sexta-feira, 28 de abril de 2017

REVISTA MANCHETE, 65 anos



No Brasil, Adolpho Bloch, dono da Bloch Editores, resolveu lançar a revista ''Manchete'' em 26 de abril de 1952, que se tornaria o título de maior sucesso de sua editora. Um ótimo slogan - ''Aconteceu, virou manchete'' - precedeu o lançamento e acompanhou por décadas a revista que chegou a ter tiragem de milhões de exemplares nos anos 80.

A revista contava com colunistas de peso, como Carlos Drummond de Andrade, Manuel Bandeira e Fernando Sabino, além de manter repórteres e fotógrafos em várias cidades do país, contribuindo para que conquistasse projeção nacional.

A edição número  1 
Imagem relacionada  


A Manchete costumava dar destaque aos concursos de miss
  Resultado de imagem para capa revista manchete vera lucia couto
 edição de 1954 , Martha Rocha            edição de 1965, com Solange Novelli .
                                                                                  Rainha do 4° Centenário e
                                                                                  Vera Lucia Couto, Miss Guanabara

Fazia a cobertura do carnaval
   Resultado de imagem para REVISTA MANCHETE capas de carnaval anos 60
Zelia Hoffmann                                                  Wilza Carla
no concurso do Municipal , 1958                           Rainha do Carnaval de 1957

cronistas como RUBEM BRAGA escreviam pra nosso deleite
Resultado de imagem para revista manchete numero 1
crônica de 1958

Essencialmente carioca, numa época em que o Rio era capital do Brasil e irradiava notícias e cultura para o país, a ''Manchete'', com foco no fotojornalismo, chegou ao mercado das revistas semanais ilustradas com qualidade gráfica superior à da sua principal concorrente, ''O Cruzeiro'', criada na década de 20.

A última edição foi no ano 2000.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Um dia especial de escola, lá pelos anos 60

Hoje é dia de São Marcos. E eu que estudei em um colégio, no bairro carioca do Flamengo, com seu nome - primeiro Externato São Marcos, depois Ginásio São Marcos -  neste dia havia sempre comemoração pela manhã.

E esse dia era especial, a começar pelo uniforme. Tínhamos de ir com nosso uniforme de gala.Ou seja, além do nosso belo uniforme de saia cinza - calça cinza para os meninos - camisa azul clara e gravata azul marinho, colocar um par de luvas brancas na cintura. E valia para meninos e meninas.

 E aí,  íamos todos, aos poucos,  por turma, no ônibus do colégio, um Mercedes Benz tipo "pão de forma" todo azul tipo "BIC", à... missa do padroeiro do colégio. Primeiro, essas missas eram na linda igrejinha do Outeiro da Glória, depois passaram a ser na Igreja da Glória, do Largo do Machado, há mais ou menos três quarteirões do colégio. Uma pena, pois a distância também fazia parte. Passávamos pela fila da confissão, pra depois poder comungar. E ficava bonito, na igreja, a fila da comunhão, todos uniformizados.

Mas para nós essa pompa toda valia pela volta. Por que? Porque a volta era de muita farra. Na realidade uma farra ingênua dos românticos tempos dos anos 1960, em que nós estudantes do alto de seus no máximo 14 anos, nos alegrávamos com cantoria, batucada e... guerra de bolinhas.

Mas tudo isso acabava quando retornávamos ao colégio. O estudo voltava e sentávamos em nossas carteiras, abríamos nossos cadernos, ou nossos diários de lições , ou Programa de Vernáculo, ou Mauger ou Spoken English,  pra aula que fosse. E voltávamos pra disciplina e seriedade, e compromisso com o estudo que o São Marcos nos ensinou. Coisas estranhas para os tempos de hoje.

Na época não enxergávamos a dimensão de São Marcos. Nem que era um dos evangelistas, apóstolo de Jesus, nem que fez um lindo trabalho missionário, que não teve fim diante da prisão e morte dos amigos São Pedro e São Paulo. Pra nós valia a festa. Mas, com certeza, São Marcos nos abençoava a todos.

Bons tempos!


segunda-feira, 24 de abril de 2017

Confeitaria Colombo de Copacabana


Quantas saudades!


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Ipanema, 1900


Ipanema, o bairro aniversariante do mês de abril, no seu início.





Praia de Ipanema, foto de José Baptista Barreira Vianna, coleção Instituto Moreira Sales



José Baptista Barreira Vianna (1860-1925) foi um comerciante português que chegou ao Rio de Janeiro em 1875. Trabalhou no comércio antes de abrir uma loja de produtos importados da Europa no largo da Carioca. Morava na Tijuca com a esposa, Laura Moreira, e seis filhos.

No final da década de 1890, adquiriu um terreno do loteamento do barão de Ipanema, exatamente na esquina das atuais avenida Vieira Souto e rua Francisco Otaviano, exatamente ao lado de onde seria construído mais tarde o Colégio São Paulo.

O projeto e a construção da nova residência, que seria a primeira na praia, e uma das primeiras do bairro, foram confiados ao arquiteto Rafael Rebecchi, ficando pronta a tempo de a família passar a virada do século em seu novo endereço.


Thumbnail

Casa de José Baptista Barreira Vianna,na Praia de Ipanema, coleção Instituto Moreira Sales





quarta-feira, 19 de abril de 2017

19 DE ABRIL...PARABÉNS AO REI!






Leia mais curiosidades de Roberto Carlos, em posts já publicados aqui no blog

. o início
. a briga  com Erasmo






segunda-feira, 17 de abril de 2017

Rio, há mais de 100 anos



A paisagem de Botafogo, em 1910... AUGUSTO MALTA

Imagem relacionada

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Crônica Carioca de Todos os Tempos


Mais uma crônica carioca de todos os tempos
publicada em 1967, há 50 anos.

Resultado de imagem para henrique pongetti





segunda-feira, 10 de abril de 2017

Beatles e o Rio

Dia 10 de abril de 1970 foi divulgada a notícia da separação dos Beatles.
Mas também foi em outro mês de abril,  vinte anos depois, em 1990, que Paul McCartney veio ao Brasil pela primeira vez,  deixando um gostinho de Beatles, no Rio. 


Em 21 de abril de 1990, o artista reuniu 184 mil fãs no Maracanã, um recorde que o levou ao Guinness Book, no evento que se chamou “Paul in Rio”.

Foi um grande sacrifício conseguir a liberação do Maracanã pela Prefeitura, pois o estádio era para jogos de Futebol, mas Paul queria o Maracanã. E conseguiu.

O cachê de Paul e sua banda ficou estabelecido em 1,5 milhão de dólares, muito abaixo do que ele costuma receber, mas sabedor das dificuldades do povo brasileiro e também das dificuldades que o país atravessava em sua economia, Paul não faz questão do dinheiro e admitiu que teve que “pagar” para fazer o show, mas fez “por amor”.

Ele sabia que o número de fãs dos Beatles no Brasil era enorme e exigiu que o preço fosse accessível para todos. CR$500,00 quinhentos cruzados a arquibancada, CR$ 700 cruzados no gramado.


Paul com a camisa da Seleção

Paul na sacada do Rio Palace - hoje Sofitel - no posto 6, em Copacabana, onde ficou hospedado

Paul no Maracanã em 1990 - 6

Paul no Maracanã em 1990 - 7



Veja o show completo no Maracanã, abaixo






quinta-feira, 6 de abril de 2017

D. Pedro II não gostava...

E por falar em quaresma, marrom glacê e histórias cariocas...

Outro dia ganhei de presente de uma amiga que retornou de Paris, uma caixa de marrom glacê.
Louca por castanhas, a iguaria açucarada, pra mim, é nectar dos deuses.
E aí me lembrei de D. PedroII, que não concordaria comigo.



Em  correspondência à mãe, Princesa Isabel na quaresma de 1858, confidenciou
 “Hoje fiz uma verdadeira penitência; como não me deram senão peixe de lata, que não gosto nada, não comi senão arroz de manteiga e batatas...
...Eu lhe mando estes marrons-glacês , posto que Papai não gosta de castanhas”.



segunda-feira, 3 de abril de 2017

Rio de Janeiro à noite, 1906-1945