sábado, 11 de julho de 2009

Roberto Carlos, 50 anos de carreira

Hoje é dia da grande comemoração e homenagem do Rio de Janeiro àquele que escolheu a cidade para viver e aqui começou sua carreira: o REI ROBERTO CARLOS.

No distante mês de julho de 1959, Roberto Carlos iniciava sua trajetória fonográfica com um 78 RPM, que tinha duas canções no estilo Bossa-Nova, e com ele no melhor estilo João Gilberto. 

No lado A... João e Maria, de Carlos Imperial e Roberto Carlos , 
No lado B... Fora do Tom, de Carlos Imperial, que brincava com o Desafinado do Tom.

Detalhe para os músicos (!) que participaram da primeira gravação:
  • Sut - bateria
  • Marinho - baixo
  • Copinha - flauta
  • José Maria e Baden Powell - violões
Aquele rapaz que começara no rock, agora cantava em boate da Zona Sul? 

Foi a surpresa que teve Carlos Imperial ao ver a foto de Roberto Carlos anunciando seu show na Boite do Hotel Plaza, à Avenida Princesa Isabel, no Leme. 

Dali ele o levou a gravadoras vislumbrando a oportunidade de uma gravação e acabou - depois de recusado na Chantecler, na Continental - na Polydor, onde Joel de Almeida - aquele da dupla com Gaúcho - era diretor artístico e alimentava uma rixa com Aloisio de Oliveira , da Odeon, e um dos mentores do movimento da Bossa-Nova, que se dizia lançador de João Gilberto. 

A chegada de Roberto Carlos animou Joel, que pediu que ele acentuasse sua semelhança com João. Assim o 78 foi gravado. Mas não fez nenhum sucesso.


Para ouvir a raridade é só clicar nos vídeos abaixo.


João e Maria


Fora do Tom


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