quarta-feira, 27 de julho de 2016

A primeira estátua da cidade...

...foi a estátua de D. Pedro I, na Praça Tiradentes.

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Com 15 metros de altura, feita pelo escultor francês Louis Rochet, foi inaugurada no dia 30 de março de 1862. E com uma festa à altura: com a presença de D. Pedro II - as 17h, toda a família imperial chegou de carruagem ao local, pela Rua da Constituição - e a participação de 300 músicos e 700 cantores.

A solenidade de inauguração estava marcada para 25 de março de 1862, mas, devido a um temporal, ela foi transferida para o dia 30, um domingo.

Para a execução da estátua de D. Pedro I foram fundidas 55 toneladas de bronze. O monumento tem 15,7m de altura, sendo 3,30m da base de cantaria, 6,40m da coluna onde estão os conjuntos alegóricos e mais 6m da estátua equestre, tendo em destaque a figura de D. Pedro I vestido com o uniforme de general, com o braço direito levantado, representando o ato da independência.

Nas suas faces principais, abaixo da estátua de D. Pedro I, encontram-se alegorias que simbolizam a fauna brasileira, os índios e os grandes rios tupiniquins, como o São Francisco, Madeira, Amazonas e Paraná.

O gradil que cerca o monumento não existia quando o monumento foi inaugurado, tendo sido instalado em 1865. A pavimentação entre o gradil e o monumento é em mármore, formando um desenho que segue o formato octogonal.



Retirado o pano auriverde, ecoou “Viva a Independência Nacional!”, seguido de salvas da artilharia.






Uma curiosidade: 
Exatamente pela quantidade de toneladas do metal é que essa estátua quase pagou a dívida brasileira.
Foi na década de 30, quando um grupo de políticos sugeriu ao governo federal que fossem derretidas tais toneladas.
A sugestão não foi acatada e a estátua na praça continua até os dias atuais.



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