Júlia Lopes de Almeida
é um nome que ainda não teve
a atenção merecida para sua obra.
Romancista e dramaturga que se projetou no início do século XX, foi esquecida pela crítica , que a ela reservou um papel secundário. Nascida há quase 150 anos - 24 de setembro de 1862 -na então Província do Rio de Janeiro, desde cedo mostrou forte inclinação pelas letras, embora no seu tempo de moça não fosse de bom-tom, nem do agrado dos pais, uma mulher dedicar-se à literatura (numa entrevista concedida a João do Rio entre 1904 e 1905, confessou que adorava fazer versos, mas os fazia às escondidas).
D. Júlia foi colaboradora por vários anos da revista A Semana, editada por seu marido - da qual foi grande colaboradora - no Rio de Janeiro e teve uma vasta produção literária. Foram mais de 40 volumes abrangendo romances, contos, literatura infantil, teatro, jornalismo - com uma coluna no jornal O País, durante mais de 30 anos - , crônicas e textos didáticos, obra essa não reconhecida para sua inclusão na Academia Brasileira de Letras, da qual ficou excluída por ser do sexo feminino, apesar de ter participado das reuniões de sua formação.
Autora inovadora, conseguiu levantar e discutir pontos de suma importância para a mulher de sua época, questionando o modo como viviam, através de sua pena, numa época em que esse instrumento era essencialmente masculino.
O Rio de Janeiro homenageou, modestamente, sua escritora com um um busto em bronze sobre pedestal de granito, no Passeio Público. Infelizmente ele foi furtado em janeiro 2004 e só restam fotos da homenagem.
D. Júlia foi colaboradora por vários anos da revista A Semana, editada por seu marido - da qual foi grande colaboradora - no Rio de Janeiro e teve uma vasta produção literária. Foram mais de 40 volumes abrangendo romances, contos, literatura infantil, teatro, jornalismo - com uma coluna no jornal O País, durante mais de 30 anos - , crônicas e textos didáticos, obra essa não reconhecida para sua inclusão na Academia Brasileira de Letras, da qual ficou excluída por ser do sexo feminino, apesar de ter participado das reuniões de sua formação.
Autora inovadora, conseguiu levantar e discutir pontos de suma importância para a mulher de sua época, questionando o modo como viviam, através de sua pena, numa época em que esse instrumento era essencialmente masculino.
O Rio de Janeiro homenageou, modestamente, sua escritora com um um busto em bronze sobre pedestal de granito, no Passeio Público. Infelizmente ele foi furtado em janeiro 2004 e só restam fotos da homenagem.
Elizabeth,
ResponderExcluirUma linda lembrança.
Felizmente, com estímulos como este, algumas pesquisas na Internet podem trazer muitas referências a esta que deve ter sido mesmo uma mulher extraordinária.
Um abraço do
Nando
Pois é, Nando, tem muita gente boa esquecida pelo caminho.
ResponderExcluirAbs,
Elizabeth