No lugar do extinto Castelo de Ipanema
surgiu em 1963, o Edifício Barbacena Guarará,
localizado na Avenida Vieira Souto, nº 50, em Ipanema.
Com oito unidades de 500 m2 e uma cobertura linear de 1.000 m2, é uma das construções com os apartamentos mais luxuosos do Rio. Erguido pela construtora Gomes de Almeida Fernandes, o prédio foi batizado com os nomes de duas cidades de Minas Gerais: Barbacena e Guarará.
Cada apartamento possui um amplo living dividido em 4 ambientes distintos; 4 quartos, sendo somente 1 suíte; 3 banheiros sociais; um lavabo; 3 dependências para empregados e 3 vagas na garagem. A planta arredondada permite que todos os cômodos tenham vista frontal para o mar de Ipanema, e uma vista lateral para o Morro Dois Irmãos, dependendo da coluna em que a unidade estiver.
Cada um dos dois blocos conta com um elevador social e outro de serviço. Há alguns anos uma das unidades foi vendida por cerca de R$20 milhões. Seus moradores tem o privilégio de assistir diariamente ao por do sol mais fascinante da cidade.
Construído em 1936, ele está localizado na Avenida Francisco Bhering, nº33, no Arpoador.
Com dez andares e dois apartamentos de cerca de 200 m2 por pavimento, o Marambaia é o edifício alto mais antigo do bairro.
Foi construído pelo engenheiro João Carlos Vital (1900-1984), prefeito do Rio entre os anos de 1951 e 52. Vital morou em uma das unidades por alguns anos.
De frente para o mar a construção já serviu de locação para a série “Confissões de Adolescente” (1994-95), em que um pai vivido pelo ator Luis Gustavo morava em um dos apartamentos com suas quatro filhas (Maria Mariana, Georgiana Góes, Daniele Valente e Deborah Secco). Também foi usado como locação principal no filme Bossa Nova, de 2000.
Uma curiosidade macabra do prédio
Naquela terça-feira, por volta das 9h, quando chegou à casa de seu patrão, o estilista Amaury Veras, ela encontrou inclinado sobre o corpo inerte de Amaury, que tinha um corte profundo acima do supercílio esquerdo e um sulco arroxeado em torno do pescoço, o ex-companheiro dele, o empresário argentino Frankie Mackey tentava reanimá-lo fazendo respiração boca a boca. Maria desceu até a portaria e pediu ao zelador, Severino Sabino, que chamasse a polícia.
Na sua vez de depor, Frankie deu a entender que Amaury havia se matado porque atravessava uma crise financeira e enfrentava problemas de saúde.
Figuras conhecidíssimas na alta roda carioca, os dois imprimiram seu nome na moda do Rio ao inaugurar a marca Frankie Amaury, de roupas de couro, cujas peças se tornaram um must entre as celebridades dos anos 1980.
Juntos havia mais de 30 anos, eles chegaram a levar uma vida de casados. Desde sempre, porém, o relacionamento dos dois era turbulento, cheio de idas e vindas. O estilo de vida tipo montanha-russa de Frankie ganhava potência graças ao uso abusivo de álcool e cocaína.
No fim de 2005, ele deixou o Brasil dizendo que ia passar o Natal com a família em Rosario, a 280 km de Buenos Aires, e não voltou mais.
A defesa usou os problemas psíquicos de Frankie para tentar extinguir o processo, mas não funcionou.
Na sua vez de depor, Frankie deu a entender que Amaury havia se matado porque atravessava uma crise financeira e enfrentava problemas de saúde.
Figuras conhecidíssimas na alta roda carioca, os dois imprimiram seu nome na moda do Rio ao inaugurar a marca Frankie Amaury, de roupas de couro, cujas peças se tornaram um must entre as celebridades dos anos 1980.
Juntos havia mais de 30 anos, eles chegaram a levar uma vida de casados. Desde sempre, porém, o relacionamento dos dois era turbulento, cheio de idas e vindas. O estilo de vida tipo montanha-russa de Frankie ganhava potência graças ao uso abusivo de álcool e cocaína.
Na ocasião da morte trágica de Amaury, os dois ainda brigavam, mas havia muito tempo que a relação era só de amizade. Por causa da falência financeira (maior) de Frankie, Amaury tinha aceitado acolhê-lo em casa.
Na primavera de 2004, as brigas tinham chegado ao fim. Ou melhor, ao fim de Amaury. Frankie, o sobrevivente, fazia tudo para convencer as autoridades que o amigo havia se enforcado. Argumentava que o ferimento na testa era decorrência do tombamento do corpo de Amaury no momento em que ele, Frankie, o liberou da echarpe de seda que o mantinha pendurado pelo pescoço acima da porta da sacada do quarto.
Na primavera de 2004, as brigas tinham chegado ao fim. Ou melhor, ao fim de Amaury. Frankie, o sobrevivente, fazia tudo para convencer as autoridades que o amigo havia se enforcado. Argumentava que o ferimento na testa era decorrência do tombamento do corpo de Amaury no momento em que ele, Frankie, o liberou da echarpe de seda que o mantinha pendurado pelo pescoço acima da porta da sacada do quarto.
Ao tentar provar o que dizia, Frankie enveredava por relatos improváveis, controversos. Suas versões para os fatos mudavam em questão de horas e, assim, em pouco tempo a hipótese de suicídio deu lugar à suspeita de homicídio.
No fim de 2005, ele deixou o Brasil dizendo que ia passar o Natal com a família em Rosario, a 280 km de Buenos Aires, e não voltou mais.
A defesa usou os problemas psíquicos de Frankie para tentar extinguir o processo, mas não funcionou.
Em decisão de 2009, o juiz acatou a denúncia do Ministério Público do Rio, segundo a qual Francisco Agustin “Frankie Mackey “consciente e voluntariamente (…) desferiu forte golpe com instrumento contundente na região frontal, sobre o supercílio esquerdo da vítima, Amaury Veras, causando-lhe uma ferida na forma de fenda, medindo 37 mm por 11 mm (…). Igualmente com o ânimo de matar, asfixiou-o mediante enforcamento, colocando um laço em torno de sua garganta, pendurando-o na porta de seu quarto pelo pescoço (…)”. Em outras palavras, ele era acusado de homicídio triplamente qualificado – por motivo torpe, emprego de meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Depois de agravos negados em todas as instâncias, o júri finalmente foi marcado para o dia 27 de março de 2014. Como duas testemunhas faltaram, o MP pediu que as substituíssem pelos peritos que trabalharam no caso. Assim, o julgamento foi adiado para o dia 5 de fevereiro de 2015.
No dia 1º de janeiro, aos 63 anos, Frankie Mackey morreu, na Argentina, em decorrência de problemas cardíacos. Seu advogado, Luciano Saldanha Coelho, apresentou o atestado de óbito na véspera do julgamento.
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