Um dos mais antigos cemitérios da cidade do Rio de Janeiro, o de São João Batista tem uma marca histórica, que é a de ser a última morada de pessoas famosas. Além de uma curiosidade, no mínimo, intrigante.
O Cemitério, projetado pelo arquiteto Francisco Joaquim Béthencourt da Silva, passou a receber restos mortais de outros cemitérios e igrejas. Aí pode ter começado a fama de última morada dos famosos. Por exemplo, os restos do poeta Álvares de Azevedo, sepultado em um cemitério da Praia da Saudade, que foi destruído por uma ressaca, foram para o São João Batista.
O Cemitério de São João Batista foi inaugurado, oficialmente, em 4 de dezembro de 1852. No Cemitério São João Batista estão sepultados diversas personalidades, como o escritor José de Alencar, o pintor Cândido Portinari e a cantora Carmem Miranda. Além de Santos Dumont, Vinícius de Moraes, Chacrinha, Clara Nunes, Cazuza, nove ex-presidentes da República. Lá estão, também, as criptas da Academia Brasileira de Letras (dos “imortais”), dos soldados brasileiros mortos durante a Primeira Guerra Mundial, dos aviadores do Brasil, dos marinheiros do Encouraçado São Paulo mortos durante a Revolução de 1924 e dos veteranos da Força Expedicionária Brasileira (FEB).Em 2015, o Cemitério de São João Batista foi o primeiro da América Latina a ter um mapa virtual, que pode ser visto no Google Street View.
Carmem Miranda
Nelson Rodrigues
Antonio Carlos Jobim
Abelardo "Chacrinha" Barbosa
Olavo Bilac
Santos Dumond
Vinícius de Moraes
Cazuza
Tim Maia
Excelente, Elizabeth!
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