quinta-feira, 30 de abril de 2020

A história dos Bombeiros no Brasil, começa no mar do Rio...





... quando o Arsenal da Marinha, 
criado em 1763 pelo Conde da Cunha, 
foi escolhida para extinguir 
os incêndios na cidade, 
por conta a experiência 
que tinham os Marinheiros 
em apagar o fogo em suas embarcações.

Em 1808 foi criado o cargo de Inspetor do Arsenal, cabendo-lhe dirigir pessoalmente a extinção de incêndios na cidade, para isso levando as bombas, marujos, escravos e água.

Só em 1856, via decreto Imperial, a criação e Implantação do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro foi criada, no inicio não tinha caráter militar, fato esse já classificado como um problema pelo seu primeiro comandante o então Major Moraes Antas (nomeado em 26 de julho de 1856.), em 1860 quando foi criado de maneira definitiva foi excluído de seus quadros a presença de civis tal feito ocorre por solicitação do Diretor Geral Moraes Antas, que define a Disciplina Militar como caráter crucial para o combate a incêndio.

Foi somente em 1880 que seus integrantes passaram a ser classificados dentro de uma hierarquia militarizada. 

O Decreto Imperial n. 1.775, assinado pelo Imperador Dom Pedro II, e promulgada a 2 de julho de 1856, reuniu numa só administração as diversas seções que até então existiam para o Serviço de Extinção de Incêndios, nos Arsenais de Marinha e Guerra, Repartição de Obras Públicas e Casa de Correção, sendo assim criado e organizado o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte.

 O primeiro uniforme usado na corporação foi criado pela esposa do Imperador D. Pedro II, a Imperatriz Tereza Cristina.

D. Pedro II Com o Decreto n. 2.587, de 30 de abril de 1860,
 há 160 anos, tornava-se definitivo o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, passando sua subordinação à jurisdição do Ministério da Agricultura, que na mesma data era criado, cujo primeiro titular e organizador foi o Almirante Joaquim José Inácio.

Os Corpos de Bombeiros Militares têm por Patrono o Imperador D. Pedro II. 

A figura do Imperador representa uma grande nobreza de espírito e coração; tendo recebido excelente educação e disciplina, ficou conhecido como um Monarca humano, sábio, justo, honesto, pacifista e tolerante. A mais alta condecoração da corporação leva o seu nome: Medalha da Ordem do Mérito Imperador Dom Pedro II.


Um comentário:

  1. Não sabia desse início "marítimo".
    Conhecia o início apenas a partir de 1856, por causa de dois grandes incêndios havidos na cidade. Muito bom, obrigado.

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