segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

 



Para os amigos do blog
Pra essa cidade de vida
Pra essa cidade de garra
Pra esse RIO
que mora no coração da gente
esse RIO QUE MORA NO MAR...


FELIZ NATAL!
FELIZ ANO NOVO!


sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

110 anos do poeta da Vila

 




Clique AQUI e saboreie!

segunda-feira, 30 de novembro de 2020

 


sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Ontem como hoje...racismo no futebol

 


Na edição do dia 28 de novembro de 1960, 
há 60 anos,

na seção de Esportes,
uma charge maravilhosa de Otelo.



De 1953 a 1986 o jornalista e cartunista Otélo Caçador manteve nas páginas do GLOBO a coluna Penalty, com divertidos comentários sobre o futebol, principalmente o Campeonato Carioca e a seleção brasileira. 



terça-feira, 24 de novembro de 2020

Crônica Carioca de Todos os Tempos... Carlinhos Oliveira


Uma saborosa crônica escrita em 1960,
há 60 anos,
pelo saudoso jornalista José Carlos Oliveira, 
um dos intelectuais mais populares
 e polêmicos do Rio de Janeiro.


Boêmio convicto, eloquente e dono de uma percepção fora do comum, 
Carlinhos Oliveira - como era mais conhecido  frequentou 
os bares e restaurantes em que a inteligência carioca se encontrava. 

Durante quase 30 anos, viu nesses bares, através da reação das pessoas, 
as mudanças pelas quais o Brasil passava. Foi no ambiente dos bares, à noite, 
que encontrou a inspiração que o transformou num dos cronistas mais lidos do país. 



sexta-feira, 20 de novembro de 2020

CURIOSIDADES CARIOCAS: FAKENEWS...ONTEM COMO HOJE

 

HÁ 60 ANOS,
em novembro de 1960, 
falsas notícias veiculadas pela imprensa,
visando desestabilizar o presidente.



Ibrahim Sued, jornalista perspicaz, desmascarou!



sexta-feira, 13 de novembro de 2020

Crônicas cariocas de Todos os Tempos... dia da votação, Machado de Assis

 

Crônica publicada por Machado de Assis 
na Gazeta de Notícias,
do Rio, em 4 de março de 1894,
sobre o dia da votação



" Quando eu cheguei à seção onde tinha de votar, achei três mesários e cinco eleitores. Os eleitores falavam do tempo. Contavam os maiores verões que temos tido; um deles opinava que o verão, em si mesmo não era mau, mas que as febres é que o tornavam detestável. A quanto não ia a amarela? Chegaram mais três eleitores, depois um, depois sete, que, pelo ar, pareciam da mesma casa. Os minutos iam com aquele vagar do costume quando a gente está com pressa. Mais três eleitores. Nove horas e meia. Os conhecidos faziam roda. Uns falavam mal dos gelados, outros tratavam do câmbio. Um velho, ainda maduro, aventou uma boceta de rapé. Foi uma alegria universal. Com que, ainda tomava rapé? No meu tempo, disse o velho sorrindo, era o melhor laço de sociabilidade; agora todos fumam, e o charuto é egoísta.

Nove e três quartos. Trinta e cinco eleitores. Alguns almoçados. Os almoçados interpretavam o regulamento eleitoral diferentemente dos que o não eram. Daí algumas conversações particulares à meia voz, dizendo uns que a chamada devia começar às dez horas em ponto, outros que antes.

— Meus senhores, vai começar a chamada — disse o presidente da mesa.

Eram dez horas menos um minuto. Havia quarenta e sete eleitores. Abriram-se as urnas, que foram mostradas aos eleitores, a fim de que eles vissem que não havia nada dentro. Os cinco mesários já estavam sentados, com os livros, papéis e penas. O presidente fez esta advertência:

— Previno aos senhores eleitores que as cédulas que contiverem nomes riscados e substituídos não serão apuradas; é disposição da lei nova.

Quis protestar contra a lei nova. Pareceu-me (e ainda me parece) opressiva da liberdade eleitoral. Pois eu escolho um nome, para presidente da República, suponhamos; ou senador, ou deputado que seja; em caminho, ao descer do bonde, acho que o nome não é tão bom como o outro, e não posso entrar numa loja, abrir a cédula e trocar o voto? Não posso também ceder a um amigo que me diga que a nossa amizade crescerá se eu preferir o Bernardo ao Bernardino? Que é então liberdade? É o verso do poeta: “e o que escrevo uma vez nunca mais borro”? Pelo amor de Deus! Tal liberdade é puro despotismo, e o mais absurdo dos despotismos, porque faz de mim mesmo o déspota. Obriga-me a não votar, ou a votar às dez e meia em pessoa que, pouco depois das dez, já me parecia insuficiente. Não é que eu tivesse de alterar as minhas cédulas; mas defendo um princípio.

Tinha começado a chamada e prosseguia lentamente para não dar lugar a reclamações. Nove décimos dos eleitores não respondiam por isto ou por aquilo.

— Antônio José Pereira — chamava o mesário.

— Está na Europa — dizia um eleitor, explicando o silêncio.

— Pôncio Pilatos!

— Morreu, senhor; está no Credo.

Um eleitor, brasileiro naturalizado, francês de nascimento, disse-me ao ouvido:

— Por que não se põe aqui a lei francesa? Na França, para cada eleição há diplomas novos com o dia da eleição marcado, de maneira que só serve para esse. Se fizéssemos isto, não chamaríamos o senhor Pereira, que desde 1889 vive em Paris, 28 bis, rua Breda, nem o procurador da Judeia, pela razão de que eles não teriam vindo tirar o diploma, oito dias antes. Compreendeis?

— Compreendi; mas há também abstenções.

— Não haveria abstenção de votos. Os abstencionistas não teriam diplomas.

A chamada ia coxeando. Cada nome, como de regra, era repetido, com certo intervalo, e eu estava três quarteirões adiante. Queixei-me disto ao ex-francês, que me disse:

— Mas, senhor, também este método de chamar pelos nomes é desusado.

— Como é então? Chama-se pelas cores? Pelas alturas? Pelos números das casas?

— Não, senhor; abre-se o escrutínio por certo número de horas; os eleitores vão chegando, votando e saindo.

— Sério?

— Sério.

— Não creio que nos Estados Unidos da América...

Outro eleitor, brasileiro naturalizado, norte-americano de nascimento, acudiu logo que lá era a mesma coisa.

— A mesma coisa, senhor. Não se esqueça que o time is money é invenção nossa. Não seríamos nós que iríamos perder uma infinidade de tempo a ouvir nomes. O eleitor entra, vota, retira-se e vai comprar uma casa, ou vendê-la. Às vezes mais, vai casar-se.

— Sem querer saber do resultado da eleição?

— Perdão, o resultado há de ser-lhe dito em altos brados na rua, ou em grandes cartazes levados por homens pagos para isso. Já tem acontecido a um noivo estar dizendo à noiva que a ama, que a adora, e ser interrompido por um pregoeiro que anuncia a eleição do presidente da República. O noivo, que viveu dois meses em meetings, bradando contra os republicanos, se é democrata, ou contra os democratas, se é republicano, solta um hurrah cordial, e repete que a ama, que a adora...

— Padre Diogo Antônio Feijó! — prosseguia o mesário.

Pausa.

— Padre Diogo Antônio Feijó!

Pausa.

Eu gemia em silêncio. Consultei o relógio; faltavam sete minutos para as onze, e ainda não começara o meu quarteirão. Quis espairecer, levantei-me, fui até a porta, onde achei dois eleitores, fumando e falando de moças bonitas. Conhecia-os; eram do meu quarteirão. Um era o farmacêutico Xisto, outro um jovem médico, formado há um ano, o doutor Zózimo. “Feliz idade!”, pensei comigo; as moças fazem passar o tempo; e daí talvez já tenham almoçado...

Enfim, começou o meu quarteirão; respirei, mas respirei cedo, porque a lista era quase toda composta de abstencionistas, e os nomes dos ausentes ou mortos gastam mais tempo, pela necessidade de esperar que os donos apareçam. Outra demora: cinco eleitores fizeram a toilette das cédulas à boca da urna, quero dizer que ali mesmo é que as fecharam, passando a cola pela língua, alisando o papel com vagar, com amor, quase que por pirraça. Para quem guarda Deus as paralisias repentinas? As congestões cerebrais? As simples cólicas? Não me pareciam homens que pusessem os princípios acima de uma pontada aguda. Mas Deus é grande! Chegou a minha vez. Votei e corri a almoçar. Relevem a vulgaridade da ação. Tartufo, neste ponto, emendaria o seu próprio autor:

“Ah ! Pour être électeur, je n’en suis pas moins homme 

(Ah! Um eleitor, mas nem por isso menos homem).”


Fonte: Agência Senado

 

domingo, 8 de novembro de 2020

Antigo Palace Hotel, da Av Rio Branco

 

O Palace Hotel, de 1908, 
se encontrava onde fica atualmente
 o
 edifício Marquês de Herval,
na Av. Rio Branco, 185. 





A propriedade pertencia à família Guinle e encarregou-se do projeto, construído em 1908,  Joseph Gire.

O arquiteto francês Joseph Gire veio para o Rio a convite da família Guinle e trabalhou intensamente na cidade até sua morte, em 1933. Aqui desembarcando em 1916, com mulher e filha, no auge da Belle Époque tropical, ele imprimiu em suas obras o espírito de um tempo marcado pela exaltação do progresso e pelo acelerado desenvolvimento tecnológico, que, por sua vez, ao facilitar o trânsito e a comunicação com o mundo dito civilizado, levou à sofisticação dos gostos e costumes das famílias abastadas locais. Gire contribuiu decisivamente para estabelecer padrões de elegância e conforto inexistentes no Rio de Janeiro e no Brasil de sua época. Foi quando teve início, também, o processo de verticalização da cidade. 
Outro traço distintivo de Gire foi contribuir para fazer a cidade se voltar para o mar, dando impulso à cultura praiana dos cariocas.



Abaixo, fotos do interior do antigo Palace Hotel.




O Palace Hotel foi demolido na década de 1950 e em novembro de 1950 - há 70 anos -houve o leilão dos seus móveis e objetos.


recorte de jornal O GLOBO, 
do dia 6 de novembro de 1950, anunciando o leilão



quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Crônicas cariocas de todos os tempos... Considerações de Henrique Pongetti


Crônica publicada em 
5 de novembro de 1960.
Há 60 anos!

Maravilhosa e super atual!




sexta-feira, 30 de outubro de 2020

O interessante projeto de arborização de Ipanema


O Bairro de Ipanema,  
apresenta um interessante 
projeto de arborização. 


Cada rua longitudinal, paralela à praia, foi arborizada com uma espécie de árvore, gerando um dossel específico, conformador de identidades visuais e espaciais diferenciadas.




Assim cada rua se caracterizava por uma imagem completamente diferente da outra, colaborando para o sentido de referência e orientação para as pessoas. As espécies são bastante distintas tanto no formato da copa, no tipo de tronco, nas folhas e na floração.

As ruas perpendiculares à praia, diferentemente daquelas longitudinais, foram todas arborizadas com a mesma espécie: a popular amendoeira. Essas ruas canalizam o vento do mar e as amendoeiras são extremamente resistentes à esta condição. As duas grandes praças existentes tiveram todo o seu perímetro marcado por espécies também diferenciadas, conformando características próprias. Trata-se de um projeto com um forte sentido de identidade, que infelizmente foi sendo desfigurado ao longo dos anos pelo plantio de outras espécies que reduziram o seu impacto visual.

Das sete espécies utilizadas, apenas duas são nativas: os oitis, espécie da Mata Atlântica, das mais resistentes e que por isso configuram a rua mais íntegra quanto ao aspecto da arborização (Rua Nascimento Silva); e a monguba, espécie amazônica, utilizada na Rua Visconde de Pirajá. Na época, contudo não existia a atual visão de ecologia que utiliza preferencialmente árvores nativas.

A marcação das espécies sobre o mapa original do loteamento do bairro mostra a caracterização do projeto. Cabe ressaltar que duas ruas longitudinais, abertas posteriormente e por isso não representadas no mapa da ilustração (Rua Redentor e Rua Barão de Jaguaripe), não obedeceram à concepção original do projeto de arborização, utilizando as amendoeiras apesar de serem ruas longitudinais.


Fonte: Sá & Almeida Paisagismo

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Dia Nacional do Livro e a Biblioteca Nacional



Em 29 de outubro, 
comemora-se o 
DIA NACIONAL DO LIVRO. 


A escolha da data deu-se em homenagem ao dia em que também foi fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, localizada no Rio de Janeiro, quando a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para a colônia, em 1810.

BIBLIOTECA NACIONAL, 210 ANOS! Av. Rio Branco, 219 - Centro, Rio de Janeiro.





A Biblioteca Nacional (BN) do Brasil A Biblioteca foi adquirida pelo Brasil em 29 de agosto de 1825, por meio de uma compra no valor de 800 contos de réis, regulamentada pela Convenção Adicional ao Tratado de Paz e Amizade, celebrado entre Brasil e Portugal.

É a maior da América Latina e considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo.

A BN é o órgão responsável pela realização da política governamental de captação, guarda, preservação e difusão da produção intelectual no país. Ela possui cerca de 10 milhões de obras e continua crescendo cada vez mais. Para garantir a manutenção, a BN reúne laboratórios de conservação de papel, oficina de encadernação, centro de microfilmagem, fotografia e digitalização.


sexta-feira, 23 de outubro de 2020

CENTENÁRIO DE LYGIA CLARK - 23 DE OUTUBRO DE 2020

 

Lygia Clark, 
pseudônimo de Lygia Pimentel Lins 
se auto-intitulava 
"não artista".




Mineira, foi NOSSA VIZINHA ILUSTRE aqui pelo Rio. Lygia Clark. Iniciou seus estudos artísticos em 1947,sob a orientação de Roberto Burle Marx. 

Também por aqui, no apartamento em Copacabana de Lygia Clark – Rua Prado Júnior, 16, na esquina com a avenida Atlântica - que, de certo modo, nasceu a arte neoconcreta, em começos de 1959. Mas a arte de Lygia saiu de seu suporte tradicional. 






Procurou novos vôos. Deixou de lado a matéria dura (a madeira), passa pelo metal flexível dos “Bichos” 


e chega à borracha na “Obra Mole, 1964”





Para ela a psicanálise foi uma constante referência. Acreditava que arte e terapia psicológica andavam de mãos dadas. aos poucos inicia uma nova fase com fins terapêuticos, com uma abordagem individual para cada pessoa. Em 1981, Lygia diminui paulatinamente o ritmo de suas atividades.


Em 25 abril de 1988, Lygia Clark faleceu de ataque cardíaco. Ela não se casou. Teve três filhos com Aluísio Clark Ribeiro: Álvaro, Eduardo e Elisabeth.







Curiosidades:

Em agosto de 2013, sua obra, a Superfície Modulada nº 4, foi arrematada num leilão na Bolsa de Arte de São Paulo por R$ 5,3 milhões, batendo o recorde e tornando-se até aquele momento, a obra mais valiosa de um brasileiro vendida num leilão.

É uma tela de 1957 em composição de tinta industrial sobre madeira.

A obra já foi apresentada na Bienal de Veneza no ano de 1968 e fez parte do acervo de Luiz Buarque de Hollanda.




Em 23 de outubro de 2015, em seu 95º aniversário de nascimento, Lygia foi homenageada pelo Google através de um Doodle.



quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Antigo Hotel Paysandú

 Por conta da venda 
do antigo Paysandú Hotel, 
no Flamengo, vale  relembrar 
curiosidades sobre o histórico hotel.




 Paysandú Hotel, localizado na rua de mesmo nome no bairro do Flamengo na Zona Sul do Rio foi vendido e dará lugar a um edifício residencial de com apartamentos de 31 a 52 metros quadrados. 

A construtora Pimo Empreendimentos Imobiliários foi a responsável pela compra do prédio. .

Conhecido por ser um tesouro da Art Decó, incluindo seu hall que pouco se modificou desde os anos 50, com móveis da época, com tons pastéis, ali circularam políticos da época que a cidade era capital, artistas do rádio e craques do futebol.

O bom da história é que não será demolido, já que é tombado. Será um novo empreendimento, batizado de Paissandu 23, que terá um novo desenho, mais moderno, com 50 apartamentos de 31, 34 e 42m², Doubles Suítes de 46m² e Dois Quartos de 52m², no lugar de cerca dos 80 quartos antigos. Além disso, contará com uma área de Lazer no rooftop com piscina, lavanderia, vending machines e espaço co-working. Segundo a Pimo, a clássica fachada Art Déco do lugar será preservada.

O Paysandú Hotel guarda uma importância histórica também para o futebol: foi por lá que se hospedou a seleção uruguaia, campeã da Copa do Mundo de 1950, e em 18 de novembro de 1969, Pelé se concentrou, com o time do Santos, para o jogo contra o Vasco em que marcaria seu milésimo gol.

A venda do antigo hotel põe um ponto final na trajetória de impasses e destruição. O imóvel, que pertencia a vários espólios, alguns de pessoas falecidas há décadas, foi objeto de uma briga judicial entre os herdeiros. Tinha sido alugado pelos herdeiros dos vários espólios proprietários a uma empresa de hotelaria que começou uma reforma e não terminou, e deixou o prédio totalmente depredado por dentro: quartos demolidos, elevadores desativados, água caindo dentro do prédio, portaria destruída.

No livro " O Jogo Bruto das Copas do Mundo",  de Teixeira Heizer, há uma citação do hotel que bem dá sua dimensão histórica.




O Paysandú Hotel foi colocado a venda inicialmente por R$ 14 milhões, há cerca de um ano. Mas o preço despencou para R$ 8 milhões e aí foi batido o martelo.

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Uma guerra por causa das placas de rua, há 25 anos em 1995.

 

A homenagem que o prefeito César Maia quis prestar ao maestro Antonio Carlos Jobim, após sua morte, batizando ruas de Ipanema com seu nome, causou verdadeira "guerra". Prós e contras, razões e a falta delas pontuaram debates acalorados e ações na justiça.

Primeiro foi a mudança de nome da avenida Vieira Souto para o nome do maestro. O desembargador Manoel Carpena de Amorim, do 1º Grupo de Câmaras Cíveis, atendeu a liminar impetrada pelos advogados da família do engenheiro Vieira Souto e destrocou o nome. As placas com o nome de Vieira Souto foram recolocadas.

A família do engenheiro Luiz Vieira Souto e os moradores do bairro protestaram. 

Depois, de frustrada essa mudança, a tentativa veio na mudança com o nome da Rua Visconde de Pirajá. Inclusive trocando o status de rua para avenida. Outra briga. Trineto do visconde de Pirajá, Cristóvão Dias de Ávila Pires Jr., disse que a mudança "é um atentado à história e às tradições".

O militar Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, visconde de Pirajá, comandou as tropas brasileiras contra movimentos separatistas após a independência do Brasil, em 1822.A Câmara Municipal aprovou um projeto de lei invalidando a mudança e o prefeito voltou atrás.

Qual era a ideia? 
Criar uma 
"esquina Tom Jobim com Vinicius de Moraes"  


Foi na antiga Rua Montenegro onde situava-se o Bar do Veloso, hoje Garota de Ipanema, muito frequentado por Tom e Vinicius e onde nasceu a inspiração para compor a canção "Garota de Ipanema".

Conclusão... ficou tudo como dantes, no quartel de Abrantes

Acompanhe o imbroglio nos recortes de jornal abaixo.






quinta-feira, 8 de outubro de 2020

O poste do Arpoador que há 30 anos, em1990, causou polêmica

 








terça-feira, 6 de outubro de 2020

Em 1960... a nova cara da orla Ipanema-Leblon

 Em outubro de 1960, há 60 anos,
surgiram os novos jardins da orla.


Recortes de jornal da época nos falam sobre isso.






quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Recordações cariocas

 Que tal ouvir alguns jingles e vinhetas
que fizeram história?

terça-feira, 22 de setembro de 2020

PRIMAVERA NO RIO...


 O grande Braguinha, 
bem falou nos seus versos 
sobre a primavera no Rio.

E surgiram várias regravações dessa linda marcha, em diferentes épocas.


. A gravação pioneira, de 1934, de Carmem Miranda.



. A gravação da cantora Marlene e também da cantora Emilinha Borba




. A atriz Eliana canta no filme da Atlântida, Sinfonia Carioca em 1955



. Dalva de Oliveira também gravou a canção



. E também a cantora Miúcha








sexta-feira, 18 de setembro de 2020

O ESPELHO: revista carioca e semanal do século XIX

 

O Espelho 
é um exemplo de periódico que, 
apesar de não ter circulado 
por mais de seis meses, 
marcou a sua época. 

capa da edição n° 1


Foi editado sob a responsabilidade de F. Eleuterio de Souza, no Rio de Janeiro, sempre aos domingos, a partir de 4 de setembro de 1859, pela Typographia de F. de Paula Brito. 

Seu último exemplar, o de número 19, foi impresso pela Typ. Commercial de Regadas, a 8 de janeiro de 1860. Nele pode ser encontrado um panorama da vida cultural do Segundo Reinado, em parte graças a sua equipe de colaboradores, entre os quais Machado de Assis (1839-1908), Moreira de Azevedo, Silva Rabello, Macedo Junior (José Joaquim Candido de Macedo Junior), Justiniano José da Rocha e, eventualmente, Casimiro de Abreu (1839-1860)..

É na Divisão de Obras Raras da Biblioteca Nacional, que se encontram os originais desta coleção. 

O seu primeiro editorial, entitulado “Prospecto”, faz uma reflexão, sobre a imprensa, esta “grande seita fundada por Guthemberg”. Um subtítulo extenso e abrangente quer mostrar que a revista tem finalidade.


“Variada, mas de uma variedade que deleite e instrua, que moralize e sirva de recreio quer nos salões do rico, como no tugurio do pobre. Para este fim temos em vista a publicação dos romances originaes ou traduzidos, que nos parecem mais dignos de ser publicados, artigos sobre litteratura, industria e artes, poesias, e tudo quanto possa interessar ao nosso publico e especialmente ao bello sexo. Tambem publicaremos o que de novo apparecer sobre modas e opportunamente daremos os mais modernos figurinos, que de Paris mandaremos vir, e bem assim retratos e gravuras.”


É no segundo número do periódico que Machado de Assis (1839-1908) passa a ter sua primeira coluna fixa, a “Revista de theatros”, onde apresenta críticas teatrais com a assinatura de M.-as. Nas páginas d’O Espelho aparece um poema de sua autoria intitulado “A. D. Gabriella da Cunha”, uma atriz portuguesa. 

Na edição de n° 10, 
pesquisa recente encontra um texto, 
considerado inédito, de
 Machado de Assis, que fala sobre D. Pedro II

Apesar de não assinado, por que afirmar que o texto é de Machado de Assis?
São apontadas características marcantes do estilo da escrita, inclusive a ironia fina de Machado e também o fato  da localização do texto na edição. Sempre foi por ali que os textos de Machado foram publicados.

Vale ler e saborear!













O filme que batizou um jardim carioca



O filme que deu nome ao jardim 
que divide Leblon de Ipanema, 
JARDIM DE ALAH 
foi uma
produção de David O. Selznick 
e o primeiro filme de Marlene Dietrich 
em Technicolor, 1936.




Um filme sobre duas almas perdidas em busca do seu destino e do sentido para as suas vidas.
Tão simples, delicado e sentimental, que chega a ser encantador, auxiliado pelo fascínio criado pela paisagem. Marlene Dietrich e Charles Boyer mostram boa química e estão muito convincentes nos seus personagens, alinhavado por bela e exótica música, do grande Max Steiner.






Veja e curta!



quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Copacabana de outros tempos...














sábado, 5 de setembro de 2020

Arpoador de outros tempos...



Pra saborear...
















sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Em tempos de saúde...



"A ignorância é uma calamidade pública ..."

Essas palavras são do Dr. Miguel Couto, primeiro ministro da Saúde do Brasil. 


Terceiro ocupante da Cadeira 40, da Academia Brasileira de Letras,  Miguel Couto foi eleito em 9 de dezembro de 1916, na sucessão de Afonso Arinos.

Ainda antes da Revolução de outubro de 1930, proferira Miguel Couto, na Associação Brasileira de Educação, a 2 de julho de 1927, uma conferência em que apresentava um projeto sobre educação, largamente distribuído em todas as escolas normais e institutos profissionais da então Capital Federal. Era sugerida, nesse documento...

 ... a criação do Ministério da Educação, 
com “dois departamentos: o do ensino e o da higiene”.

QUANTA SABEDORIA!

REMEXENDO NO BAÚ... há dez anos...
Saiba outras curiosidades sobre esse carioca ilustre...clique AQUI.

sábado, 29 de agosto de 2020

Remexendo no baú carioca... o primeiro arranha-céu da orla


Antigo Edifício OK, 
atual Edifício Ribeiro Moreira.





Sua entrada, portaria e o art déco. 



Edifício Ribeiro Moreira de 1928... - Rio - Casas & Prédios ...   Portaria do Ribeiro Moreira. A porta do... - Rio - Casas & Prédios ...


Diário da Joaquina: ART DÉCO NO RIO DE JANEIRO

Saiba mais, (re)lendo a história.... AQUI