O monumento a Estácio de Sá, construído no local da antiga foz do rio Carioca, é uma obra do arquiteto Lúcio Costa em homenagem ao fundador da cidade, teve a pedra fundamental lançada pelo primeiro ministro de Portugal, Marcelo Caetano, em 12 de julho de 1969, na presença do governador Negrão de Lima e inaugurada pelo governador Chagas Freitas, em 29 de março de 1973, na presença do embaixador de Portugal, José Hermano Saraiva.
No piso inferior, uma porta de bronze, de autoria do escultor Honório Peçanha, onde estão impressos em relevo, o primeiro mapa quinhentista da Guanabara e o brasão do fundador, dá acesso ao subsolo. Nele, só as réplicas da lápide de Estácio de Sá e do marco de fundação, estão depositadas sobre uma caixa de areia que representa a praia onde ele desembarcou e fundou a cidade. Uma estrutura de vidro trapezoidal na laje do monumento cria um efeito de claraboia no salão, permitindo que os raios solares entrem e incidam sobre a cripta e o marco. No piso superior, encontra-se o marco comemorativo, um obelisco de 17 metros de altura.
A intenção do governo era que o monumento abrigasse os restos mortais de Estácio de Sá, sepultados na Basílica de São Sebastião Frades Capuchinhos, na Tijuca. Mas, os frades franciscanos, guardiães centenários da relíquia, alegando ser disposição testamentária de Estácio, o seu sepultamento naquele solo sagrado, a qual fora reconhecida por um decreto do imperador Pedro II e, posteriormente, pelo presidente Epitácio Pessoa, se negaram a fazer o traslado dos despojos.
Por conta dessa discordância,
as chamadas “Relíquias Históricas da Cidade”,
permanecem até hoje
na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Seja bem-vindo!