Essas memórias foram escritas, despretenciosamente por Manuel Antônio de Almeida, para saírem em folhetins no famoso CORREIO MERCANTIL. Mal sabia ele a obra-prima que produzira, principalmente quando o romance transformado em brochura - publicado sob o pseudônimo de “ Um Brasileiro” - transformou-se em retumbante encalhe.
Na realidade, não alcançou nenhum êxito por se tratar de algo novo. As pessoas estavam habituadas a ler textos para chorar e não reconheceram a novidade de um romance realista, com uma história que somava lirismo e comicidade e o irreverente registro dos costumes.
Na realidade, não alcançou nenhum êxito por se tratar de algo novo. As pessoas estavam habituadas a ler textos para chorar e não reconheceram a novidade de um romance realista, com uma história que somava lirismo e comicidade e o irreverente registro dos costumes.
Manuel Antônio de Almeida era um carioca da Gamboa, nascido na rua do Propósito - à época, Praia da Gamboa - que se formou em Medicina, tornou-se médico sem clientes e preferiu o caminho do jornalismo e do serviço público.
Foi na função de administrado da Tipografia Nacional, que lhe coube dar a mão a um rapazinho mulato, de nome Joaquim, míope e gago, aprendiz de tipógrafo, que lia muito durante o trabalho.
Anos mais tarde quando faleceu prematuramente em um naufrágio perto de Macaé, no rol de amigos que mandaram celebrar missa pela sua alma, figurava o nome completo daquele Joaquim: Joaquim Maria Machado de Assis.
A primeira edição de MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS, como livro e com o nome do autor na capa saiu há 145 anos, em 1863, pela Typographia do Diário do Rio de Janeiro - situada à Rua do Rosário, 84 - após a morte de Manuel Antônio de Almeida, num dia 28 de novembro, em1861.
Anos mais tarde quando faleceu prematuramente em um naufrágio perto de Macaé, no rol de amigos que mandaram celebrar missa pela sua alma, figurava o nome completo daquele Joaquim: Joaquim Maria Machado de Assis.
A primeira edição de MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS, como livro e com o nome do autor na capa saiu há 145 anos, em 1863, pela Typographia do Diário do Rio de Janeiro - situada à Rua do Rosário, 84 - após a morte de Manuel Antônio de Almeida, num dia 28 de novembro, em1861.
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