O primeiro projeto do Túnel Rebouças ficou pronto em 1955, mas o túnel só começou a sair do papel em 1962, com Carlos Lacerda, então governador da Guanabara. Para sua construção, foram empregados 2.600 operários, sendo que 22 deles morreram, vítimas de explosões e desabamentos.
O Túnel Rebouças foi inaugurado em 3 outubro de 1967 por Negrão de Lima, então governador da Guanabara. Na época, o túnel — que liga o Rio Comprido, na Zona Norte, ao Cosme Velho e à Lagoa, na Zona Sul — foi apresentado como alternativa para reduzir em nove quilômetros a distância entre as zonas Norte e Sul, sendo percorrida em apenas seis minutos.
As escavações do Rebouças, na gestão de Lacerda ficaram prontas após três anos do início das obras e uma solenidade comemorou o término da escavação das suas quatro galerias. Na abertura do túnel para os carros, ainda não havia sistema de ventilação instalado, a iluminação era precária e não era feito um controle sobre a quantidade de monóxido de carbono no local. Somente em 1968, um ano após a abertura, foi instalado o sistema de controle de poluição.
A princípio, somente carros podiam trafegar pelo túnel Rebouças. Apenas em 1976 foi permitido a uso da via por ônibus. As primeiras linhas que trafegaram pela obra foram 443 (Lins-Urca) e 473 (Triagem-Leme)
Por mês, são recolhidos, em média, quase quatro toneladas de lixo. Entre os achados, há documentos, chaves, celulares e material escolar. Até colchão já foi retirado das pistas.
Os nomes oficiais do túnel, André e Antônio Rebouças, são dos engenheiros abolicionistas, que ao lado de Machado de Assis, Cruz e Souza, José do Patrocínio, foram representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e vozes mais importantes em prol da abolição da escravatura. Netos de um alfaiate português e de uma escrava alforriada, os dois irmãos estão entre os primeiros negros a cursarem uma faculdade no país. Estudaram na antiga Escola Militar e na Escola Politécnica da UFRJ.
Mas histórias inusitadas também, pelo túnel, aconteceram e acontecem.
Túnel Rebouças em obras
O Túnel Rebouças foi inaugurado em 3 outubro de 1967 por Negrão de Lima, então governador da Guanabara. Na época, o túnel — que liga o Rio Comprido, na Zona Norte, ao Cosme Velho e à Lagoa, na Zona Sul — foi apresentado como alternativa para reduzir em nove quilômetros a distância entre as zonas Norte e Sul, sendo percorrida em apenas seis minutos.
A princípio, somente carros podiam trafegar pelo túnel Rebouças. Apenas em 1976 foi permitido a uso da via por ônibus. As primeiras linhas que trafegaram pela obra foram 443 (Lins-Urca) e 473 (Triagem-Leme)
Por mês, são recolhidos, em média, quase quatro toneladas de lixo. Entre os achados, há documentos, chaves, celulares e material escolar. Até colchão já foi retirado das pistas.
Os nomes oficiais do túnel, André e Antônio Rebouças, são dos engenheiros abolicionistas, que ao lado de Machado de Assis, Cruz e Souza, José do Patrocínio, foram representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e vozes mais importantes em prol da abolição da escravatura. Netos de um alfaiate português e de uma escrava alforriada, os dois irmãos estão entre os primeiros negros a cursarem uma faculdade no país. Estudaram na antiga Escola Militar e na Escola Politécnica da UFRJ.
Mas histórias inusitadas também, pelo túnel, aconteceram e acontecem.
Os animais também não dão trégua aos controladores de trânsito do túnel. Os visitantes mais comuns são cachorros, mas porco, cabrito, cabra, bode, garça e até vaca já apareceram por lá. A vaca entrou pelo Cosme Velho e foi até o Rio Comprido, passou a mureta divisória e deu a volta pela outra galeria.
Se não fosse o flagrante das câmeras da CET-Rio, ninguém acreditaria que uma broca chegou a perfurar o teto do Rebouças em 19 de maio de 2015, provocando um grande vazamento (além, é claro, de congestionamento). O equipamento era de um morador da Rua Senador Lúcio Bittencourt, no Jardim Botânico, que resolveu furar um poço artesiano. Até hoje, o buraco permanece aberto.
Fonte: acervo O Globo
Fotos:internet
Se não fosse o flagrante das câmeras da CET-Rio, ninguém acreditaria que uma broca chegou a perfurar o teto do Rebouças em 19 de maio de 2015, provocando um grande vazamento (além, é claro, de congestionamento). O equipamento era de um morador da Rua Senador Lúcio Bittencourt, no Jardim Botânico, que resolveu furar um poço artesiano. Até hoje, o buraco permanece aberto.
Fonte: acervo O Globo
Fotos:internet
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