Entre os anos 1940 e 1950, o bairro de Copacabana teve um grande
crescimento demográfico.
Praticamente dobrou: passou de pouco mais de
74 mil para quase 130 mil habitantes.
Nessa época começam a surgir
linhas de ônibus ligando a Zona Norte e os subúrbios a Copacabana.
Av. N.S. de Copacabana, 1935
Av. N.S. de Copacabana, 1940
Av. N.S. de Copacabana, 1950
Av. N.S. de Copacabana, 1950
Numa edição de 1948, a revista Copacabana dizia que
“as grandes organizações do Rio de Janeiro
não podem mais ficar limitadas ao Centro, já que os moradores da Zona
Sul possuem mais capacidade aquisitiva, mais senso de progresso e
mais realidade de civilização”.
A decadência da Lapa também contribuiu decisivamente para a boêmia se mudar de
mala e cuia para a beira-mar. Copacabana virou símbolo de um Rio
moderno e cosmopolita.
CURIOSIDADE:
A história da canção
Copacabana, de Alberto Ribeiro e João de Barro, o
Braguinha, é
bem emblemática do período.
Ela foi encomendada aos compositores pelo produtor americano
Wallace Downey para um filme e que também planejava abrir uma boate em Nova York decorada
“no
estilo de Copacabana”. Eles se inspiraram numa outra canção
que já tinham feito, o fox-canção
Era uma vez, e criaram o clássico
Copacabana.
Como o assunto do night-club não
foi à frente, a composição permaneceu inédita até 1946, quando resolveram gravar - saiu pela gravadora Continental - na voz inconfundível de Dick Farney e o arranjo histórico do maestro
Radamés Gnattali.
Essa canção teve mais de 100 regravações no Brasil e no mundo.
Ouça e acompanhe a letra
Existem praias tão lindas
Cheias de luz
Nenhuma tem o encanto
Que tu possuis
Tuas areias
Teu céu tão lindo
Tuas sereias
Sempre sorrindo
Copacabana, princezinha do mar
Pelas manhãs tu és a vida a cantar
E à tardinha, ao sol poente
Deixa sempre uma saudade na gente
Copacabana, o mar eterno cantor
Ao te beijar, ficou perdido de amor
E hoje vive a murmurar
Só a ti Copacabana eu hei de amar
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