sexta-feira, 30 de setembro de 2011

O carioca Renato Russo

Renato Russo, carioca da Ilha do Governador e  lider da banda dos anos 80 Legião Urbana, foi considerado por várias pesquisas o maior letrista que o rock brasileiro já teve.

Nesse Rock in Rio recebeu uma linda homenagem na abertura dessa segunda semana, quando teve suas composições apresentadas pela Orquestra Sinfônica Brasileira e astros do rock brasileiro, como Pitty, Dinho Ouro Preto, Rogério Flausino, Herbert Viana, Toni Platão e Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos - ex-companheiros de conjunto -  que reviveram grandes sucessos do Legião Urbana.




Emocionou!

Stevie Wonder se rendeu à Bossa Nova

A noite de ontem no Rock in Rio foi especial com Stevie Wonder.

Lá pelas tantas do show...
...um grande músico e uma grande música!




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

vale a pena ver e ouvir de novo

A Bossa Nova que foi lindamente trilha de comercial





sábado, 24 de setembro de 2011

O ROCK NO RIO _ parte 3

Ao som do rock and roll, a nova música que surgia naqueles anos 50 , a juventude buscava sua própria moda, e nela, um prenúncio de liberdade.

Assim, as moças passaram a usar, além das saias rodadas, calças cigarrete até os tornozelos, sapatos baixos, suéter e jeans, chamado à época de brim coringa ( o primeiro jeans brasileiro da  fábrica Alpargatas, que com ele produziu sua primeira calça jeans, a calça Rodeio).

E o cinema contribuiu para isso.

Lançou o garoto rebelde, simbolizado por James Dean, no filme "Juventude Transviada" (1955), que usava blusão de couro e jeans, que começou com o  visual displicente de Marlon Brando no filme "Um Bonde Chamado Desejo" (1951), transformando a camiseta branca em um símbolo da juventude.

Acessórios como a Lambretta  ou Gullivette - bicicleta motorizada -, óculos escuros, que podiam ser tipo gatinho, cuba libre, camisetas gola canoa, maiô engana-mamãe, biquinis de pano, roupas em xadrez ou bolinhas, cabelos glostorados, topetes masculinos, formavam um visual indispensável. 















E o cinema rock’n’roll carioca foi marcante. 


Começou em 1957 com uma chanchada da Atlântida, o clássico De Vento em  Popa, com direção de Carlos Manga. No elenco, Oscarito, Cyll Farney, Sônia Mamede, Dóris Monteiro, Zezé Macedo, Carlos Imperial. 
Na trilha sonora, o sensacional momento de Oscarito e Sônia Mamede dançando rock.





cena do filme, Oscarito como Melvis Prestes 
 
Minha Sogra é da Polícia, de 1958, com roteiro do iniciante Chico Anysio.



Tinha no elenco Violeta Ferraz, Costinha, Wilza Carla, e também trazia, nos musicais, o trio formado por Roberto Carlos – na época com apenas 17 anos - Erasmo Carlos e Carlos Imperial que aparecem como banda de apoio para o astro Cauby Peixoto durante uma apresentação do hit That's rock. 







Alegria de Viver (1958), com direção de Watson Macedo, tem o rock como tema musical e fio condutor do filme, numa deliciosa comédia.
Com Eliana, John Herbert, Yoná Magalhães, Sérgio Murillo, Augusto César Vanucci, teve o menino Roberto Carlos, com 17 anos, fazendo uma pontinha e a estreia da atriz carioca Yoná Magalhães.Na trilha  musical Augusto Cesar Vanucci cantou a música Rock For Lili, de Carlos Imperial.









 
Agüenta o Rojão (1958), com direção de Watson Macedo, teve no elenco  Zé Trindade, Reginaldo Faria, Zilka Salaberry. Também nos musicais Roberto Carlos (apresentado como Beto) e  Carlos Imperial, cantando I Need You So.





Pois é, deu pra ver ou rever...
...e o ROCK NO RIO
cresceu e invadiu as décadas seguintes,
até os dias atuais.





sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O ROCK NO RIO_parte 2

O rock chegou ao rádio, nos anos 50, pelas mãos de dois radialistas:  Jair deTaumaturgo e Carlos Imperial.

 Na Rádio Mayrink Veiga, Jair deTaumaturgo apresentava Hoje é dia de Rock, programa que levou para as tardes de domingo na TV Rio,mostrando os jovens talentos à procura do sucesso.

Na foto, abaixo, um Roberto Carlos,  iniciante, no programa da TV Rio.



Na Rádio Tupi, Carlos Imperial apresentava o programa Clube do Rock, onde lançava artistas desconhecidos. Imperial também passou pela  Radio Guanabara , com Os Brotos Comandam, programa que levou para a TV Continental. Também apresentou Festival de Brotos na Tv Tupi e Brotos no 13, na TV Rio. Foi um grande incentivador e descobridor de ídolos do rock nacional, padrinho de dezenas de artistas que estourariam na década seguinte.

Carlos Imperial foi contratado para apresentar e fazer o show de abertura de Bill Halley no Maracanãzinho. Levou a tropa de jovens que faziam parte do seu programa Clube do Rock.
Dentre eles... um tal de...Roberto Carlos.

 

Carlos Imperial ao violão,
Roberto Carlos, o primeiro à esquerda, de topete,  e
 Cauby Peixoto à direita de Imperial,
que gravou o primeiro rock original em português,
“Rock and Roll em Copacabana“, escrito por Miguel Gustavo




Cauby Peixoto gravou na RCA Victor em 30 de janeiro de 1957,
com lançamento em maio do mesmo ano (78 rpm ).
Curiosamente, este raríssimo registro nunca saiu em LP de vinil!



Aliás, Roberto Carlos fez parte de uma das primeiras turmas de rock genuinamente nacional: A Turma do Matoso ( da Rua do Matoso)-  vidrada no som de Elvis Presley, Chuck Berry e Little Richard -  de onde saiu uma banda denominada Tijucanos do Ritmo, que se transformaria em The Sputiniks. A formação trazia Roberto Carlos,Arlênio Livio, Welington e Tim Maia.

Tim brigou e foi cantar sozinho. Roberto também foi cantar sozinho. E o Arlenio reestruturou o grupo vocal com  Edson Trindade, Ze Roberto, China e convidou um novo amigo, Erasmo Carlos.

Daí surgiram os Snakes. Eles passaram a fazer vocal para o Tim Maia ,o Little Richard brasileiro, e para o Roberto Carlos, o Elvis Presley brasileiro, como Carlos Imperial os apresentava em seu programa.





Também foi um carioca do Catete , Sergio Murilo, o primeiro roqueiro brasileiro a mexer os quadris em frente às câmeras da tv, em 1965, apesar de ter seguido a linha de um rock romântico, cópia do estilo das baladas americanas. Versões foram seus maiores sucessos como Broto Legal , Marcianita e Querida. 





Mais um pouco das histórias do Rock no Rio...amanhã.
´


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O ROCK no RIO

Vamos passear pela história do Rock no Rio?

O pontapé inicial do rock no Rio veio na voz de uma cantora de samba-canção, Nora Ney, em outubro de 1955.
Foi ela quem regravou, por aqui - 78 RPM, gravadora CONTINENTAL - o considerado primeiro rock, "Rock around the Clock", o sucesso de Bill Haley & His Comets. Em uma semana a canção estava no topo das paradas.


"Rock around the Clock" foi a música de abertura de um filme que surpreendeu e conquistou o público jovem: Blackboard Jungle.

Batizado por aqui de Sementes da Violência, com Glenn Ford e Sidney Poitier no elenco, mostrava o professor ,o aluno rebelde e os conflitos de uma juventude em busca de seu espaço na sociedade. Curioso é que Sidney Poitier, doze anos depois trocaria de lado e viveria o professor,  no sensacional Ao Mestre com Carinho.


cartaz

cena do filme

 No entanto, o espanto da juventude diante desse filme transformou-se, menos de um ano depois, em explosão incontrolável frente a outro filme, batizado com o nome do mega-hit de Haley: “Ao Balanço das Horas”, “Rock Around The Clock”, no original.


cartaz do filme


O filme, um musical , na verdade faturava o sucesso comercial da música e de Bill Haley e amplificava ainda mais a sua explosão inicial. Sua estreia no Cine Palacio deu manchete no jornal O Globo, pois mobilizou até a Rádio Patrulha, face à situação de descontrole, brigas, quebra-quebra, jovens que destruíram poltronas e traumatizaram lanterninhas. Tal situação não agradou às autoridades que, até pediram a proibição do filme.

Resultado de imagem para FILME rock around the clock estreia no rio

Assim chegava o
Rock no Rio.


"Não ouça! Você pode enlouquecer."

A advertência  - até engraçadda nos dias atuais - circulava pelo Rio de Janeiro junto às notícias, sobre esse novo e frenético estilo musical: o Rock'n'roll.

Sob as garras dessa canção alucinógena, em 1957, aparece uma versão instrumental ,mais light, com o pianista Waldir Calmon, o músico dos bailes de então. O seu disco“Chá Dançante 3” , com a música na faixa 5, fez grande sucesso junto ao público adulto.


capa do disco


Também a cantora carioca Lana Bitencourt grava - e faz sucesso - com “Little Darling”, sucesso de The Diamonds.






E aí... esse tal de rock’n’roll... invadiu, de vez, as rádios e a televisão, que ajudaram a fomentar a cultura roqueira.






quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Copacabana nos anos 40...

... com muito glamour e elegância





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cinema Leblon, sessentão!

Os cinéfilos cariocas devem comemorar um sessentão:  o Cinema Leblon.





Inaugurado em 29 de setembro de 1951, na Avenida Ataulfo de Paiva nº 391A, o espaço resiste como cinema de rua e preserva frequentadores fiéis. Sou um deles.

Na época da sua inauguração, um cronista do Cine Repórter escreveu:

“Sem exageros e requintes de nouveau riche, o Cine Leblon é uma casa com fachada simples. A sala de espera em mármore rosa prepara o freqüentador para o salão de projeção amplo, todo atapetado, um tapete grosso e macio.”

A primeira sala de exibição tinha platéia e balcão, que somavam  1294 lugares, e funcionou assim até 30 de setembro de 1975.

Hoje o cinema, no entanto, está dividido em duas salas menores, o  Leblon 1 e Leblon 2.
 
 
 


domingo, 18 de setembro de 2011

O jornal carioca "Diário de Notícias", na sua edição de 13 de setembro de 1940, publicava:



Nunca uma assistência tão brilhante correspondeu a uma estréia tão sensacional como a de Carmen Miranda ontem na Urca.
Pode-se dizer, sem favor, que sua apresentação foi impecável. Tudo esplendidamente cuidado: os cenários, a escolha das músicas, os acompanhadores, as orquestras. Finalmente precedida de um lindo bailado brasileiro, aparece Carmen Miranda.
E interpreta, melhor do que nunca, as canções de seu novo repertório. "O Dengo da Nêga", "Voltei p'ro Morro", "Os Quindins de Iaia", são alguns dos grandes sucessos da estréia de ontem. Cada canção era coberta de aplausos e pedidos de bis.
Carmen Miranda esteve, em verdade, magistral. Uma voz esplêndida, que melhorou muitíssimo sobre apresentações anteriores. Um ritmo bem marcado e bem brasileiro. Muita graça, muita brejeirice, muito equilíbrio, muita elegância. Carmen Miranda confirmou, superando, suas qualidades anteriores. O Grande Otelo foi um "partner" excelente.
O brilho da estréia de ontem excedeu a todas as expectativas.
Carmen Miranda iniciou, ontem, a sua semana triunfal na Urca.


Radio Nacional, 75 anos




Criada no Rio de Janeiro em 1936 a partir da compra da Rádio Philips, por 50 contos de réis, nasceu a Radio Nacional.

Seu primeiro prefixo, "Luar do sertão", de João Pernambuco e Catulo da Paixão Cearense, era tocado em vibrafone por Luciano Perrone e em seguida um locutor anunciava o prefixo da emissora: PRE-8.
Mas foi nos anos 40 e 50 que se tornou a principal emissora do país e verdadeiro símbolo da chamada "Era do Rádio".

 
Que tal ouvir alguns jingles e vinhetas

sábado, 17 de setembro de 2011

Cais do Valongo

A história do Rio emergindo à superfície.






PRAIA NO RIO NÃO É CINZEIRO!

O Dia Mundial da Limpeza (Clean Up the World), que tem atividades em 125 países, foi marcado hoje (17) no Rio de Janeiro por uma limpeza da areia na orla de Copacabana.

Participaram cerca de 700 alunos, pais e coordenadores de escolas particulares da zona sul e de alunos do curso de formação de agentes ambientais da Comunidade do Borel, na Tijuca, zona norte da cidade.

Com o lema “Praia Não É Cinzeiro”, as ações deste ano estão concentradas na retirada de restos de cigarro da areia, que os estudantes colocaram em sacos plásticos.

Segundo o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, “a guimba é um microlixo que intoxica milhares de animais da fauna marinha”.

Ipanema no PAN



O Rio de Janeiro será a imagem da delegação brasileira na cerimônia de abertura do PAN de Guadalajara, dia 14 de outubro.

Os atletas desfilarão com uniformes desenhados por Oskar Metsavaht, que usou como tema o belo calçadão de Ipanema, nas cores da bandeira brasileira.








sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Samba do Avião

Como diz a letra... estou morrendo de saudades!


Encontro de bambas


A boa música não tem fronteiras.

Menescal, Marcos Valle, Peri Ribeiro, Leila Pinheiro e Andy Summers, guitarrista do The Police, amante da nossa Bossa Nova.