BILLY BLANCO
Retratou a paisagem urbana
e os personagens do dia a dia da cidade.
Com sua batida de violão própria, melodia delicada, e letras que flertavam com a crônica de costumes, Billy Blanco (William Blanco de Abrunhosa Trindade) compôs e marcou presença na MPB por seis décadas.
Sambas deliciosos, criados sozinhos ou em parceria com pesos pesados como Baden Powell e Tom Jobim e uma escrita era cheia de personagens do imaginário carioca, como o bon vivant que era o típico “falso malandro de Copacabana”, de “Mocinho bonito”, gravação histórica de Doris Monteiro; o chamado à atenção pelo respeito nos “Estatutos da gafieira”, que o caricaturista do samba Jorge Veiga eternizou; ou o infeliz que “não fala com pobre, não dá mão a preto nem carrega embrulho”, de “A banca do distinto”, um obra prima. Mas também autor de belas canções de amor.
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