quinta-feira, 6 de abril de 2017

D. Pedro II não gostava...

E por falar em quaresma, marrom glacê e histórias cariocas...

Outro dia ganhei de presente de uma amiga que retornou de Paris, uma caixa de marrom glacê.
Louca por castanhas, a iguaria açucarada, pra mim, é nectar dos deuses.
E aí me lembrei de D. PedroII, que não concordaria comigo.



Em  correspondência à mãe, Princesa Isabel na quaresma de 1858, confidenciou
 “Hoje fiz uma verdadeira penitência; como não me deram senão peixe de lata, que não gosto nada, não comi senão arroz de manteiga e batatas...
...Eu lhe mando estes marrons-glacês , posto que Papai não gosta de castanhas”.



2 comentários:

  1. Olá!
    O marrom-glacê... afinal esta castanha não é aquela castanha portuguesa que cozinhamos para comer no natal? Dizem que o doce é de batata-doce... Esta castanha da foto eu não conheço. Será que são docinhos? Eu comia o doce mas depois apareceu a minha diabete...

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    1. O doce marrom glacê original é, sim, a castanha portuguesa que comemos no Natal, glaçada por várias camadas de açúcar e baunilha. É um doce - parece um bombom - que foi inventado pelos italianos e consagrado pela culinária francesa. O processo de fabricação é muito caro e, por isso, no Brasil ganhou uma nova receita – feita com batata-doce e com textura parecida com a de goiabada – muito diferente da original em aparência e principalmente em sabor. O marrom glacê é conhecido como o "doce do Natal" cujo ingrediente principal, dizem, é o tempo, onde o açúcar é muito delicado, precisa de tempo para secar e ficar saboroso.

      Abs, bem-vindo ao blog.
      Elizabeth

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