O estilista Hubert de Givenchy provocou frisson na sociedade carioca dos anos 50. Era maio de 1956, e Givenchy, ainda com menos de 30 anos, já era aclamado como o mais jovem dos famosos costureiros de Paris. Em sua passagem pelo Rio, ele apresentou as suas criações em desfiles no Golden Room do Copacabana Palace e foi visitar, pessoalmente, a tradicional Fábrica Bangu.
Na ocasião, disse
"Eu só conheço uma mulher capaz
de bater a parisiense em graça e beleza:
a carioca."
recorte de jornal de 22 de maio de 1956
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Givenchy também gostou do algodão Bangu.
Acompanhado de Guilherme da Silveira Filho, o Silveirinha, diretor da fábrica Bangu, e de suas manequins, Givenchy se mostrou muito interessado na produção de algodão e estava surpreso com "a qualidade dos panos de Bangu, comparável ao que há de melhor na França". O estilista também se referiu com entusiasmo à beleza dos fustões e ao colorido dos cetins e popelinas.
Givenchy fez uma segunda visita ao Brasil, em dezembro de 1995, convidado para a abertura do I Congresso Brasileiro de Moda, no Rio, organizado pelo Instituto Zuzu Angel e pela Faculdade Veiga de Almeida.
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