso, ainda dançarina, antes de se transferir para o Dancing Avenida.
E como o significado de Eldorado é terra de sonho e alegria, o Centro Cultural Carioca segue sua vocação, resgatando a vida cultural da área onde nasceram os famosos musicais do Teatro de Revista assinados por Walter Pinto e Carlos Machado.
Mas a história do prédio de arquitetura eclética do início do século XX não pára por aí. Foi no salão do Eldorado que o cantor Orlando Silva , então no auge de sua carreira, ouviu Carinhoso pela primeira vez, interpretada pelo próprio autor, Pixinguinha. Enlouquecido pela música, Orlando convidou João de Barros, o Braguinha, para fazer a letra. A gravação aconteceu em 1937 e assim nasceu um dos clássicos da musica brasileira."



( reprodução - site Lá na Lapa)

Em tempo: Hoje está sendo enviado, por e-mail, o informe cultural RIO QUE MORA NO MAR, edição de novembro. Quem ainda não recebe, pode se cadastrar pelo e-mail rioquemoranomar@oi.com.br para passar a receber mensalmente.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

O design do RIO!

Amanhã, dia 5 de novembro é o DIA DO DESIGN GRÁFICO.

E nada mais gráfico que essa cidade com seu design de montanhas e curvas, enseadas e ondas, inpiradora de marcas e logotipos diversos.
O pequeno mix, abaixo, mostra o belo design do morro do Pão de Açúcar, recriado por diversos designers, aplicado em marca de supermercado, ônibus, bolsa, logotipo de novela, camiseta, e em todos os postos de salvamento da orla carioca.



segunda-feira, 3 de novembro de 2008

O grande Cyro Monteiro!

Personalíssimo na maneira de cantar e a caixinha de fósforo, como sua companheira inseparável, Cyro Monteiro interpretou o primeiro sucesso de Lupicínio, em 1938, Se acaso você chegasse, e , também, foi o primeiro grande intérprete da obra de Nelson Cavaquinho.
“Ele representa uma das épocas mais criativas da música popular brasileira. Ele é também o melhor dos homens; ele é um grande abraço em toda a humanidade.” Era assim que o poeta Vinicius de Moraes definia o amigo Cyro Monteiro.
Em 1956 participou como ator da peça “Orfeu da Conceição” e na década de 60, ao lado de Elizeth Cardoso, brilhou no programa Bossaudade, da Tv Record.
O mais rubro-negro dos cantores deixou o Rio , e o Brasil claro, órfãos de suas interpretações há 35 anos.

Clique
aqui e curta!

domingo, 2 de novembro de 2008

Domingo, dia de pernas de fora_2

Banhistas na Praia de Copacabana no ano de 1958.
Detalhe para o maiô de pano, de perninha e bufante,
a esteira na areia e o senhor, debaixo da barraca de calça e camisa de manga comprida.
(Arquivo/O Globo)

sábado, 1 de novembro de 2008

Sábado, dia de saias curtas!_2

No calçadão de Copacabana, as saias curtas da década de 40
e a elegância das plataformas, dos cabelos com enchimento
e dos turbantes.