sábado, 21 de fevereiro de 2015

O frescobol, um esporte que tem a cara do Rio, está oficialmente declarado pela prefeitura como patrimônio cultural imaterial da cidade.

 Criado há 70 anos, foi reconhecido pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade como parte do “estilo de vida” do carioca e totalmente associado à paisagem das praias.

O frescobol é um esporte, um lazer, também é uma reunião social. 

Foi inventado  nas areias da Praia de Copacabana, abril de 1945, por Lian Pontes de Carvalho, que morava no edifício de n.º 1496, na Avenida Atlântica, esquina de Rua Duvivier, já demolido.

Lian, frequentador do local e dono de uma fábrica de móveis de piscina, pranchas e esquadrias de madeira, na Rodovia Presidente Dutra, confeccionou as primeiras raquetes após a exposição do que era o “jogo de raquetes” por oficiais franceses, espanhóis e ingleses (é interessante assinalar a existência de divertimentos e jogos de raquete, desde o século XV, no norte da França).

Frescobol em Copacabana, anos 1950

Apesar do novo status, as regras para o convívios dos praticantes com os banhistas não mudam. Desde 2009, o frescobol não pode ser praticado na beira do mar entre 8h e 17h. 

Na lista do patrimônio cultural imaterial da cidade estão os vendedores de mate, biscoitos de polvilho, a festa de Iemanjá, as marchinhas e os blocos carnavalescos Cordão da Bola Preta e Cacique de Ramos; a obra literária de Machado de Assis e a procissão de São Sebastião.

 DIA 10 DE JULHO É O DIA ESTADUAL DO FRESCOBOL.

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