Os palcos cariocas a acolheram, pela primeira vez, na peça UM DEUS DORMIU LÁ EM CASA, direção de Silveira Sampaio.
Montada para o Teatro Copacabana, a peça estreou em 13 de dezembro de 1949 e treze dias após ter ido à cena, ganhou vários prêmios da crítica, inclusive o de revelação de atriz. Tônia Carrero tinha nascido.
Otavio Guinle tinha forte relação com o teatro e o teatrólogo Paschoal Carlos Magno, a pedido dele revitalizou as instalações do cassino do hotel, que possuía um palco e estava reduzido a depósito de bagagens e "outros trastes". Em 1948 a revitalização estava pronta, após um ano, e o espaço passou a se chamar Teatro Copacabana, com entrada independente pela avenida Nossa Senhora de Copacabana, nos fundos do hotel. Modernamente equipado e o maio da Zona Sul, tinha como marca a sofisticação, seu público era recebido por funcionários de luvas brancas. Suas quinhentas poltronas eram forradas de couro verde e todas as salas refrigeradas.
O teatro funcionou até 1959, quando uma lâmpada explodiu. Durante cinco horas o fogo consumiu suas dependências.
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