Em 5 de agosto de 1955, aos 46 anos de idade, Carmem Miranda foi vítima de um copalso cardíaco. Seu corpo foi trazido para o Brasil no dia 12 e velado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, sendo sepultado no cemitério São João Batista.
Mais de quinhentas mil pessoas acompanharam, chorando, os funerais da querida cantora popular, enquanto cantavam (em surdina) os seus maiores sucessos.
A última foto
Várias personalidades do mundo político, social e cultural se manifestaram diante do acontecimento.
Jorge Guinle:
"Nossa dívida para com ela nunca poderá ser saldada"
Embaixador Negrão de Lima:
"Foi, a seu modo, uma admirável e efetivíssima embaixatriz do Brasil"
Almirante:
"Foi por querer cantar a música brasileira que ela morreu"
Assis Valente:
"Carmem Miranda foi minha obsessão"
Ary Barroso:
"Fiquei surdo, mudo, cego, paralítico de emoção"
Mário Reis:
"Não creio que Carmem tenha morrido"
André Filho:
"As pessoas que honram e ficam consagradas na música popular, não morrem. Ficam para sempre".
Vale reler a crônica, abaixo, publicada em 12/8/1955
( 1a. página, jornal O GLOBO)
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