sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Uma guerra por causa das placas de rua, há 25 anos em 1995.

 

A homenagem que o prefeito César Maia quis prestar ao maestro Antonio Carlos Jobim, após sua morte, batizando ruas de Ipanema com seu nome, causou verdadeira "guerra". Prós e contras, razões e a falta delas pontuaram debates acalorados e ações na justiça.

Primeiro foi a mudança de nome da avenida Vieira Souto para o nome do maestro. O desembargador Manoel Carpena de Amorim, do 1º Grupo de Câmaras Cíveis, atendeu a liminar impetrada pelos advogados da família do engenheiro Vieira Souto e destrocou o nome. As placas com o nome de Vieira Souto foram recolocadas.

A família do engenheiro Luiz Vieira Souto e os moradores do bairro protestaram. 

Depois, de frustrada essa mudança, a tentativa veio na mudança com o nome da Rua Visconde de Pirajá. Inclusive trocando o status de rua para avenida. Outra briga. Trineto do visconde de Pirajá, Cristóvão Dias de Ávila Pires Jr., disse que a mudança "é um atentado à história e às tradições".

O militar Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque, visconde de Pirajá, comandou as tropas brasileiras contra movimentos separatistas após a independência do Brasil, em 1822.A Câmara Municipal aprovou um projeto de lei invalidando a mudança e o prefeito voltou atrás.

Qual era a ideia? 
Criar uma 
"esquina Tom Jobim com Vinicius de Moraes"  


Foi na antiga Rua Montenegro onde situava-se o Bar do Veloso, hoje Garota de Ipanema, muito frequentado por Tom e Vinicius e onde nasceu a inspiração para compor a canção "Garota de Ipanema".

Conclusão... ficou tudo como dantes, no quartel de Abrantes

Acompanhe o imbroglio nos recortes de jornal abaixo.






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