Desde o início de suas atividades como escritor, no Diário do Rio de Janeiro, com o folhetim Cinco Minutos, mostrou grande capacidade literária.
Mas foi a obra prima de José de Alencar, o romance O Guarani, que nos deu uma ideia histórica e poética dos primeiros passos do nosso imenso Brasil e nos mostrou o nascimento da hoje internacional metrópole do Rio de Janeiro, nos jogando dentro do emaranhado de emoções envolvendo os indígenas, a família de colonizadores portugueses e a vida inicial na colônia lusa.
O Guarani foi desenvolvido inicialmente como folhetim, de fevereiro a abril de 1857, no Correio Mercantil, para no fim desse ano, ser publicado como livro, com alterações mínimas em relação ao que fora publicado em folhetim.
capa da 1a. edição de O Guarani, de 1857
O romance O Guarani hoje está em domínio público e pode ser baixado, para leitura, AQUI.
A cidade do Rio de Janeiro prestou uma homenagem a José de Alencar, com uma praça e um monumento, no local conhecido inicialmente como Largo do Salema.
Nesse local, inicialmente havia uma ponte construída por Antonio Salema sobre o rio Carioca- séc. XVII - que transformou-se
em ponto de convergência de várias ruas: o Caminho Velho de Botafogo
(atual Senador Vergueiro), o Caminho Novo de Botafogo (Marquês de
Abrantes), ruas do Catete, Conde de Baependi e Barão do Flamengo. Houve tempo em que se cobrava pedágio para cruzar a ponte, segundo nos conta Vivaldo Coaracy.
O Largo do Salema, foi, ao longo do
tempo, mudando de nome, Largo da Ponte do Catete, Largo do Catete, Praça
Ferreira Viana, até que em 1897, teve seu nome trocado para Praça José
de Alencar, com a inauguração do monumento ao romancista, obra
de Bernardelli. As pontes foram substituídas por novas até que, no
início do séc.XX, Pereira Passos promoveu a canalização do rio Carioca. 
A praça e o monumento em 1906 
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