O Palácio Guanabara, de estilo neoclássico, começou a ser construído em 1853, e em 1865 a Princesa Isabel e o Conde D’Eu, recém-casados, mudaram-se para o nobre endereço.
Hoje, sede do governo estadual , é centro de um dos processos mais antigos da história da Justiça brasileira.
Muitos desconhecem a história, mas os descendentes de Dom Pedro I e a União brigam, por ele, há 120 anos.
O advogado da família real Dom Alberto de Orleans e Bragança, um dos 12 filhos de Pedro Henrique de Orleans e Bragança e bisneto da Princesa Isabel, aguarda que a ação seja julgada, já que tomaram a propriedade de maneira ilegal. E alega que toda ação aberta tem que ser julgada, que isso nunca foi resolvido nos tribunais e que o STJ se manifeste, dando a palavra final ( há dois recursos pendentes de julgamento no STJ tratando da demanda dos herdeiros da Família Real).
Até a Proclamação da República, em 1889, o Palácio era propriedade dos Bragança . Com o fim do Império, o local foi decretado bem do Governo Federal em 1891. Quatro anos depois, a própria Princesa Isabel entrou com o primeiro recurso para tentar reaver o Palácio. Este processo também está tramitando.
Vê-se que é praxe nesse país, desde lá atrás, tomar a propriedade alheia por decreto.
E, também, a lamentável lentidão da justiça brasileira.
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