sábado, 27 de maio de 2017

Ed Lincoln, o rei dos bailes dos anos 60



Você foi a algum baile pra dançar ao som de Ed Lincoln?

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De Fortaleza, aos 19 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, onde sua música se tornaria conhecida.
Ed Lincoln - Eduardo Lincoln Barbosa Sabóia - completaria no próximo 31 de maio, 85 anos.

Iniciou a carreira artística tocando contrabaixo  num trio com Luiz Eça (piano) e Paulo Ney (guitarra) Depois passou para piano,e depois Órgão Hammond.

Na década de 1950, tocou baixo e piano na boate Plaza , ao lado de Luiz Eça Johnny Alf. E fez parte do conjunto de Dick Farney.

Em 1955, formou seu próprio conjunto. No mesmo ano, gravou seu primeiro disco interpretando “Amanhã eu vou”, de Nilo Sérgio e “Nunca mais”, de sua autoria e Sílvio César.

Entre 1955 e 1958, atuou na boate Drink, no Rio de Janeiro no conjunto de danças dirigido por Djalma Ferreira. Ainda no final dos anos 1950, acompanhou gravações dos iniciantes Claudette Soares e Baden Powell.

Na década de 60 criou um estilo característico na execução de órgão, que se tornou moda nas festas da época e escreveu o nome na música brasileira e na história carioca: tornou-se o rei dos bailes. Foi um dos mais requisitados animadores de bailes. Ficaram famosas as apresentações da “Domingueira dançante” no Clube Monte Líbano.

Em seu conjunto, estiveram presentes crooners  como Pedrinho Rodrigues, Silvio César, Orlandivo , Humberto Garin, Emílio Santiago.

A discografia de Ed Lincoln inclui pérolas como  os LPs “Ao teu ouvido” e “Ed Lincoln boate”, de 1961, que incluiu “Saudade fez um samba”, de Carlos Lyra e Ronaldo Boscoli. O histórico LP “Ed Lincoln – Seu piano e seu órgão espetacular”, que tinha como destaques clássicos como “Só danço samba”, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes; “Influência do jazz”, de Carlos Lyra; “Vamos balançar”, de Carlos Imperial, “Balansamba”, de Luiz Bandeira; “Um samba gostoso”, de sua autoria; “Pra que?”, de Silvio César; “Tristeza”, de sua autoria e Luiz Bandeira e “Olhou pra mim”, de sua parceria com Silvio César.







Nesse mesmo ano de 1963 sofreu um grave acidente de carro que o deixou parado por sete meses, período no qual foi substituído nos bailes por Eumir Deodato.

O hiato acabou com o lançamento do disco "A volta", em 1964. Os bailes continuaram ao longo da década, e no início dos anos 1970 e, Lincoln passou a se dedicar mais a jingles e trilhas sonoras.

Até mesmo o funk carioca bebeu da fonte de Ed Lincoln, regravando no início dos anos 2000 "É o Cid", parceria clássica do organista com Silvio César.

O cineasta Marcelo Almeida filmou em 2010 o documentário "Ed Lincoln - O rei do sambalanço".





Ed Lincoln morreu em 16 de julho de 2012, aos 80 anos.


EM TEMPO: Eu fui a um baile com Ed Lincoln!






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