Ficou para trás o tempo do 'spumoni', o tijolo de sorvete colorido na Colombo. Mas o banana split e o ice cream soda sobrevivem no Cirandinha, quase em frente à deliciosa Paradis, onde o francês Pierre Cornet-Vernet expõe sua coleção de macarons, biscoitinhos que a Rainha Catherine de Medicis já devorava no século 16.
É assim Copacabana: tradicional e contemporânea, múltipla e exclusiva. Com o faro apurado, as doçuras se revelam.
Na Boulangerie Guerin, do francês Dominique Guerin, que também escolheu Copacabana para seus pães e doces que parecem joias, a tartelete de frutas vermelhas e o eclair de baunilha, a popular bomba, justificam parada para um café com 'pâtisserie'.
Seguindo a Nossa Senhora em direção ao Leme, paramos no Cirandinha, desde 1957 servindo delícias que sumiram dos menus, como os sundaes preparados pelo sorveteiro Antonio Pinto, há 30 anos na casa. Com sorvete Kibon, há clássicos como o Caribe, com bolas de abacaxi, morango e coco, caldas de morango e caramelo, chantilly, castanhas e biscoitos waffle. O ice cream soda Hollywood tem chocolate, calda, chantilly e soda limonada.
Do outro lado da avenida, além dos macarons em sabores como chandon rosé, gorgonzola com nozes, frutas vermelhas e limão siciliano, a Paradis tem trufas de chocolate francês Valrhona e os Picoluxos, grandes macarons recheados com sorvete no palito, sabores como cassis, manga e doce de leite.
Na Domingos Ferreira, a caminhada prossegue até as tortas e salgados da Genova, que começou em 1964 a fazer os melhores casadinhos de amêndoa com doce de leite da praça, assim como os petit fours com damasco.
Descendo a Rodolfo Dantas, as mesinhas de mármore da Biscuit, do Polo Lido, recebem belezas como a Charlotte de morango com chocolate, ou a torta Biscuit, com musse e suspiro de chocolate.
Ai de nós, Copacabana...
ODia Online - reprodução
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