Há 30 anos cariocas se mobilizaram, lotando praças e praias
para assistir ao espetáculo no céu, que acabou sendo...
um fiasco
O anúncio de que o “cometa do século”, batizado de Ison, poderia ser visto
entre fins de novembro e início de dezembro de 2013 nos céus do Rio fez os
cariocas de mais de 30 relembrarem a visita do Halley, em 1986.
Mais célebre
cometa da História — o primeiro registro sobre sua existência é de 240 a.C. —, o
Halley era aguardado com ansiedade, e começou a aparecer, timidamente, em 9 de
fevereiro, quando chegou ao seu ponto mais próximo do sol, o periélio.
No 11 de
abril de 1986, quando, segundo os cientistas, estaria mais próximo da Terra,
praias e parques ficaram lotados. O Planetário do Rio recebeu dez mil pessoas na
semana do cometa, e a venda de lunetas e binóculos triplicou.
O resultado foi frustrante.
Por causa da poluição e do excesso de luzes da
cidade, o que se viu foi uma pequena mancha, quase imperceptível a olho nu. Além
do mais, ao contrário do senso comum, um cometa não passa. Conforme
especialistas, ele se aproxima da Terra, torna-se mais visível. Sem falar que o
brilho e o tamanho da cauda dependem da proximidade com o sol.
Em 1986, Halley
estava muito afastado e, por isso, pareceu menor e menos brilhante.
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