Cinco curiosidades:
A origem do nome
Em 1598, a Coroa vendeu o engenho para
Diogo de Amorim Soares, que o chamou de Engenho do Amorim. Em 1609, virou
Engenho do Fagundes, seu genro.
Rodrigo de Freitas, um oficial de cavalaria, casou-se com a bisneta de Fagundes (ela com 35 anos, ele com 18) e, em 1712, o engenho passou a levar o nome dele.
Rodrigo de Freitas, um oficial de cavalaria, casou-se com a bisneta de Fagundes (ela com 35 anos, ele com 18) e, em 1712, o engenho passou a levar o nome dele.
Perdeu água
Devido aos aterramentos, a Lagoa perdeu
quase a metade da sua área. Em 1809, seu espelho-d’água tinha 4,48 milhões de
m². No século XX, com a construção do Jockey Club e o avanço da cidade para as
bandas da Zona Sul, caiu para 2,3 milhões de m².
Chácara da Bica
Havia muitas chácaras, mas só uma ficava do
lado esquerdo da Rua Jardim Botânico, e as terras dela avançavam sobre a Lagoa. Nesse local se produzia o leite que abastecia
as demais chácaras e, sobretudo, a população do bairro vizinho,
Botafogo.
Chácara do Lage
O Parque Lage era uma dessas chácaras,
comprada pela família em 1826. Um dos descendentes, o industrial Henrique Lage
construiu, nos anos 1920, o atual palacete para a cantora lírica italiana
Gabriella Besanzoni, com quem se casou. Em 1941, três dias antes de morrer,
Henrique, que não tinha descendentes diretos, deixou o Parque Lage para a viúva.
Só que, um ano depois, o Brasil declarou guerra ao Eixo, do qual fazia parte a
Itália. E o governo Vargas, por não querer o império dos Lage nas mãos de uma
italiana, confiscou tudo — um ano depois, as empresas já estavam
falidas.
Campus da Lagoa
Em 1936, o arquiteto Lúcio Costa sugeriu a construção da Cidade Universitária da UFRJ em cima da...
Lagoa!
Os prédios, sobre as águas, teriam pontes entre si. O projeto foi
rejeitado pelo “Escritório do plano da universidade”, que alegou dificuldades
técnicas e alto custo.
Ainda bem!
Ainda bem!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Seja bem-vindo!