sexta-feira, 23 de outubro de 2020

CENTENÁRIO DE LYGIA CLARK - 23 DE OUTUBRO DE 2020

 

Lygia Clark, 
pseudônimo de Lygia Pimentel Lins 
se auto-intitulava 
"não artista".




Mineira, foi NOSSA VIZINHA ILUSTRE aqui pelo Rio. Lygia Clark. Iniciou seus estudos artísticos em 1947,sob a orientação de Roberto Burle Marx. 

Também por aqui, no apartamento em Copacabana de Lygia Clark – Rua Prado Júnior, 16, na esquina com a avenida Atlântica - que, de certo modo, nasceu a arte neoconcreta, em começos de 1959. Mas a arte de Lygia saiu de seu suporte tradicional. 






Procurou novos vôos. Deixou de lado a matéria dura (a madeira), passa pelo metal flexível dos “Bichos” 


e chega à borracha na “Obra Mole, 1964”





Para ela a psicanálise foi uma constante referência. Acreditava que arte e terapia psicológica andavam de mãos dadas. aos poucos inicia uma nova fase com fins terapêuticos, com uma abordagem individual para cada pessoa. Em 1981, Lygia diminui paulatinamente o ritmo de suas atividades.


Em 25 abril de 1988, Lygia Clark faleceu de ataque cardíaco. Ela não se casou. Teve três filhos com Aluísio Clark Ribeiro: Álvaro, Eduardo e Elisabeth.







Curiosidades:

Em agosto de 2013, sua obra, a Superfície Modulada nº 4, foi arrematada num leilão na Bolsa de Arte de São Paulo por R$ 5,3 milhões, batendo o recorde e tornando-se até aquele momento, a obra mais valiosa de um brasileiro vendida num leilão.

É uma tela de 1957 em composição de tinta industrial sobre madeira.

A obra já foi apresentada na Bienal de Veneza no ano de 1968 e fez parte do acervo de Luiz Buarque de Hollanda.




Em 23 de outubro de 2015, em seu 95º aniversário de nascimento, Lygia foi homenageada pelo Google através de um Doodle.



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