segunda-feira, 11 de novembro de 2019

REMEXENDO NO BAÚ...



 A data da proclamação da República vem aí 
e um hábito inusitado ligado 
ao sisudo Marechal Deodoro, 
é no mínimo curioso. 
 


Dentro de um rígido figurino militar, escondia-se um Marechal Deodoro, digamos, mais ameno.

Vaidoso na aparência e no vestir, ele gostava de usar jóias, alardeava seus conhecimentos de latim, considerava-se um bom dançarino e escrevia versinhos.

  

Mas esse hábito de Deodoro da Fonseca 
não despertava simpatia: 
o de usar jóias.

Aristides Lobo, ministro do Interior, cismava com isso. Achava de gosto duvidoso o pesado anel que o chefe do governo usava no dedo mínimo, sem contar o peito repleto de medalhas e comendas - uma delas, a Grande Dignatária da Ordem da Rosa, lhe foi conferida pessoalmente por D. Pedro II. 

Havia, também o prendedor de gravata de pérola, os chamativos botões nos punhos da farda ou do paletó e a correntona que segurava o relógio de bolso...

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