A tradição da
Folia de Reis chegou ao Brasil ainda no
período da colonização, pela mão dos portugueses. Essa manifestação folclórica
era realizada na Península Ibérica, sendo comum a doação e o recebimento de
presentes e a entoação de cantos e danças nas ruas e casas das cidades e vilas.
A Folia de Reis festeja pelas ruas, com um mestre, uma banda, palhaços e uma
bandeira carregada de simbologias e religiosidade.
No Rio de Janeiro, principalmente pelas ruas do subúrbios, grupos realizam folias até o dia 20 de Janeiro, dia de São Sebastião e padroeiro da cidade. O propósito da folia não é o de levar presentes mas de recebê-los do dono da casa, em troca por graça alcançada.
Os grupos formados por músicos tocando instrumentos, em sua maioria de confecção caseira e artesanal - tambores, reco-reco, flauta e rabeca (espécie de violino rústico), além da tradicional viola caipira e do acordeon - mais os dançarinos, palhaços e outras figuras devidamente fardadas segundo as lendas e tradições locais. Todos sob a liderança do Capitão da Folia seguindo com reverência os passos da bandeira, cumprindo rituais tradicionais de inquestionável beleza e riqueza cultural. Um dos gestos mais conhecidos de fé ao poder da bandeira é beijar ou passar suas fitas pelo corpo, ou ainda amarrar dinheiro nelas.
Como Tim Maia disse em alegre canção
Hoje é o dia de Santo Reis...
... é o dia da festa...
Eles chegam tocando
Sanfona e violão
Os pandeiros de fita
Carregam
sempre na mão
Eles vão levando...
É o dia da festa!
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