Esse mês vamos comemorar outra Ilha da nossa cidade : a Ilha do Governador.
Com cerca de 40 quilômetros quadrados é o bairro mais antigo do Rio . Se a data do aniversário é consenso - dia 5 de setembro - a idade é controversa. Alguns moradores dizem que são 507 anos, pois a Ilha teria sido avistada em 1502 pela expedição de Américo Vespúcio, que nomeou os acidentes geográficos do litoral fluminense. Outros que ela completa 442, levando-se em contra a data que ela passou a pertencer ao Governador, que lhe deu nome, Salvador Correia de Sá .
De qualquer maneira, vamos comemorar
e dar um passeio por recordações
e curiosidades desse local tão carioca!
e dar um passeio por recordações
e curiosidades desse local tão carioca!
Os índios a chamaram de Paranapuã, Parnapuem, Parnapocu, Paranapicu, Parapecu, e os portugueses de Ilha do Gato, em alusão aos maracajás, felinos semelhantes à onça, bastante numerosos à época.
Aliás, no final da Ilha, no bairro do Bananal, existe a Pedra da Onça, que reproduz um maracajá e está ligada a uma lenda.
Pedra da Onça - Pintura de Leonidia Machado - reprodução
Conta essa lenda que uma índia da tribo ali localizada ia todos os dias, no fim da tarde, até a praia, com seu gato maracajá que criava desde filhote e lá ficava a mergulhar da pedra durante horas. Um dia, porém, a jovem índia mergulhou e não mais voltou, ficando o gato a esperá-la, olhando para o mar até não mais agüentar e morrer de fome, apesar da tentativa dos índios em retirá-lo do local. Essa lenda, não confirmada pelos historiadores, inspirou um grupo de moradores, na década de 1920, a erguer o monumento em homenagem à fidelidade do animal. O artista plástico Guttman Bicho projetou e esculpiu o maracajá,. Em 1965 a estátua original, já bem castigada pelo tempo, foi substituída por outra que lá está até hoje.
Conta essa lenda que uma índia da tribo ali localizada ia todos os dias, no fim da tarde, até a praia, com seu gato maracajá que criava desde filhote e lá ficava a mergulhar da pedra durante horas. Um dia, porém, a jovem índia mergulhou e não mais voltou, ficando o gato a esperá-la, olhando para o mar até não mais agüentar e morrer de fome, apesar da tentativa dos índios em retirá-lo do local. Essa lenda, não confirmada pelos historiadores, inspirou um grupo de moradores, na década de 1920, a erguer o monumento em homenagem à fidelidade do animal. O artista plástico Guttman Bicho projetou e esculpiu o maracajá,. Em 1965 a estátua original, já bem castigada pelo tempo, foi substituída por outra que lá está até hoje.
Lindo, não?
Verdade ou não, a lenda atravessou os tempos contada pelos moradores do local e a Pedra da Onça é um lugar mágico onde qualquer pessoa sente um impulso irresistível de sentar numa pedra e ficar observando o mar, como quem espera ver a jovem índia emergir das águas e assim acalmar o espírito do fiel gato maracajá que, com certeza, ainda ronda o local esperando sua dona voltar.
Na maior ilha da Baía de Guanabara, "o Governador" Salvador Correia de Sá montou o primeiro engenho de açúcar da Guanabara e ela se tornou ocupada e explorada, incorporando-se à vida do Brasil português.
Em agosto de 1872, segundo o recenseamento geral do Império, a população da Ilha do Governador era de 2.782 habitantes; em dezembro de 1890 já no primeiro recenseamento republicano, a população da Ilha do Governador era de 3.991 habitantes. Em 1900 o recenseamento já encontrou, na Ilha do Governador, 5.616 habitantes. A Ilha hoje, desdobrada em 14 bairros tem uma população de cerca de 500.000 habitantes.
Em 20 de junho de 1834 , o Decreto nº 5 constituiu a primeira escola masculina da Ilha do Governador e fixou o ordenado de professor em 350$000 (trezentos e cinqüenta mil réis) anuais. Que fortuna!
A ponte do Galeão foi inaugurada no dia 31 de janeiro de 1949. Finalmente acontecia a ligação da Ilha do Governador com o continente. Com 370 metros, ela figurou durante muitos anos como a ponte de maior extensão do mundo. Planejada desde o início do Século XX, essa ligação acarretou o crescimento da população e fez com que a Ilha do Governador perdesse, aos poucos, sua tranqüilidade típica.
No dia 1º de fevereiro de 1952 aconteceu a inauguração do antigo Aeroporto do Galeão, hoje terminal de cargas. Durante mais de duas décadas tornou-se o principal complexo aeroviário da cidade.
Nesse mesmo ano, houve o primeiro grande estardalhaço no aeroporto, quando uma legião de fãs esteve à espera da cantora cubana Maria Antonieta Pons - a Rainha da Rumba - que desembarcou à noite por lá.
Na maior ilha da Baía de Guanabara, "o Governador" Salvador Correia de Sá montou o primeiro engenho de açúcar da Guanabara e ela se tornou ocupada e explorada, incorporando-se à vida do Brasil português.
Em agosto de 1872, segundo o recenseamento geral do Império, a população da Ilha do Governador era de 2.782 habitantes; em dezembro de 1890 já no primeiro recenseamento republicano, a população da Ilha do Governador era de 3.991 habitantes. Em 1900 o recenseamento já encontrou, na Ilha do Governador, 5.616 habitantes. A Ilha hoje, desdobrada em 14 bairros tem uma população de cerca de 500.000 habitantes.
Em 20 de junho de 1834 , o Decreto nº 5 constituiu a primeira escola masculina da Ilha do Governador e fixou o ordenado de professor em 350$000 (trezentos e cinqüenta mil réis) anuais. Que fortuna!
A ponte do Galeão foi inaugurada no dia 31 de janeiro de 1949. Finalmente acontecia a ligação da Ilha do Governador com o continente. Com 370 metros, ela figurou durante muitos anos como a ponte de maior extensão do mundo. Planejada desde o início do Século XX, essa ligação acarretou o crescimento da população e fez com que a Ilha do Governador perdesse, aos poucos, sua tranqüilidade típica.
No dia 1º de fevereiro de 1952 aconteceu a inauguração do antigo Aeroporto do Galeão, hoje terminal de cargas. Durante mais de duas décadas tornou-se o principal complexo aeroviário da cidade.
Nesse mesmo ano, houve o primeiro grande estardalhaço no aeroporto, quando uma legião de fãs esteve à espera da cantora cubana Maria Antonieta Pons - a Rainha da Rumba - que desembarcou à noite por lá.
Eu que já fui moradora da Ilha, em tempos mais calmos e bucólicos, comemoro com saudade aquele tempo, de uma Praia da Bica, onde muito banho de mar tomei , sua calçada cheia de palmeiras imperiais e que já foi a Copacabana da Zona Norte.
Praia da Bica - Pintura de Albano Agner de Carvalho ( 1899 – 1992 ) - reprodução
Hoje, infelizmente, a praia não tem mais balneabilidade . Pena!
Esse ano, também, na Ilha, se comemora os 90 anos do simpático e tradicional clube Jequiá Esporte Clube.
VIVAS À ILHA DO GOVERNADOR!
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Imagens das pinturas gentilmente cedidas por Jaime Moraes, do excelente fotolog sobre a Ilha do Governador.
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