Inesquecível suas atuações em Sérpico, que vi no cine Ópera, que ficava na Praia de Botafogo. Cinema que abrigou a pré-estréia de Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha, em 16 de março de 1964, três dias após o comício da Central do Brasil com "uma platéia formada por mais do que simples pessoas, mas ilhas de idéias", como disse Arnaldo Jabor, referindo-se aos artistas e intelectuais de diversas gerações e tendências lá presentes.
Igualmente marcante a atuação de Al Pacino em Perfume de Mulher - bravo! - que assisti no cine Star Ipanema - antes Bruni Ipanema, da cadeia do cineasta Livio Bruni , em frente à Praça N.S. da Paz. Com o ar condicionado mais gelado na cidade - mesmo no verão era preciso levar casaco - tinha outra curiosidade que era a bilheteira. Ela sempre chegava, calmamente e no mínimo cinco minutos antes da primeira sessão começar. Estivesse a fila de qualquer tamanho. E geralmente estava dando voltas na calçada. A calma e má vontade da senhora, que nunca tinha troco, muitas vezes causou desentendimentos na entrada, pois o filme começava e ela ainda atendia a quem já estava ali fazia tempo.
Ópera e Star Ipanema, hoje, são filiais da Casa e Vídeo. Dois excelentes cinemas que a cidade perdeu.
Sérpico e Perfume de Mulher, outros clássicos para sempre!
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