Essa gíria explodiu rapidamente no início de 1986, há 30 anos.
E nasceu no subúrbio de Madureira.
A origem?
Entre os baloeiros que confeccionavam alegorias de carnaval. Eles, que representavam a mão-de-obra especializada das escolas de samba – já que a mesma habilidade é exigida tanto na confecção dos adereços e fantasias quanto na dos mais exuberantes e perigosos balões – comparavam a tragédia que acabava com meses do baloeiro e sua equipe.
Entre os baloeiros que confeccionavam alegorias de carnaval. Eles, que representavam a mão-de-obra especializada das escolas de samba – já que a mesma habilidade é exigida tanto na confecção dos adereços e fantasias quanto na dos mais exuberantes e perigosos balões – comparavam a tragédia que acabava com meses do baloeiro e sua equipe.
Arrebentar a boca de um balão é muito ruim, é o incêndio total. Pra
arrebentar a boca, um balão tem que ter uma pressão enorme, tão grande que o
baloeiro não consegue controlar.
Por outro lada, a pressão, segundo baloeiros, é uma qualidade muito positiva em um
balão.
Assim, se uma pessoa arrebentou a boca do balão é ,por analogia, porque
ela estava cheia de gás.
Em 1986, até o linguista e filólogo Antonio Houaiss, comentou, dizendo que
a gíria “ arrebentar a boca do balão” era uma das gírias mais notáveis pela sua
sonoridade e pouca racionalidade e expressava muita emotividade, mas que
duraria muito pouco, pela rapidez com que estava sendo consumida.
“ Arrebentar a boca do balão” durou pouco, mas entrou para a história.
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