segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Remexendo no baú.. o réveillon de Copacabana


O réveillon nas areias de Copacabana 
surgiu nos salões do Copacabana Palace.


Réveillon antigo, com os fogos sobre a areia.



Queima de fogos atual, a partir do mar



O empresário Ricardo Amaral resolveu incrementar a festa que produzia no hotel - 1981 - com uma queima de fogos na rua. Para financiar a ideia, usou a boa relação com a família Guinle, então proprietária do hotel.

Nessa primeira edição, em 1981, cerca de 500 pessoas lotaram o Golden Room para assistir à queima de fogos em frente ao Copa. No ano seguinte, a festa se estendeu ao terraço e ao salão nobre, de onde quase 1.200 espectadores viram os fogos. Houve um patrocínio e o foguetório aconteceu também no Leme, onde o empresário Mario, da churrascaria Marius, se somou à empreitada, e no Posto 5.

Em 1983, a festa já começou a atrair a cidade para lá.

Conhecido como o rei da noite carioca, Amaral se encarregou da festa até 1988, quando a prefeitura assumiu a organização do evento. Mas os fogos eram colocados nas areia em cercadinhos, próximos ao público sem nenhuma segurança. A partir de 2001, foram colocados em balsas no mar e, desde então, outras tecnologias vêm se somando para causar mais impacto e inovação.

Também se somou a essa nova festa, em 1987, a cascata de fogos do extinto Hotel Méridien, que começava após o término da queima de fogos na praia. Ela parou de acontecer em 2002, face à insegurança que tal espetáculo provocava e que sempre contrariou as normas do Corpo de Bombeiros (lei nº 18.866, de 1991, proíbe a queima de fogos no topo ou terraço de edifícios.)


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Aliás, as praias do Rio na virada do ano eram dos devotos de Iemanjá. Eles, através de sua crença proporcionavam lindo espetáculo que atraía muita gente para vê-lo. Montavam desde cedo barracas, cercados de flores - geralmente palma de santa rita - e nesses terreiros faziam seus cânticos, batuques, agradecimentos, preces. Faziam atendimento ao público e quando a noite chegava aqueles cercados - e eram muitos ao longo de toda a praia - acendiam as velas, fazendo desenhos nas areias. Isso acontecia não só em Copacabana. As praias de maior presença dos cultos da Umbanda à Iemanjá eram Copacabana, Flamengo, Praia da Bica , na Ilha do Governador e Praia Vermelha.. Muitos centros de umbanda, no entanto, preferiam as cachoeiras, onde existe o ritual até hoje.

Copacabana era o local mais procurado para se ir ver esses rituais que se transformavam em espetáculos. Ao longo da praia surgia um desenho singular de luzes e do branco dominante das roupas das mães de santo e seguidores. À meia-noite todos os centros e seus participantes entravam no mar para suas oferendas e surgia um novo espetáculo de cores, barcos enfeitados e muitas flores.

Na verdade, réveillon na praia era isso. Era ver esse tempo de devoção, que transformava as praias cariocas em templo. Era um espetáculo belíssimo.




Com o surgimento dos fogos, em 1981, o espaço para a prática religiosa foi tirado e o foco se tornou a queima de fogos.



A todos os leitores do blog

FELIANO NOVO!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

O VERÃO




Desde as primeiras décadas do século XX, a moda dos banhos de mar contribuiu para despir pouco a pouco mulheres, homens e crianças . As mulheres foram o público-alvo preferencial dos reclames de produtos higiênicos, farmacêuticos, cosméticos e de vestuário.

Para o veraneio, uma gama desses produtos foi anunciada em revistas durante a década de 1930. 

Com o fito de satisfazer "novos desejos" femininos por meio de novos produtos, esses anúncios permitem uma análise histórica das representações da mulher moderna, principalmente da emergência de um novo corpo feminino. A publicidade dos cremes para depilação indica uma mudança em relação ao corpo feminino.

Alguns pelos do corpo perdem qualquer função fisiológica e se tornam supérfluos e antiestéticos. Axilas, virilhas e pernas femininas passam a ser exibidas publicamente nos meses de verão, em praias e piscinas.

Além do imperativo moral, terapêutico e da ginástica, percebe-se uma influência estética na determinação dos trajes de banhos e de demais vestimentas esportivas. Afinal, a exposição ao sol, a prática de novos esportes e a presença feminina em novos espaços públicos, como o balneário ou os clubes náuticos, expõem o corpo ao olhar público, que não apenas autoriza despir-se cada vez mais como também reclama sua depilação.

"É fácil agora, livrar-se sem ardor

do pêlo das axilas, pernas e braços",


promete o "perfeito destruidor de pêlos" Racé, o milagroso creme.

A incipiente indústria de cosméticos procurou atender o seu público feminino para o bom proveito da água, do ar livre e dos raios solares. Ao mesmo tempo, tem-se um imperativo mercadológico que acaba submetendo mulheres a novos padrões de beleza. Nesse sentido, tem-se uma relação dialética entre aqueles/as que ditam a moda e aqueles/as que aderem a ela, pois o caráter libertário das novas tendências pode vir a ser uma armadilha.



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O outro produto,o creme depilatório Dulmin, também poderia ser encontrado à venda nas melhores casas do ramo de cosméticos. Assegura Dulmin, que


"remove os pêlos supérfluos e antiestéticos da dama elegante"



O mesmo produto, em outro reclame de página inteira, estampa a necessidade de 

"eliminar tudo que possa afetar sua beleza e graça... 
o maiô expõe o corpo à curiosidade da assistência".



Mas os Laboratórios Vindobona também produziam produtos para oferecer a "esbeltez".



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segunda-feira, 23 de dezembro de 2019




quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

REMEXENDO NO BAÚ...

E será Natal para sempre...

Mais uma crônica que nos fala desse tempo de Natal.
Do mineiro que escolheu as terras cariocas para morar...

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 "Organiza o Natal
Carlos Drummond de Andrade






" Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.

Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.

Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.

A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.

A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.

Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.

O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.

Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.

A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.

O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.

E será Natal para sempre. "



Ah! Seria ótimo 
se os sonhos do poeta 
se transformassem em realidade.



Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.



domingo, 15 de dezembro de 2019

Lindo Arpoador!

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Época de natal

Época de Natal traz à lembrança 
clássicos da música natalina, 
como Boas Festas, de 1933.

A voz de Carlos Galhardo  cantou e tornou a canção, um sucesso.





Outras regravações


João Gilberto





Simone




Ivan Lins




Novos Baianos




Maria Bethania






sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

A Noiva de Olavo Bilac




Muitos nomes da literatura de escrita feminina 
em fins do século XIX e início do século XX
 são pouco conhecidos. 
Um deles, Amélia de Oliveira.


Em fins do século XIX a maioria das mulheres que seguiram para o caminho literário pertencia às famílias da elite brasileira. Suas residências dispunham de uma vasta biblioteca de seus pais e irmãos ou maridos tinha um salão em casa onde ocorriam encontros de intelectuais, poetas e músicos. Como ainda não ocupavam espaços públicos, restringiam-se aos círculos familiares e amigos, portanto essas reuniões literárias as estimulavam muito.

Aos poucos, as mulheres frequentadoras dos salões literários, começaram a escrever seus poemas, contos, crônicas e romances. Os temas dos escritos eram relacionados aos sentimentos reprimidos, tais como: amor, casamento, divórcio, erotismo, etc. Porém, mantinha-os nas gavetas.

Um dos salões mais famosos do Rio de Janeiro, localizado em Niterói, era o da família Oliveira, casa do poeta Alberto de Oliveira (1859-1937), irmão de Amélia de Oliveira. Nessa casa - os pais José Mariano de Oliveira e Ana Ribeiro de Mendonça - nos últimos anos do século XIX, era ponto de encontro de literatos. Fazer versos era algo comum entre os dezessete irmãos Oliveira.

As irmãs ficavam encarregadas de declamar os poemas dos irmãos e dos demais convidados, tinham cerca de trezentos poemas decorados. Além disso, as moças tinham até um certo prestígios nas artes: tocavam piano, cantavam, mostravam suas habilidades com a pintura, artesanato, mas nunca demonstravam suas próprias criações.

Grandes nomes da poesia e literatura da época 
frequentavam estes saraus.


Olavo Bilac, em 1883, começa a frequentar a casa dos Oliveira e se apaixona por Amélia, que retribui. Em 1885, iniciaram o namoro. Essa paixão inspirou boa parte dos sonetos da Via Láctea, composto por 35 sonetos. (Coelho, p.48)

Considerada a mais culta entre os irmãos, Amélia teve poucos poemas publicados em vida e a maioria com o pseudônimo de Emília da Paz.


Em uma ocasião Amélia, que escrevia muitos versos, teve um soneto publicado no Almanaque da Gazeta de Notícias em 1888 e a reação do noivo marca bastante como as mulheres eram reprimidas na época:

“Minha Amélia (...) Antes de tudo quero dizer-te que te amo, agora mais do que nunca, que não me sais um minuto do pensamento, que és minha preocupação eterna, que vivo louco de saudade, (...) Não me agradou ver um soneto teu (...) desagradou-me a sua publicação. Previ logo que andava naquilo o dedo do Bernardo ou do Alberto. Tu, criteriosa como és, não o faria por tua própria vontade (...) Há uma frase de Ramalho Ortigão, que é uma das maiores verdades que tenho lido: - "O primeiro dever de uma mulher honesta é não ser conhecida". - Não é uma verdade? (...) há em Portugal e Brasil cem ou mais mulheres que escrevem. Não há nenhuma delas de quem não se fale mal, com ou sem razão (...). Não quer isto dizer que não faça versos, pelo contrário. Quero que os faças, muitos, para teus irmãos, para tuas amigas, e principalmente para mim, - mas nunca para o público (...) Teu noivo Olavo Bilac.
São Paulo, 7 de fevereiro 1888"


Alberto de Oliveira (primeiro a partir da esquerda, na foto, em companhia de Raimundo Correia e Olavo Bilac).jpg

Alberto de Oliveira, Raimundo Correia e Olavo Bilac




Com a morte do pai, o irmão de Amélia que assumiu o posto de patriarca da família, impediu o noivado com Olavo Bilac, alegando que o poeta era muito boêmio para a sua irmã. Ambos sofrearam com essa decisão.

Nenhum dos dois casou posteriormente e continuaram trocando poemas de amor.


prece amelia.jpg

prece bilac.jpg


Amélia sofreu todo aquele estado de coisas, resignada, certa de que, um dia, realizaria o seu sonho de amor. Não aconteceu. Mesmo após a morte de Bilac, em 1918, Amélia seguiu em devoção e visitava semanalmente, mesmo idosa, o túmulo do poeta, no cemitério de São João Batista.

Presciliana Duarte de Almeida (1867 - 1944), responsável pela revista A Mensageira, que circulou até 1900, insistiu para que Amélia publicasse seus poemas, mas ela sempre recusou, como foi o pedido do eterno noivo.

Todos os irmãos Oliveira que dedicaram algum tempo à poesia publicaram em órgãos de imprensa da região. Amélia, ao contrário, permaneceu à sombra, determinada a não desobedecer ao ex-noivo.

Após sua morte, seus poemas foram publicados em um volume sob o título de “Póstuma”.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

2 de dezembro... aniversário de D Pedro II



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Infelizmente a falta de memória 
não lembra desse grande carioca 
que tanto fez pela sua terra.

Felizmente, D. Pedro II 
é patrono da corporação do 
Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, 
que sempre celebra o seu aniversário 
e não deixa a data passar em branco.


VALE RECORDAR QUE...


. Quando D. Pedro II do Brasil subiu ao trono em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta, em seu último ano de reinado em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo a educação, a construção de Faculdades e principalmente de inúmeras Escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.

. A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).

. Em 1871, a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia.

. (1880) O Brasil era a 4º Economia do Mundo e o 9º Maior Império da História.

. (1860-1889) A Média do Crescimento Econômico era de 8,81% ao Ano.

. (1880) Eram 14 Impostos, atualmente são 98.

. (1850-1889) A Média da Inflação era de 1,08% ao Ano.

. (1880) A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina.

. (1880) A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental em (1880) era de R$ 8.958,00 em valores atualizados.

. Entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade Dos Pianos” devido ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos

. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.

. Pedro II tinha o projeto da construção de um trem que ligasse diretamente a cidade do Rio de Janeiro a cidade de Niterói. O projeto em tramito até hoje nunca saiu do papel.

. Oficialmente, a primeira grande favela na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893, 4 anos e meio após a Proclamação da República e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.

. Na época do golpe militar de 1889, D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral. Por isso o golpe não teve participação popular.

. A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos imóveis da família.

. D. Pedro II tentou ao parlamento a abolição da escravatura desde 1848. Uma luta contra os poderosos fazendeiros por 40 anos.

. D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase nas ciências e artes.

. D. Pedro II fez um empréstimo pessoal há um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, Pedro II mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.

. A mídia ridicularizava a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades.

. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.

. D. Pedro II andava pelas ruas de Paris em seu exílio sempre com um saco de veludo ao bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.

FRASE DE MACHADO DE ASSIS


"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas,
uma impossível, outra realizada.
A impossível é a república de Platão.
A realizada é o sistema representativo [a Monarquia].
É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião,
e eu peço aos deuses (também creio nos deuses)
que afastem do Brasil o sistema republicano,
porque esse dia seria o do nascimento
da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou"


TINHA RAZÃO!!!