sábado, 30 de julho de 2016

Música Carioca de Raiz... 4



O carioca Marcos Valle e mais uma bela composição, 
uma bossa-nova de 1999, 
Moshi Moshi.





E tem gente que gosta de funk...

"Moshi, Moshi
Quero ficar por aqui
Ficar pertinho de ti
Eu e meu violão
Moshi, Moshi
Quero fazer para ti
Uma nova canção
A canção do verão
Do verão do Japão
Kozukiri
Eu vou comer por aí
Até você descobrir
Toda a minha paixão
Kozukiri
E esse seu jeito de rir
Fez o meu coração
Se encher de calor
Desse sol do Japão 

Hai,
vim do Rio de Janeiro
Hai,
né, andei o mundo inteiro
Para te ter, para te ver
Em terra tão distante
Hai, né esse som brasileiro
Me faz não ser tão estrangeiro
Quero ficar com você
No Rio ou no Japão


Em tempo:
moshi moshi
   significa.......SE
kozukiri          significa ...  CASO NÃO VENHA
 hai                significa ...   SIM





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quarta-feira, 27 de julho de 2016

A primeira estátua da cidade...

...foi a estátua de D. Pedro I, na Praça Tiradentes.

Resultado de imagem para estátua de d pedro I na praça tiradentes


Com 15 metros de altura, feita pelo escultor francês Louis Rochet, foi inaugurada no dia 30 de março de 1862. E com uma festa à altura: com a presença de D. Pedro II - as 17h, toda a família imperial chegou de carruagem ao local, pela Rua da Constituição - e a participação de 300 músicos e 700 cantores.

A solenidade de inauguração estava marcada para 25 de março de 1862, mas, devido a um temporal, ela foi transferida para o dia 30, um domingo.

Para a execução da estátua de D. Pedro I foram fundidas 55 toneladas de bronze. O monumento tem 15,7m de altura, sendo 3,30m da base de cantaria, 6,40m da coluna onde estão os conjuntos alegóricos e mais 6m da estátua equestre, tendo em destaque a figura de D. Pedro I vestido com o uniforme de general, com o braço direito levantado, representando o ato da independência.

Nas suas faces principais, abaixo da estátua de D. Pedro I, encontram-se alegorias que simbolizam a fauna brasileira, os índios e os grandes rios tupiniquins, como o São Francisco, Madeira, Amazonas e Paraná.

O gradil que cerca o monumento não existia quando o monumento foi inaugurado, tendo sido instalado em 1865. A pavimentação entre o gradil e o monumento é em mármore, formando um desenho que segue o formato octogonal.



Retirado o pano auriverde, ecoou “Viva a Independência Nacional!”, seguido de salvas da artilharia.






Uma curiosidade: 
Exatamente pela quantidade de toneladas do metal é que essa estátua quase pagou a dívida brasileira.
Foi na década de 30, quando um grupo de políticos sugeriu ao governo federal que fossem derretidas tais toneladas.
A sugestão não foi acatada e a estátua na praça continua até os dias atuais.



segunda-feira, 25 de julho de 2016

Música Carioca de Raiz...3



Sue Ann,
de Tom Jobim e Eumir Deodato
com o maestro e orquestra.


E ainda tem gente que gosta de funk...




sexta-feira, 22 de julho de 2016

Música Carioca de Raiz...2



Pouco mais de dois minutos de excepcional música carioca de raiz: Tom Jobim e Dolores Duran

com Orquestra Jobim Jazz,


arranjo e regência de Mário Adnet,
na voz maravilhosa de 
Nana Caymmi.

E ainda tem gente que gosta de funk...






segunda-feira, 18 de julho de 2016

Velhos "chauffers" cariocas ...


...mostram cenas de outro Rio.







( recorte/JB - março de 1986)


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Música Carioca de Raiz




belíssima canção do carioca Francis Hime,
 MINHA,
 que deslumbrou até o fantástico pianista Bill Evans,
que a gravou 
em 1976.

Um presente para os ouvidos!









terça-feira, 12 de julho de 2016

Até 1892, Copacabana era uma página em branco, na história da cidade do Rio...



Nesse mês de julho,
do  aniversário do bairro de Copacabana
 - 124 anos - 
vale a pena ler uma interessante carta à redação,
garimpada no jornal Correio da Manhã, 
que nos conta um pouco da história da cidade do Rio. 


                   

 em 4/2/1960


quinta-feira, 7 de julho de 2016

As Olimpíadas são no... Rio!!!

 É a cidade do Rio de Janeiro 
 que vai acolher e mostrar a sua cara.

O Rio criou e exportou a bossa-nova, reconhecida pelo mundo.

Além disso por aqui nasceu - aliás centenário ,1916 -  o samba e
o maravilhoso chorinho, um dos mais originais estilos de música,
e agora... 
é apresentada uma música-tema, um tipo rap paulista?
(que aliás seria perfeita se as Olimpíadas fossem em São Paulo)

Mas pra Olimpíadas do Rio(!)...
ME POUPEM!

Mais uma incapacidade de gerir o evento, mostrando toda a sua ignorância em relação à cidade.
Garanto que na festa de abertura vão mostrar Brasil 
e não focar na cidade ,
de tanta história, personagens e curiosidades 

 que dariam mais de uma abertura, se quisessem.

Aliás pelo que já soube o Rio estará representado
 pelo tal do 
FUNK – que aliás não é carioca, como gostam de apregoar, pois é uma cópia chula do ritmo americano -  
e o tal do PASSINHO.

NINGUÉM MERECE!

Queriam algo dançante e contagiante?
Por que não com música carioca de primeira linha


Que tal terem chamado Marcos Valle que já fez ferver as pistas de dança do mundo inteiro ?


Será que sabem quem é Marcos Valle?

Acho que é querer demais.
Só sabem quem é,  esse tal de Thiaguinho. 


E aí a música-tema das Olimpíadas é essa coisa mixuruca que o Rio não merecia!

Além de Marcos Valle, uma bandeja de opções
da música carioca inclui
Ivan Lins, Roberto Menescal, Bossacucanova, Jorge Benjor,
Moacyr Luz, Casuarina, Monobloco
e por aí uma lista infindável.


LA-MEN-TÁ-VEL!




quarta-feira, 6 de julho de 2016

Show de música...pra ouvir e curtir e...

 ...fazer bem aos ouvidos...

uma belíssima bossa-nova,
QUEM DIZ QUE SABE,
de João Donato e Paulo Sérgio Valle, 
na maravilhosa guitarra de Wes Montgomery






domingo, 3 de julho de 2016

A famosa questão dos terrenos do bairro do Leblon...


... deixados pelo grande cientista
Álvaro Alvim a seus filhos
foi considerado, nos meios forenses,
a mais longa demanda do judiciário carioca.

Álvaro Alvim

A causa, encerrada em 1961, girava em torno do direito de propriedade da chamada "Chácara 92", que ocupava quase a metade do Leblon.

Começou em 1894, com uma ação executiva de Álvaro Alvim contra o comerciante e grande proprietário José Arnaldo Machado.

Nesta ação Álvaro Alvim arrematou a Chácara 92, desdobrada, depois em mais mais de uma centena de lotes.

O devedor e depois seus herdeiros embargaram a arrematação, sob vários fundamentos. Desde então várias ações foram tentadas contra os herdeiros de Álvaro Alvim, todas sem êxito, até que finalmente em 1960, a Segunda Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado reconheceu, definitivamente, os direitos dos herdeiros de Álvaro Alvim.

Na longa demanda grandes nomes da cultura jurídica tomaram parte. Seu primeiro patrono foi Pires Brandão, um dos maiores advogados da época. Rui Barbosa deu parecer na questão, logo no início.Outros nomes de notáveis como Virgílio de Sá Pereira, Mário Guimarães, Vítor Nunes Leal, Dario de Almeida Magalhães e, finalmente, Alcino de Paula Salazar, atuaram no processo.

Os terrenos de Álvaro Alvim, quando foram arrematados, valiam em média 3 contos de reis ( 3 mil cruzeiros, valor de 1961 quando da execução da sentença) por chácaras de 30 a 40 mil metros quadrados e o metro quadrado no Leblon já valia em média 30 mil cruzeiros.

Em 1961, para efeito de taxas judiciárias foi avaliada em 200 milhões de cruzeiros.

Os herdeiros de Álvaro Alvim foram três: Laura Alvim, Mariana Alvim e Álvaro Alvim Filho.

E AÍ SURGIU UM CONDOMÍNIO DE LUXO

O terreno da Chácara 92 transformou-se em um condomínio de luxo.Onde caberiam 20 prédios, a incorporadora imobiliária Veplan construiu, em 1969, somente três: o edifício Carême, com frente para a Av. Delfim Moreira; o edifício Bougainville, com frente para a rua General Urquiza; e o edifício Flamboyant, com frente para a Av. Bartolomeu Mitre.




Durante a construção

O três prédios integram o Condomínio Chácara 92, que possui área total de 7.000 metros quadrados, sendo mais de 5.000 metros quadrados são de áreas de lazer (com enorme piscina), jardins projetados por Burle Marx, e até mesmo um mini zoológico!

O mais nobre dos 3 prédios é inequivocamente o edifício Carême - Avenida Delfim Moreira 710 -  com 2 apartamentos por andar, cada um deles atendido por um elevador social exclusivo, área interna de 353 metros quadrados, distribuídos por 4 quartos (um deles suite de frente para o mar do Leblon), sala íntima, escritório (também voltado para o mar do Leblon) e 2 quartos de empregada.