terça-feira, 10 de setembro de 2019

REMEXENDO NO BAÚ...duas avenidas cariocas de setembro


Vale (re)ler!
   
A Presidente Vargas e a Rio Branco


João do Rio a definiu como "esse grande Sabá arquitetônico de dois quilômetros", por onde passa "o Rio inteiro, o Rio anônimo e o Rio conhecido".


Ah, Avenida Central!


O corte ousado, no urbanismo da cidade, de mar a mar, que transformou a vida carioca, com a demolição de 590 edificações.


Curiosamente foi inaugurada duas vezes, a primeira delas em 7 de setembro de 1904, ao final das demolições e em 15 de novembro de 1905, para celebrar o final das suas construções.
A Avenida Central em dois tempos:


Obras para a Avenida Central


Foto de Augusto Malta

No início do século, após inaugurada.
Intercessão da Av Rio Branco com a hoje denominada Rua da Ajuda, antes Rua do Chile.
A Rua do Chile desapareceu em sua maior parte com a abertura da nova Avenida.


*****


Desde os tempos de D. João VI já se pensava em construir um canal navegável ligando o mar ao Rocio Pequeno, atual Praça Onze de Junho. O canal teria como objetivo secar um enorme pântano existente próximo da Cidade Nova, que era um foco de doenças, mosquitos e exalações desagradáveis. Mas só em 1857, foi iniciada a construção do Canal do Mangue, que foi a maior obra de saneamento do Rio de Janeiro, na época do Império, contratada ao Barão de Mauá.


No Governo de Henrique de Toledo Dodsworth, como prefeito do Distrito Federal, a ideia de prolongar a Avenida do Mangue até o Cais dos Mineiros, atual Arsenal da Marinha, foi posta em prática e foi aberta a Avenida Presidente Vargas, para a qual foram demolidos 525 prédios e desapareceram velhas ruas.

Assim nasceu a Avenida Presidente Vargas em 7 de setembro de 1944.

A Presidente Vargas em construção




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  A avenida Presidente Vargas recém inaugurada


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