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sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Alô, alô Prefeito!
Há muito defendo o que sempre chamei de "quem é quem nas ruas do Rio", inclusive motivo de projeto de livro.
Recentemente a Prefeitura da cidade começou a trocar as placas, inserindo tal informação. Antes tarde do que nunca!
No entanto, já há algum tempo um fato me intriga: as placas da rua Conselheiro Lafayette, em Copacabana - em todas as suas esquinas - , não constam quem foi Conselheiro Lafayette (simplificado para Lafaiete).
Curioso é que as placas das outras ruas que fazem esquina com ela, têm lá quem foi "Francisco Sá" , "Júlio de Castilho", por exemplo, duas de suas esquinas. Mas o Conselheiro, coitado, não.
Aí vai para o sr. Prefeito, um breve resumo de quem foi o ilustre Conselheiro, para que ele peça ao " pessoal das placas" para refazê-las. Dr. Lafayette merece!
Lafayette Rodrigues Pereira foi advogado, jornalista, jurista, orador, político, diplomata e conselheiro de Estado, senador, jurisconsultor e estadista brasileiro. Mineiro, veio morar no Rio de Janeiro e exerceu a advocacia até 1910.
É um dos nomes mais importantes da história da jurisprudência no Brasil.
Foi autor de Direitos de Família (1869) e Direito das Cousas (1877), livros considerados muito importantes na história do direito brasileiro, e que deram consistência ao seu exercício.
Além de lidar com textos jurídicos, envolveu-se também em uma polêmica literária histórica, ao defender a obra de Machado de Assis das críticas injustas - o tempo provou - de Silvio Romero. Considerada uma das primeiras análises consagradoras do romancista, Vindiciae - livro que reuniu os artigos publicados dessa defesa - garantiu a eleição de Lafayette para ocupar a vaga de Machado de Assis, Cadeira n. 23, na Academia Brasileira de Letras.
Foi eleito em 1º de maio de 1909 e tomou posse por carta, lida e registrada na Ata de uma sessão, num mês de setembro, há quase 100 anos, no dia 3 de setembro de 1910.
Morreu no Rio de Janeiro em 29 de janeiro de 1917 .
É muita coisa para uma placa estar em branco!
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com a boca no trombone
Meu nome é Elizabeth,sou designer gráfica. Como carioca da gema, adoro essa cidade e gosto de compartilhar histórias vividas, ouvidas ou pesquisadas desse Rio de Janeiro.
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Dois versos favoritos:
"Eu teria um desgosto profundo, se faltasse um Flamengo no mundo" (Hino do Flamengo) e
"Rio você foi feito pra mim" (Samba do Avião)
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