A data da proclamação da República vem aí
e um hábito inusitado ligado
ao sisudo Marechal Deodoro,
é no mínimo curioso.
Dentro de um rígido figurino militar, escondia-se um Marechal Deodoro, digamos, mais ameno.
Vaidoso na aparência e no vestir, ele gostava de usar jóias, alardeava seus conhecimentos de latim, considerava-se um bom dançarino e escrevia versinhos.
Mas esse hábito de Deodoro da Fonseca
não despertava simpatia:
o de usar jóias.
Aristides Lobo, ministro do Interior, cismava com isso. Achava de gosto duvidoso o pesado anel que o chefe do governo usava no dedo mínimo, sem contar o peito repleto de medalhas e comendas - uma delas, a Grande Dignatária da Ordem da Rosa, lhe foi conferida pessoalmente por D. Pedro II.
Havia, também o prendedor de gravata de pérola, os chamativos botões nos punhos da farda ou do paletó e a correntona que segurava o relógio de bolso...
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