Curiosidades Cariocas, Histórias do Rio de Janeiro,Rio Antigo, Turismo no Rio de Janeiro.
domingo, 31 de dezembro de 2017
Meu nome é Elizabeth,sou designer gráfica. Como carioca da gema, adoro essa cidade e gosto de compartilhar histórias vividas, ouvidas ou pesquisadas desse Rio de Janeiro.
***
Dois versos favoritos:
"Eu teria um desgosto profundo, se faltasse um Flamengo no mundo" (Hino do Flamengo) e
"Rio você foi feito pra mim" (Samba do Avião)
sábado, 30 de dezembro de 2017
A ROSA centenária de Pixinguinha
A valsa Rosa do mestre Alfredo da Rocha Viana Filho, o Pixinguinha, um primor tanto na versão original, sem letra, quanto na versão mais conhecida com letra de Otávio de Souza foi composta em 1917 e possui algumas curiosidades.
O título original era Evocação. E como manda a regra e a tradição do choro, a música foi composta em três partes. Mais tarde, recebeu letra apenas para primeira e segunda partes e foi gravada e regravada muitas vezes dessa forma.
Rosa e suas três partes
Aliás, a letra de Rosa é um capítulo à parte. Rebuscada, parnasiana e lindíssima foi composta pelo improvável Otávio de Souza. Otávio era um mecânico de profissão, morador do Engenho de Dentro e que morreu jovem e nunca compôs nada parecido com Rosa. Um compositor de uma única música, uma obra prima.
O desafio de regravar Rosa foi tentado por alguns intérpretes dentre eles Marisa Monte e Caetano Veloso.
O título original era Evocação. E como manda a regra e a tradição do choro, a música foi composta em três partes. Mais tarde, recebeu letra apenas para primeira e segunda partes e foi gravada e regravada muitas vezes dessa forma.
Rosa e suas três partes
Aliás, a letra de Rosa é um capítulo à parte. Rebuscada, parnasiana e lindíssima foi composta pelo improvável Otávio de Souza. Otávio era um mecânico de profissão, morador do Engenho de Dentro e que morreu jovem e nunca compôs nada parecido com Rosa. Um compositor de uma única música, uma obra prima.
Conta a lenda que Otávio se aproximou de Pixinguinha enquanto o Mestre bebia em um bar do subúrbio carioca para falar que havia uma letra que não saía de sua cabeça toda vez que ouvia a valsa. Pixinguinha ouviu e ficou maravilhado.A gravação clássica é a de Orlando Silva que foi a responsável pela popularização de Rosa, com erro de concordância e tudo no trecho "sândalos dolente". Rosa era a canção preferida da mãe de Orlando Silva, Dona Balbina. Após sua morte, em 1968, Orlando Silva jamais voltou a cantar a canção pois sempre chorava.
O desafio de regravar Rosa foi tentado por alguns intérpretes dentre eles Marisa Monte e Caetano Veloso.
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terça-feira, 26 de dezembro de 2017
Um dos primeiros moradores de Ipanema
Corria o ano de 1917, há 100 anos...
Foi um dos primeiros moradores de Ipanema, quando o famoso bairro ainda era um imenso areal. Recebeu dois terrenos como pagamento de seus artigos louvando o local, encomendados por um incorporador imobiliário.
... quando as Companhias Construtoras Gávea e Ipanema promoveram um boom imobiliário na orla da Zona Sul.
E o principal garoto propaganda era... o cronista João do Rio.
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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
FELIZ NATAL!
A todos os amigos e seguidores
do RIO QUE MORA NO MAR,
do RIO QUE MORA NO MAR,
inspirada pelo poeta Jorge de Lima
que um dia escreveu...
Que o menino do carpinteiro sempre segure firme sua mão,
e lhe dê a força necessária a cada momento.
F E L I Z N A T A L A T O D O S !
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domingo, 17 de dezembro de 2017
A linda e eterna música carioca
A linda composição de Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Estrada Branca, composta em 1958, ao longo de quase 60 anos - desde a primeira gravação com a divina Elizete Cardoso , também em 1958 - em interpretações maravilhosas.
AND LAST BUT NOT LEAST...
A ESPETACULAR VERSÃO INSTRUMENTAL...
Vale ouvir e muito!
Para ouvidos exigentes!
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terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Primeiro mosaico brasileiro
Enquanto
cuidava de suas filhas no jardim anexo ao Palácio de S. Cristóvão, no
Rio de Janeiro, denominado então
Jardim das Princesas, Dona Teresa Cristina fez revelar um de seus dotes
artísticos pessoais: o mosaico.
Como boa italiana,
carregava na alma o gosto pela harmonia das tesselas e foi com conchas,
recolhidas nas praias
do Rio, e com cacos das peças de
serviço de chá da Casa Imperial que recobriu os bancos, tronos, fontes e
paredes do Jardim
das Princesas, enquanto cuidava das
filhas.
São obras delicadas, algumas delas intactas, outras muito mutiladas, que ainda se encontram
no local.
Os
mosaicos da Imperatriz são
inacessíveis ao público. A área do
Jardim das Princesas está fechada desde que, tempos atrás, a abertura do
espaço ao turismo
descontrolado resultou em retiradas
de tesselas e outros objetos de decoração levados como... souvenir.Um absurdo!

Infelizmente,
alguns dos trabalhos musivos de Dona Teresa Cristina estão muito
danificados,
antes pela predação de pessoas
inescrupulosas, hoje pela ação do tempo e pela exposição às intempéries .
Atualmente, o local
é totalmente vedado aos visitantes.
Não faz parte do cotidiano de visita permitido pela direção do Museu.
Para conhecer o
trabalho da nossa Imperatriz, mulher
de Dom Pedro II, que reinou por quase meio século, é preciso pedir
autorização especial
à administração do Museu.
No
recosto de um dos bancos no Jardim das Princesas uma inscrição
rabiscada na argamassa,
apenas com a data 29 de julho de
1852. É a data de aniversário de seis anos da Princesa Isabel. O gesto
da princesinha acabou
datando a obra da mãe.

A
importância dessa datação é que a obra da Imperatriz e sua opção pelo
uso de quebras
de porcelanas no revestimento de
bancos, fontes e paredes ocorre pelo menos 50 anos antes de Gaudi e
Josep Jujol optarem
pelo uso de azulejosa no
revestimento de suas obras no Parque Guell, na Casa Millá e na Casa
Batló, em Barcelona, todas
dos primeiros anos do século XX.
Os mestres da Catalunha provocaram uma verdadeira revolução na história da arte musiva um pouco por toda parte. Claro que a iniciativa individual da nossa Imperatriz não tem a mesma grandiosidade que foi possível a Gaudi e Jujol, através de uma equipe de operários e artesãos. Mas trata-se inequivocamente de uma atitude de grande importância histórica, pela primazia de tê-la concebida em terras brasileiras, com os recursos possíveis para a época e de acordo com as circunstâncias do país. É obra para ser reverenciada por todos os artistas brasileiros e estrangeiros. Mais ainda: é para ser restaurada e exibida com orgulho pelos mosaicistas, especialmente os daqui e pelos italianos, compatriotas da Imperatriz,
Os mestres da Catalunha provocaram uma verdadeira revolução na história da arte musiva um pouco por toda parte. Claro que a iniciativa individual da nossa Imperatriz não tem a mesma grandiosidade que foi possível a Gaudi e Jujol, através de uma equipe de operários e artesãos. Mas trata-se inequivocamente de uma atitude de grande importância histórica, pela primazia de tê-la concebida em terras brasileiras, com os recursos possíveis para a época e de acordo com as circunstâncias do país. É obra para ser reverenciada por todos os artistas brasileiros e estrangeiros. Mais ainda: é para ser restaurada e exibida com orgulho pelos mosaicistas, especialmente os daqui e pelos italianos, compatriotas da Imperatriz,
Sobre o Jardim das Princesas, o único estudo conhecido sobre a área foi realizado
pela arqueóloga Maria Beltrão, do Museu Nacional, em meados dos anos 90.
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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Revisitando COPACABANA...
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segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
Remexendo no baú do
RIO QUE MORA NO MAR
vale recordar alguns lugares que marcaram.
Antigos bistrôs do Rio
Clique
A cidade do Rio de Janeiro é um lugar onde a boa gastronomia
sempre bateu ponto nos cantinhos charmosos
e por vezes até escondidos dos bairros.
sempre bateu ponto nos cantinhos charmosos
e por vezes até escondidos dos bairros.

(Re)visite, (re) leia!
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sábado, 2 de dezembro de 2017
REMEXENDO NO BAÚ...
Nesse fim de semana tem FEIRA DA PROVIDÊNCIA.
Nos dias de hoje não provoca mais o rebuliço que provocava. A cidade toda se mobilizava pra ir. Dava até um nó no trânsito.
Quem lembra?
Recorde... clique AQUI!

Nos dias de hoje não provoca mais o rebuliço que provocava. A cidade toda se mobilizava pra ir. Dava até um nó no trânsito.
Quem lembra?
Recorde... clique AQUI!
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