sábado, 14 de julho de 2012

Em clima de Olimpíadas...2


... vamos relembrar
GRANDES ATLETAS CARIOCAS,

que encheram a cidade do Rio de Janeiro de orgulho.


 Nelson Pessoa  (hipismo)

Nelson Pessoa entre o 
Tenente cel Eloy Menezes e Tenente cel Renyldo 

No início da década de 60, um jovem carioca foi tentar carreira profissional na Europa. Até aí tudo bem, não fosse a carreira escolhida: cavaleiro.
Naquela época o hipismo no Brasil era um esporte pouquíssimo praticado pela população civil. Os militares eram maioria entre os praticantes,e, o jovem Neco, quase um garoto, vencia competições importantes no cenário nacional, e rapidamente passou a integrar o time eqüestre brasileiro.
Em 1956 participa das Olimpíadas de Estocolmo. No ano de 1961 surge a oportunidade de seguir para a Europa.
Nelson Pessoa Filho começa a se tornar uma legenda, e a abrir caminho para uma legião de cavaleiros brasileiros, que seguiram seus passos, sua técnica apuradíssima. E fica conhecido como o "Feiticeiro", tamanho o encantamento de sua equitação.
Em 1967, nos Jogos Pan-americanos de Winnipeg, Canadá, o Brasil surpreende os favoritos, e conquista a medalha de ouro, com uma equipe formada por Nelson Pessoa Filho, Antônio Alegria Simões, José Roberto Reynoso Fernandes e o Cel. Renyldo Ferreira. Neco conquista a medalha de prata individual.
Um jovem brasileiro foi capaz de se transformar num dos mais importantes cavaleiros de todos os tempos, capaz de influenciar, com sua técnica e estilo incomparáveis, toda a equitação mundial.
 Nelson Pessoa  está para o hipismo, assim como Pelé está para o futebol.Um craque nas pistas,   um profundo conhecedor da psicologia do cavalo, e um estudioso das linhas genealógicas dos cavalos de esporte.
Ele também se destaca como técnico, já tendo orientado as equipes de inúmeros países europeus, do oriente médio e também a do Brasil, tendo ajudado na conquista da medalha de bronze em Atlanta, a primeira medalha olímpica do esporte equestre brasileiro. O maior feito de Neco como treinador é a brilhante carreira de seu filho Rodrigo Pessoa, Campeão Mundial em 1998.
 Nelson Pessoa,  representou o Flamengo por vários anos, sendo que disputou duas Olimpíadas quando ainda atleta do clube.

Róbson Caetano (atletismo)






Especializado em corridas de curta distância, participou de quatro Jogos Olímpicos, ganhando um bronze nos 200 metros rasos em Seul 1988 e outro bronze no revezamento 4x100 m, em Atlanta 1996

Teve uma série de três vitórias na Copa do Mundo (1985, 1989 e 1992) nos 200 metros. Em sua carreira, da bateu dois recordes sul-americanos nos 100 metros e cinco nos 200 m. Em 1989, ele terminou classificado como número um do mundo, com um tempo de 19s96 nos 200 m.
Até hoje é o detentor do recorde sul-americano da prova dos 100m rasos, com o tempo de 10s cravados, obtido em 31 de maio de 1988.


Jacqueline Silva (vôlei de praia)





 "Jackie"  foi levantadora titular da seleção brasileira do vôlei de quadra, nos Jogos Olímpicos de Moscou em 1980 e de Los Angeles em 1984 - onde foi considerada a melhor levantadora dos Jogos.

Durante os anos 80, deixou o Brasil e foi jogar na
 Europa e na América do Norte, onde começou a participar do vôlei de praia, que virava uma febre. Acabou tornando-se a melhor jogadora de praia dos Estados Unidos e conquistou o primeiro lugar no ranking mundial.

No começo dos anos 90, a então considerada melhor jogadora de vôlei de praia do mundo pelas próprias adversárias, formou parceria com a também carioca Sandra Pires e venceram juntas praticamente todos os torneios dos quais participaram no Brasil e nos EUA.
Sua consagração definitiva como atleta aconteceu então nos Jogos de Atlanta em 1996, na estréia como esporte olímpico do vôlei de praia, quando ela e Sandra  tornaram-se as primeiras mulheres brasileiras a conquistarem uma medalha de ouro olímpica em 100 anos de Olimpíadas.


Patrícia Amorim( natação)





 A carioca, e atual presidente do Flamengo, foi 28 vezes campeã brasileira nos 200, 400, 800 e 1.500 metros livres. Entre os anos de 1983 a1989, superou 29 recordes sul-americanos e quebrou a ausência feminina de 16 anos do Brasil nas olimpíadas indo aos Jogos de Seul, em 1988, onde não chegou às finais, mas estabeleceu os recordes sul-americanos nos 200 e 400 metros livres.


 Nos Jogos Pan-americanos de Indianápolis em 1987, alcançou o 4º lugar no revezamento 4x100m medley e nos 200m livre.
Disputou as Olimpíadas de Seul em 1988, ficando em 11º lugar no revezamento 4x100m livre.
Parou de nadar em 1991, terminando sua carreira nas piscinas da Gávea 




Anjinho( vôlei de praia)





Eduardo Bacil, o Anjinho, foi um dos precursores do voleibol de praia no Brasil.


A carreira no vôlei de praia começou no final dos anos 80, e em 1990, com 19 anos, e se tornou o mais novo campeão brasileiro.
Repetiu a façanha em 91, recorde até hoje não batido na historia do vôlei de praia brasileiro. 


Conquistou também vários títulos estaduais e sul-americanos e o vice-campeonato mundial no Rio, em 1993, quando o vôlei de praia foi apresentado ao presidente do comitê olímpico internacional.




Decidiu formar com Loiola uma nova parceria na praia. Na época, o esporte ainda conquistava seu espaço. 

O Brasil começava a sediar etapas do Mundial e os americanos Randy Stoklos e Sinji Smith faziam a festa. Por aqui venceram cinco vezes aqui. Tanto que eram apelidados de Reis do Rio.

Mas, no Mundial de 93, Loiola e Anjinho surpreenderam. E num dos jogos mais emocionantes de todos os tempos, os dois garotos de pouco mais de 20 anos levaram a torcida ao delírio. 



Com ousadia, venceram Stoklos e Smith, dupla número um do mundo. 

O Rio ganhava dois príncipes.




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