Hoje transformada em espaço cultural, a antiga Estação Barão de Mauá da Estrada de Ferro Leopoldina, na Avenida Francisco Bicalho, foi inaugurada num dia 6 de novembro, em 1926, com esse nome, uma justa homenagem a quem foi o pioneiro do transporte ferroviário nacional. Irineu Evangelista de Souza, Barão e depois Visconde de Mauá(1813-1889), criou a primeira linha férrea da América Latina em 1854, ligando Fragoso, em Magé, à Raiz da Serra, linha que funcionou até 1964.
Planejada para ser a estação central, teve o projeto de uma construção de grande porte, com 130m de fachada principal e quatro pavimentos. A arquitetura de Roberi Prentice, arquiteto inglês, é um raro exemplar da arquitetura oficial do período Edwardiano no Brasil, representante de uma longa linhagem de construções palacianas inglesas.
"Internamente, há um grande espaço na Gare, que tem no seu teto em estrutura metálica (as estruturas para as estradas de ferro brasileiras vinham prontas da Inglaterra e eram montadas aqui no Brasil), uma característica arquitetônica clássica de estações ferroviárias do século XIX e início do XX. O grande salão, assim coberto, é cercado por colunas toscanas e arcos plenos; e o acesso ao salão principal do prédio, dá-se através de arco sobre uma marquise".
A Estrada de Ferro Leopoldina foi a continuadora da Rio de Janeiro Northern, que iniciou seus serviços em 1870. Erroneamente se pensa que o nome foi uma homenagem à Imperatriz Maria Carolina Leopoldina, primeira esposa de D. Pedro I e mãe de D. Pedro II, ou sua neta, homônima, filha de D. Pedro II e Da. Tereza Cristina Maria. Porém, na realidade, o seu nome se deve à cidade mineira de Leopoldina, ponto terminal da estrada em 1870.
Quando foi à falência, em 1883, os ingleses dela tomaram conta, até o início da Primeira Guerra Mundial. A sua estação principal de cargas e passageiros era na Prainha - atual Praça Mauá, local dos "ferry boats" - que levava os vagões para Niterói, ponto de partida para o Estado de Minas e Rio de Janeiro. Quanto aos trens para Petrópolis, até 1926 partiam da Estação São Francisco Xavier, no Engenho Velho.
No hall principal foi colocado o busto de Irineu Evangelista de Souza, que foi trazido da antiga Estação de Petrópolis.
Planejada para ser a estação central, teve o projeto de uma construção de grande porte, com 130m de fachada principal e quatro pavimentos. A arquitetura de Roberi Prentice, arquiteto inglês, é um raro exemplar da arquitetura oficial do período Edwardiano no Brasil, representante de uma longa linhagem de construções palacianas inglesas.
"Internamente, há um grande espaço na Gare, que tem no seu teto em estrutura metálica (as estruturas para as estradas de ferro brasileiras vinham prontas da Inglaterra e eram montadas aqui no Brasil), uma característica arquitetônica clássica de estações ferroviárias do século XIX e início do XX. O grande salão, assim coberto, é cercado por colunas toscanas e arcos plenos; e o acesso ao salão principal do prédio, dá-se através de arco sobre uma marquise".
A Estrada de Ferro Leopoldina foi a continuadora da Rio de Janeiro Northern, que iniciou seus serviços em 1870. Erroneamente se pensa que o nome foi uma homenagem à Imperatriz Maria Carolina Leopoldina, primeira esposa de D. Pedro I e mãe de D. Pedro II, ou sua neta, homônima, filha de D. Pedro II e Da. Tereza Cristina Maria. Porém, na realidade, o seu nome se deve à cidade mineira de Leopoldina, ponto terminal da estrada em 1870.
Quando foi à falência, em 1883, os ingleses dela tomaram conta, até o início da Primeira Guerra Mundial. A sua estação principal de cargas e passageiros era na Prainha - atual Praça Mauá, local dos "ferry boats" - que levava os vagões para Niterói, ponto de partida para o Estado de Minas e Rio de Janeiro. Quanto aos trens para Petrópolis, até 1926 partiam da Estação São Francisco Xavier, no Engenho Velho.
No hall principal foi colocado o busto de Irineu Evangelista de Souza, que foi trazido da antiga Estação de Petrópolis.
Década de 20 - final das obras
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