quarta-feira, 28 de março de 2018

Nessa Semana Santa...



... A Paixão de Cristo e o carioca Machado de Assis




Tema recorrente nos seus escritos, vale revisitar...AQUI

domingo, 25 de março de 2018

O Rio de Janeiro de 1918...há 100 anos


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A Praia Vermelha
A Praia do Flamengo

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A Região de Manguinhos, o Instituto Oswaldo Cruz




quinta-feira, 22 de março de 2018

Crônica Carioca de Todos os Tempos...sobre Antônio Maria



A crônica abaixo foi publicada
 em dezembro de 1974, 
na revista Manchete.

É de Paulo Mendes Campos que escreve sobre o amigo Antônio Maria, pernambucano nascido em março, que adotou o Rio de Janeiro como sua casa e pra ela fez a bela Valsa de Uma Cidade.





"Ninguém me ama… Ninguém me quer… Ninguém telefona… 
Não era nada disso. Era uma vez um menino gordo. Era uma vez um homem que transpirava. Transpirava inacreditável quantidade de líquido e de tudo o mais que existia dentro dele: lirismo, senso cômico, irrisão, ternura, raivas, saudade, gula, inteligência, sofreguidão. Antonio Maria era um moço que se esvaía, gastando o dia todo os elementos de sua personalidade, virtudes e defeitos. Versos famosos de Bocage (Meu ser evaporei na lida insana do tropel das paixões que me arrastavam) serviriam muito bem para seu epitáfio. 
Que ele mesmo se apresen­te: “Com vocês, por mais incrível que pareça, An­tonio Maria, brasileiro, can­sado, 43 anos, cardisplicente (isto é: homem que desdenha o próprio coração). Profissão: esperança.” 
Hoje teria 53 anos. Morreu como viveu, na rua, na noite, há 10 anos, na madrugada de 15 de outubro. 
Que ele mesmo conte: “Em março nascia Antonio, e, após o momento dramático em que lhe foi cortado o cordão umbi­lical, precisou adquirir oxigê­nio por seu próprio esforço (a respiração), e seu alimento pelo ato da lactação. Coitado! Como sabeis, a lactação não é simplesmente o prazeroso processo de sugar leite, e sim um período transitório entre a total dependência e a separa­ção entre o filho e a mãe. E que fazia Antônio? Agarrava-se amorosamente à sua con­fortável mater, vivendo, em desespero, os últimos dias do contato geral com o ser ma­terno”. 
Esta sede aflita jamais o dei­xou, mesmo depois que os médicos lhe prescreveram as medidas da parcimônia. Era um desmedido. 
Era um gordo, mas um gordo que tinha a inesperada agilidade dos elefantes, a mental e a física. Sempre disse com muito orgulho que só sa­bia fazer bem uma coisa: diri­gir automóvel. De fato dirigia magnificamente bem seu vasto Cadillac, com muita ca­dência e segurança. 
Uma vez, no antigo Vogue, em plena madrugada boêmia, foi um custo dissuadi-lo a desistir de disputar uma corrida do Rio a Petrópolis com Fer­nando Chateaubriand. Nin­guém segurava Antonio Maria, a não ser o senso humorístico, e foi para este setor que tive de apelar. 
O automóvel lhe dava uma mobilidade surpreendente, uma espécie de ubiquidade que todos aceitavam; nin­guém se espantava de vê-lo no Sacha’s e, poucas horas de­pois, de sabê-lo ainda pe­gando um fim de noite numa boate de São Paulo. 
Algumas vezes levou-me, em horas mais estapafúrdias, a um restaurante do início da subida de Petrópolis, onde eu poderia (ou deveria) comer um filé assim assim ou um frango assim ou assado. Não era então apenas a disponibi­lidade do motorista que se manifestava: era o guloso que se agarrava ao pretexto de le­var alguém para jantar a fim de não resistir, de dar uma provada e encomendar pela segunda vez um prato caprichado. 
Costumava chegar tarde na casa de Stella e Dori­val Caymmi e ir entrando sem mais aquela até a copa, abrir a geladeira, tomar um ou dois litros de água e devorar um prato glacial de feijão. Retor­nava à sala e suspirava com santa gratidão: “Que coisa di­vina!” 
Uma madrugada entrou na casa dos Autuori: Leônidas, o conhecido maestro; Sílvia dava aulas matinais de culiná­ria na televisão. Dessa vez, o gordo não entrou diretamente para a copa, mas conversou na sala algum tempo; assim, quando foi lá dentro não chamou atenção. Demorou uns poucos minutos. Daí a pouco era Leônidas Autuori que voltava lá de dentro e, de braços caídos, anunciava para a mulher: “Imbecil foi na geladeira e comeu o programa de amanhã!” Imbecil era ca­rinho, mas a ausência de artigo dispensava nomear o au­tor do crime.
Uma noite, um avião espe­cial pousou no Recife com destino a Paris. Foi uma festa no aeroporto de Guara­rapes: Dona Diva, com filhas e outros parentes, lá estava para receber o querido filho Antonio Maria. Quando este retornou ao avião, vinha às gargalhadas, derramando lá­grimas, carregando um enorme balaio repleto de garrafinhas de refrigerantes, frangos, sanduíches de várias qualidades e frutas nordesti­nas. Antonio Maria parou à entrada do corredor e exibiu o balaio: “Olhem só, pessoal! Minha mãezinha está pen­sando que Paris é como no sertão de Pernambuco!” 
Os companheiros de via­gem divertiram-se com os ze­los de Dona Diva, mas alguém gritou-lhe: “Sei lá, Maria, co­ração de mãe não se engana.”
Uns três dias depois, eu o visitei ao meio-dia no seu quarto do Hotel Vernet, em pleno Champs Elysées. Disse-me: “Minha mãe é que conhece Paris. Se não fosse ela, eu ia passar sede e fome aqui de madrugada; nem dó­lar comove disciplina de hotel francês.” 
Olhei para o balaio: não continha uma só garra­finha cheia, uma fruta, um frango, um sanduíche. Mãe de Antonio Maria não podia se enganar.
Já no fim, colocado em dieta rigorosa, convidava os amigos para a feijoada e ficava de fora, bancando apenas um experimentado locutor de fu­tebol: “Vai naquela costeleta, Lobinho! Acredita no molho à sua frente, Paulo Cabral! Não fique parado aí na área, Reinaldo!” 
Um dos grandes garfos do Brasil (páreo para o pintor Raimundo Nogueira, para o cantor Túlio de Lemos, para o humorista Sérgio Porto) havia pendurado na parede seu ins­trumento de trabalho. O cu­rioso é que seu amigo mais fraterno e inseparável — o saudoso locutor Reinaldo Dias Leme — era incapaz de comer até o fim uma coxa de passa­rinho. 
Foi homem de muitos ami­gos e de alguns poucos amar­gos inimigos. Merecia uns e outros, certo. Um jovem por­tuguês que andou por aqui, muito trêfego e simpático, o Carlos Maria, costumava di­zer: “O Antonio é um santo”. Não era, mas possuía um dom que neutralizava seus defeitos ou impulsos maldosos: era o primeiro a confessá-los e gozá-los. 
Vinicius de Morais, o Poetinha, era do peito, e Dorival Caymmi, Jorge Amado, Paulo Soledade, Ismael Netto, Aracy de Almeida, Dolores Duran, Fer­nando Ferreira. Com Fernando Lobo, amigo de ado­lescência, a constante troca de picuinhas às vezes azedava; acabavam sempre fazendo as pazes e voltando à adolescên­cia.
Com Ary Barroso as picui­nhas também existiam, em­bora nunca se azedassem. Um dia, Ary perguntou a Maria se este sabia cantar “Aquarela do Brasil”. Perfeitamente. E can­tou. Retornou Ary: “Agora me pergunta se eu sei cantar ‘Nin­guém me Ama’?” — “Você sabe cantar ‘Ninguém Me Ama’?” — “Não sei, Antonio Maria, não sei!” 
A vida não era levada a sério por essa geração de boêmios brilhantes. Deliberadamente, preferiam todos conservar a mesma gratuidade dos tempos de estudante e da luta de foice pela sobrevivência. O sucesso e o dinheiro não empavonavam os meninos. Só as crises sentimentais e as má­goas de perder amigo tisna­vam de alguma passageira dramaticidade os alegres ra­pazes da música e da litera­tura. 
Maria veio do Recife, o Recife de Haroldo Ma­tias, Cebola, Colasso, dos maracatus que voltavam cansa­dos com seus estandartes pro ar. Teve avô rico, teve pai de situação financeira estável. Depois, numa das reviravoltas do açúcar, a família ficou pobre: 
“Quando comungá­vamos, tínhamos direito a vá­rias xícaras de café, meio pão e manteiga.  Depois, vínhamos andando ao longo da Rua Formosa para tomar conta do domingo, que nos oferecia os seguintes prazeres: das 9 às 11, jogo de botão, em disputa de um campeonato que nunca terminou. Ao meio-dia, vio­lento almoço de feijoada, com porco assado. Às 2, pegar o bonde avenida Malaquias e assistir a mais um encontro entre Náutico e Sport, acon­tecimento da maior importân­cia na plana existência do Recife. Depois voltávamos can­sados, íamos ao Politeama — se sobrasse um dinheirinho — e dormíamos de consciência tranquila o longo sono dos que ainda não foram ao Vo­gue, ao vento do Capibaribe, fresco, sem umidade, macio, sem cheiro de Botafogo e Leblon.” 
Depois do curso ginasial e do curso do Cabaré Imperial, o primeiro emprego na rádio. Em 1940, no Rio, acabou arran­jando emprego na Rádio Ipanema como locutor esportivo bossa-nova: Antonio Maria Araújo de Morais inventava coisas que não estavam na gramática do futebol —bola no fotógrafo, por exemplo que era tão carlitiano, mas não agradou aos convencio­nais; perdeu o emprego e começou a peregrinação de um apartamento para outro, ao aboio de proprietários e vi­zinhos escandalizados. 
Resultado: Recife nova­mente, rádio, jornal, publici­dade, quebra-galhos. Veio o casamento, uma temporada no Ceará, outra na Bahia, dois filhos e o Rio outra vez em 1948, na Rádio Tupi e no O Jornal. 
Também esse boêmio, que jamais dormia sem o sol ter nascido e esquentado, era uma locomotiva, capaz de pu­xar toda uma composição de atividades fatigantes, progra­mas radiofônicos, imprensa, jingles, shows, televisão, pro­dução e gravação de músicas. 
Chegava suado à casa de amigo e tomava uma chuveirada; bebia um ou dois litros de água e ficava na sala, sem camisa, suando; tomava outro banho, servia-se de uís­que, contava casos engraça­dos e sumia na direção de outro trabalho, para repetir na casa de outra pessoa a mesma coisa, e assim por diante. À noite descansava no Sacha’s, fazendo graças íntimas, onde era obrigado a usar gravata, mas não abria mão do con­forto dos pés, usando sapatos feitos de pano e corda. 
Em 1952, com grande con­trato na Rádio Mayrink Veiga, produzia programas de su­cesso, como Alegria da Rua, Regra de Três, e Musical An­tártica. 
Aos domingos, o vascaíno Antonio Maria, fã de Ademir Menezes, suava nas irradia­ções do Maracanã. As músicas vieram um pouco tarde, mas em torrente: “Menino grande”, “Ninguém me ama”, “Quando tu passas por mim” (com Vini­cius), “Não fiz nada” (com Zé da Zilda), “Valsa de uma ci­dade” (com Ismael Netto), “Ma­drugada três e cinco” (com o mesmo e mais o amigo Rei­naldo Dias Leme), “Suas mãos” (com Pernambuco), “Manhã de carnaval” e “Samba do Orfeu” (com Luiz Bonfá) etc. 
Morreu de repente, em Co­pacabana, às três e cinco. Foi um gordo vivo, esfuziante, transbordante. Encheu de vida o Rio de Janeiro, e frequen­temente São Paulo, no espaço de uma noite que durou pouco mais de 15 anos."

sábado, 17 de março de 2018

Revisitando...Villa-Lobos!




MARÇO É O MÊS DO ANIVERSÁRIO DE NASCIMENTO DE VILLA-LOBOS.

Mas, ninguém lembra mais. E não faz mais disso,  notícia.
Infelizmente!

Foi a partir de Villa-Lobos que surgiu, no Brasil,  o Canto Orfeônico. 

Um fato marcante:em 1940, ele regendo 40.000 estudantes no Estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.
Em 1942, há 70 anos, criou o Conservatório Nacional de Canto Orfeônico, que objetivava formar candidatos ao Magistério Orfeônico nas Escolas Primárias e Secundárias, além de estudar e elaborar diretrizes para o Ensino do Canto Orfeônico no Brasil, promover trabalhos de Musicologia Brasileira, realizar gravações de discos, etc.


Villa-Lobos regendo um Orfeão em 1942
(foto/reprodução internet)

No Projeto Aquarius dedicado a Villa Lobos, em outubro de 2005, na Praia de Copacabana, asMeninas Cantoras de Petrópolis e Orquestra Sinfônica Brasileira, apresentaram duas peças de Villa Lobos: Canto do Pajé Estela é Lua Nova com arranjos de Jotinha de Moraes.



 Nos anos 60 aprendi Canto Coral, no Conservatório Brasileiro de Música, ali na Avenida Graça Aranha, no Centro, com o professor Vieira Brandão,  discípulo de Villa-Lobos, e vivi a magia desse universo. Maravilhoso!

Esquecido durante muito tempo,  o canto em coral ressurgiu, um pouco, o pela influência de um seriado americano, GLEE, que incentivou grupos de escolas e amigos, aparecendo aqui e ali.

Mas precisamos (re)fazer isso, e bem, calcados nas nossas raízes!

Certa vez Villa-Lobos disse...
"O Brasil já tem uma forma geográfica de um coração. Todo Brasileiro tem esse coração. A Música vai de uma Alma à outra. Os pássaros conversam pela Música; eles têm coração. Tudo o que se sente na vida se sente no coração. O coração é o metrônomo da vida. E há muita gente na Humanidade que se esquece disso. Justamente o que mais precisa a Humanidade é de um metrônomo. Se houvesse alguém no mundo que pudesse colocar um metrônomo no 'cimo da Terra', talvez estivéssemos mais próximo da Paz. Por que se desentendem, vivem descompassados Raças e Povos? Porque não se lembram do metrônomo que guardam no peito: o coração. Foi fadado por Deus justamente no Brasil possuir uma forma geométrica de coração e haver um ritmo palpitante em toda a sua Raça..." 


Precisamos ouvir mais Villa-Lobos!


quarta-feira, 14 de março de 2018

Remexendo no baú...15 anos sem Cyll Farney



CYLL FARNEY
, o galã da Atlântida que arrastava multidões ao cinema no Brasil, morreu em 14 de março de 2003, há 15 anos, aos 78 anos.

Com Eliana, Anselmo Duarte, Fada Santoro, Oscarito e Grande Otelo, marcou época nas chanchadas a partir dos anos 40.

REMEXENDO NO BAÚ... vale revisitar...

Clique aqui e (re)veja! 

segunda-feira, 12 de março de 2018

GIVENCHY no Rio



O estilista Hubert de Givenchy provocou frisson na sociedade carioca dos anos 50. Era maio de 1956, e Givenchy, ainda com menos de 30 anos, já era aclamado como o mais jovem dos famosos costureiros de Paris. Em sua passagem pelo Rio, ele apresentou as suas criações em desfiles no Golden Room do Copacabana Palace e foi visitar, pessoalmente, a tradicional Fábrica Bangu.

Na ocasião, disse

"Eu só conheço uma mulher capaz 
de bater a parisiense em graça e beleza: 
a carioca."


recorte de jornal de 22 de maio de 1956
Clique para ampliar e ler




Givenchy também gostou do algodão Bangu.

Acompanhado de Guilherme da Silveira Filho, o Silveirinha, diretor da fábrica Bangu, e de suas manequins, Givenchy se mostrou muito interessado  na produção de algodão e estava surpreso com "a qualidade dos panos de Bangu, comparável ao que há de melhor na França". O estilista também se referiu com entusiasmo à beleza dos fustões e ao colorido dos cetins e popelinas.

Givenchy fez uma segunda visita ao Brasil, em dezembro de 1995, convidado para a abertura do I Congresso Brasileiro de Moda, no Rio, organizado pelo Instituto Zuzu Angel e pela Faculdade Veiga de Almeida.



A França...é aqui!

Revisitando ... A FRANÇA É AQUI!

As palavras de origem francesa , ou as próprias, que assimilamos no nosso dia-a-dia.
O texto abaixo é um exemplo. Nem sentimos os galicismos inseridas na língua.

Foi uma brincadeira interessante de fazer. Peguei um grupo de 40 palavras e criei a história a partir delas.

crachá,avenida,envelope,omelete,menu,restaurante,filé,um chocolate ao leite,detalhes,
departamento,guichê,chance,equipe,viatura,garagem,metrô,chofer ,boulevard,jornal,
reportagem,abajur,madame,chic,gafe,charme,organdi,sutiã,pose,diplomata,novela,
reveillon,buquê,carnê,vitrines,tricô,crochê,paetê,bureau,triagem,detalhes,jardim.

Confiram!



"Eu tinha de ir. E com pressa. 
Acabei saindo de crachá e tudo, pela avenida segurando o envelope. Era preciso comer rápido. Só dava pra um omelete de lanche. Almoço nem pensar, ver menu, enfrentar fila em restaurante - apesar que a idéia de um bom filé atraía - mas não adianta que não dava tempo. 
São muitos detalhes para ver agora. No máximo um chocolate ao leite, pra descer algo doce pela garganta. 
A essa hora lá no departamento todos esperam, por isso a pressa de chegar ao guichê. Claro que podiam ter escolhido outro. Não precisava ter sido eu. Não tive chance de argumentar! 
A equipe depende do que vai acontecer, então, o negócio é pegar a viatura na garagem, assim que puder - metrô não vai dar - e dizer pro chofer para seguir pelo boulevard.

Ufa! Pelo menos alguns minutos para relaxar e mastigar. Vou aproveitar e dar uma olhada no jornal e ver aquela reportagem que faltou ler. Mas a luz por aqui não está boa. Esse abajur está fraco. É melhor deixar para depois...mas o que é aquilo ali na frente? Nossa! Jeito de madame, tão chic e cometendo tanta gafe. Cruzes!!! Pois é, charme não é pra qualquer um ...deixa pra lá! Não tenho mais tempo. 
Ah! Meu organdi! Tinha de prender logo agora na cadeira? Chiiii!!!! vai aparecer a alça do sutiã. Droga! Preciso manter a pose. O negócio é ser diplomata e encarar essa novela pra resolver e voltar rápido. Aí vai ser só comemoração. Tantos fogos que vai parecer réveillon, vou até - garanto - ganhar um buquê de flores. 
Hummmm....me lembrei. Bem que poderia ter trazido o carnê e passar lá na loja, que é ao lado e pagar. Aproveitava e via umas vitrines. Quem sabe até comprava aquela blusa de tricô que vi naquela vez, ou a de crochê com aquele bordado delicado de paetê.
Esqueci...deixa pra lá! 
Que bom estou chegando. Agora é saltar, procurar o bureau, fazer a triagem e resolver se, esquecer os detalhes
Ah!...o celular. Deixa eu atender. Alô! Já cheguei. É só atravessar o jardim.
Deixa eu ir. Vai dar tudo certo!"


Praça Paris, Centro do Rio

sábado, 10 de março de 2018

O telefone de todos os tempos...


Hoje, dia 10 de março
se comemora o...
Dia do Telefone.






Vale revisitar um passeio sobre o tema.

"Esse ilustre conhecido, a cada dia mais se torna figurinha imprescindível no nosso dia-a-dia.
Já foi o tempo em que poucos privilegiados o tinham em casa. Já foi o tempo em que para falarmos com alguém precisávamos de uma terceira pessoa fazendo essa ponte, a telefonista. Já foi o tempo em que tornou-se um bem que se investia.
Mas essa história começou lá atrás..."

Clique AQUI e (re)leia!


Aproveite, relembre e ouça...

. CLÁSSICOS COM O TEMA TELEFONE



quinta-feira, 8 de março de 2018

Mulheres Cariocas



Há cem anos, em 1918, um grupo de mulheres das classes média e alta do Rio Janeiro, tiveram papel de destaque. 

Foram as Damas da Cruz Verde do Rio de Janeiro.

Nesse DIA INTERNACIONAL DA MULHER vale (re)visitar e conhecer mais dessa história de mulheres cariocas.

Clique AQUI

Imagem relacionada
Da esquerda para a direita, algumas "damas":
Laurinda Santos Lobo, Stella Guerra Duval e Jerônima Mesquita.


domingo, 4 de março de 2018

Tônia Carrero.. a estrela carioca!


Os palcos cariocas a acolheram, pela primeira vez, na peça UM DEUS DORMIU LÁ EM CASA,  direção de Silveira Sampaio.

Montada para o Teatro Copacabana, a peça estreou em 13 de dezembro de 1949 e treze dias após ter ido à cena, ganhou vários prêmios da crítica, inclusive o de revelação de atriz. Tônia Carrero tinha nascido.



O Teatro Copacabana foi uma instalação do Copacabana Palace Hotel.

Otavio Guinle tinha forte relação com o teatro e o teatrólogo Paschoal Carlos Magno, a pedido dele revitalizou as instalações do cassino do hotel, que possuía um palco e estava reduzido a depósito de bagagens e "outros trastes". Em 1948 a revitalização estava pronta, após um ano, e o espaço passou a se chamar Teatro Copacabana, com entrada independente pela avenida Nossa Senhora de Copacabana, nos fundos do hotel. Modernamente equipado e o maio da Zona Sul, tinha como marca a sofisticação, seu público era recebido por funcionários de luvas brancas. Suas quinhentas poltronas eram forradas de couro verde e todas as salas refrigeradas.

O teatro funcionou até 1959, quando uma lâmpada explodiu. Durante cinco horas o fogo consumiu suas dependências.



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quinta-feira, 1 de março de 2018

1° de março...Rio pra dar água na boca!


Nesse 1° de março, aniversário da cidade,
saudades de um tempo que não vi, nem vivi.

Um Rio de Janeiro
entre 1900 e meados dos anos 1930.




Gávea, Morro Dois Irmãos, São Conrado, 1900


Uma das fotos mostra a Barra em 1936: às margens do Canal da Joatinga, nascia a Barrinha. À direita, a Estrada do Joá e onde hoje estão a saída do Túnel do Joá e a Ponte da Joatinga, ligando-se à Avenida Ministro Ivan Lins. A Ilha da Coroa surgiu no canal após aterro. Na parte inferior, no centro da foto, um pequeno trecho da Praia da Barra Museu Aeroespacial

Barra, 1936, Canal da Joatinga.


Pontal do Recreio em 1936. Na década de 1920, o inglês Joseph Finch loteou terrenos à beira-mar para construção de casas, criando o então chamado Jardim Recreio dos Bandeirantes. À esquerda, a Praia do Recreio, e à direita, a do Pontal. Museu Aeroespacial

Pontal do Recreio, 1936


1071-oldcop70.jpg

Copacabana, anos 1930


UAU!