Depois de fechado muitos anos
e com uma lenda de maldição,
o castelinho da Praia do Flamengo,
número 158,
foi leiloado em Belo Horizonte
no dia 3 de junho de 1968.
Há 50 anos.
Após uma série de mortes violentas e misteriosas, desde os primeiros proprietários - um casal de velhinhos - morreram atropelados na porta, outros ocupantes que também não tiveram morte normal. Um deles, atropelado na porta em 1965, foi jogado contra o portão de ferro, onde ficou espetado, de braços abertos. História digna dos castelos de Edgard Alan Poe.
O Castelinho, miscelânea de estilos, predominando o mourisco e o barroco ficou fechado com cadeados e arame farpado, foi propriedade de uma pobre menina rica... MARIA DE LOURDES FEU FERNANDES.
recorte do jornal de 3 de junho de 1968
Foto dos anos 1910
Nos dias atuais
O Castelinho do Flamengo foi planejado no ano de 1916.
Nele se encontram um conjunto de variados gêneros de arquitetura. Foi um arquiteto italiano chamado Gino Coppedè que o projetou. Fez o desenho por solicitação da família Silva Cardoso e Silva. A família viveu ali até 1932.
O imóvel foi vendido para o Sr. Avelino Fernandes que vivia em Belo Horizonte e queria uma residência no Rio de Janeiro para viver com sua esposa Dona Rosalina Feu Fernandes e a sua filha Maria de Lourdes Feu Fernandes. A família empobreceu e vendeu o castelinho para o Senador Mendonça Martins. Com o o falecimento do senador, a casa entrou em litígio entre os possíveis herdeiros. Já os ruídos e atritos escutados, corresponde à construção feita de madeira. A madeira contrai, dilata, com o tempo e com a chuva. Portas batem. Há ranger quando a gente sobe e desce as escadas. Temos uma madeira que está há cem anos nesta casa. A quem está mais suscetível ao susto, é possível que isso seja interpretado como assombração.
Nos dias de hoje, ali funciona o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Seja bem-vindo!