A homenagem que o prefeito César Maia quis prestar ao maestro Antonio Carlos Jobim, após sua morte, batizando ruas de Ipanema com seu nome, causou verdadeira "guerra". Prós e contras, razões e a falta delas pontuaram debates acalorados e ações na justiça.
Primeiro foi a mudança de nome da avenida Vieira Souto para o nome do maestro. O desembargador Manoel Carpena de Amorim, do 1º Grupo de Câmaras Cíveis, atendeu a liminar impetrada pelos advogados da família do engenheiro Vieira Souto e destrocou o nome. As placas com o nome de Vieira Souto foram recolocadas.
A família do engenheiro Luiz Vieira Souto e os moradores do bairro protestaram.
Depois, de frustrada essa mudança, a tentativa veio na mudança com o nome da Rua Visconde de Pirajá. Inclusive trocando o status de rua para avenida. Outra briga. Trineto do visconde de Pirajá, Cristóvão Dias de Ávila Pires Jr., disse que a mudança "é um atentado à história e às tradições".
O militar Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, visconde de Pirajá, comandou as tropas brasileiras contra movimentos separatistas após a independência do Brasil, em 1822.A Câmara Municipal aprovou um projeto de lei invalidando a mudança e o prefeito voltou atrás.
Qual era a ideia?
Criar uma
"esquina Tom Jobim com Vinicius de Moraes"
Foi na antiga Rua Montenegro onde situava-se o Bar do Veloso, hoje Garota de Ipanema, muito frequentado por Tom e Vinicius e onde nasceu a inspiração para compor a canção "Garota de Ipanema".
Conclusão... ficou tudo como dantes, no quartel de Abrantes
Acompanhe o imbroglio nos recortes de jornal abaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente! Seja bem-vindo!