A cidade em 1965 tinha cerca de quatro milhões de habitantes. Hoje, a população já passa dos 6,4 milhões, segundo estimativa de 2014 do IBGE.
Eram 570 praças e largos. Hoje, são 2.020, de acordo com balanço do Instituto Pereira Passos (IPP). Nas ruas, os bondes cediam espaço aos ônibus. Além disso, a cidade se expandiu, principalmente em direção à Zona Oeste, onde Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes se consolidaram como novos bairros da classe média.
O Rio tinha passado pelo trauma de ter perdido o status de capital do país, em 1960. O Rio era então o Estado da Guanabara.
Também houve transformações na maneira de vestir dos cariocas. No Rio de Janeiro de 1965 a moda vai a reboque dos novos papéis da mulher na sociedade, com sua inserção no ensino superior e no mercado de trabalho.
A moda da época é exemplar, ao propor um desnudamento do corpo feminino e um relaxamento da moda masculina, com o uso de cores variadas, estampas, tecidos fluidos, cabelos longos. Chega por fim ao estilo chamado unissex, no qual homens e mulheres se vestiam praticamente de forma igual. No Rio do IV Centenário, as jovens encurtavam as saias cada vez mais nas universidades - as mínis, no entanto, só chegaram com força pouco tempo depois. Foi na mesma época que se tornou comum o uso de calças, em especial os jeans importados.
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