Motivos profissionais,
em 1966,
quase colocaram fim à parceria
entre Roberto e Erasmo Carlos.
A razão da separação foi uma falha da produção do programa "Show em Si… Monal", da TV Record, que homenageava Erasmo.
A produção do programa havia preparado um pot-pourri com as composições mais famosas de Erasmo, entre as quais "Parei na Contramão" e "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno". A controvérsia foi criada por conta de que estas canções foram compostas em parceria com Roberto Carlos, mas os créditos foram dados unicamente a Erasmo.
Os dois se desentenderam, e a parceria ficou suspensa por mais de um ano.
Neste período, Roberto compôs clássicos, como: "Querem Acabar Comigo" e "Namoradinha de um Amigo Meu", que foram lançadas no LP "Roberto Carlos" daquele ano. O disco ainda tinha os sucessos "Eu Te Darei o Céu", "Esqueça" (versão de Roberto Corte Real), "Negro Gato" (de Getúlio Côrtes) e "Nossa Canção" (de Luiz Airão).
Em 1967, a amizade Erasmo-Roberto seguia estremecida, embora os dois apresentassem - junto com Wanderléa - o programa "Jovem Guarda", na TV Record.
Roberto Carlos continuava compondo sozinho sucessos como "Como É Grande O Meu Amor Por Você", "Por Isso Corro Demais", "Quando" e "de Que Vale Tudo Isso", que seriam lançados no LP "Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura", trilha sonora do filme homônimo lançado no ano seguinte, e que teve produção e direção de Roberto Farias. Esse filme se tornou um clássico, grande sucesso de bilheteria do cinema nacional , com um público de 2.596.955 pessoas (!).
A relação entre Erasmo e Roberto Carlos voltaria ao normal exatamente por causa do filme. Envolvido com diversos compromissos profissionais, Roberto não conseguia finalizar a letra da canção de "Eu Sou Terrível", que seria a faixa inicial da trilha sonora do longa-metragem. Então, ele pediu auxílio ao velho parceiro Erasmo Carlos, que o ajudou a finalizar a letra.
Assim, a amizade e a parceria dos dois foram retomadas.
Ainda bem!
O filme "Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura" teve locações no Corcovado, no Maracanã, na Baía de Guanabara e a sequência antológica do helicóptero - a bordo do pequeno Hughes - passando por dentro do Túnel do Pasmado, no Rio de Janeiro. Na realidade r realizada pelo Comte. Antônio Nascimento.
Comte. Antônio Nascimento.
Essas filmagens com helicóptero pararam o trânsito de Copacabana
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