sábado, 18 de janeiro de 2014

Vendedores das praias cariocas de ontem

"L´amour, quer um mate?"
perguntou o mulato inzoneiro Antônio Hora Certa quando viu Brigitte Bardot em plena Avenida Atlântica.

"How much?",
devolveu a atriz francesa e ouviu: mulher bonita não paga, mas também não leva - bordão usado, muitas vezes, por Antônio.
A história foi publicada e era o verão de 1964.

Os personagens: a atriz que visitava a cidade e Antônio, o primeiro vendedor da praia de Copacabana, que começou o ofício em 1958.

Mas vendedores e ambulantes percorreram a cidade desde sempre.Inicialmente escravos libertos, mas também tinham estrangeiros, viúvas, órfãos, em busca de oportunidades. Ofereciam de tudo. E assim foram surgindo através dos tempos.

    o vendedor de cestos - final do século XIX























  • garrafeiros
 

  • doceiros 
 

  •  vendedor de pão doce



  • o vendedor dos pirulitos de açúcar queimado - aqueles em cone - com sua matraca
    dos anos 60



  • o vendedor da Geneal, o das carrocinhas ou os das caixas, dos anos 70




  • o vendedor da limonada " chorada" das praias
 e o popularíssimo vendedor de mate de tonel,
que hoje se tornou
Patrimônio Cultural e Imaterial da Cidade

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