
O blog vai dar uma parada, para férias e descanso.
Muita paz, muita saúde a todos
e esperanças renovadas pro ano que se inicia.
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Curiosidades Cariocas, Histórias do Rio de Janeiro,Rio Antigo, Turismo no Rio de Janeiro.
"- ...um terreninho baldio carioca. Do lado do baldio tem um edifício de apartamentos e lá na cobertura mora a Pobre Menina Rica! E o terreninho, por sua vez, é habitado por uma comunidade de mendigos...”
“De mendigos, Vinícius?” - interrompi.
Logo na minha comédia - pensei - é que ele vai botar mendigos!”
O poeta me tranqüilizou:
- “Não se preocupe, não, parceirinho. São uns mendiguinhos simpaticíssimos, incrementadíssimos e superorganizados, viu? ...liderados por um Mendigo-chefe...um crioulo todo grande, todo gótico, dentadura cintilante e um pé quarenta e quatro. A outra perna é uma perninha de pau, mas que em nada o envalida nem para o amor nem para o samba...
...Então parceirinho, vai chegando naquela comunidade um novo mendigo. É o Mendigo-poeta e ele é o galã da história. Mas já vai encontrando dificuldade com um outro mendigo que habitava previamente a comunidade: o Mendigo-ladrão ( Num-Dô), ou melhor, oadministrador dos bens da comunidade. Os dois entram em conflito, mas o Mendigo-poeta deu fim no ladrão.
Com uma canção, parceirinho ....
...No final de um belo dia, chega na comunidade outro mendigo! Era a explosão demográfica. Trata-se de um mendiguinho tão miserável que chega a inspirar pena nos outros mendigos. Ele é um Pau-de-Arara chegado do Ceará...
...Um dia, o Mendigo-poeta está lá zanzando pelo terreninho baldio, quando, de repente, olha para o alto do edifício e se depara com a Pobre Menina Rica na cobertura. Lá estava ela, na
sacada, linda de morrer. Ah! Aquele mendiguinho se apaixonou perdidamente por ela.”
Vinícius fez uma pausa.
- “Mas aí, sabe, parceirinho, aquela Pobre Menina Rica também se apaixonou pelo Mendigo poeta”.
Não pude me conter:
- “Peraí, Vinícius. Você acha que as pessoas vão
acreditar que uma menina rica se apaixone por um mendigo?”-" E por que não, parceirinho?
É primavera!” ...
Aliás vale levantar, aqui ,o porquê do seu nome. Existem diversas versões. O nome não seria pela cor da fachada. Uns dizem que pela cor amarela das cadeiras, outros pela cor da cerveja; há os que afirmam que seja pelos políticos de esquerda, que eram chamados, à época, de amarelos(mais tarde a cor mudou?) , pois seus jornais que chegavam da França , pelo tempo de viagem - até chegarem ao Rio - chegavam com a cor amarelada.
Está lançada a dúvida.Antigo prédio da extinta TV Excelsior, na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema
A Fazenda do Macaco foi subdivida em vários bairros, urbanizados, mas esqueceram do Morro dos Macacos. Infelizmente.
"alguns homens, no início da 'meia idade', já não tão viris, o corpo não mais respondendo de imediato ao comando cerebral/hormonal e o hábito de querer a mulher 'plugada' 24hs, começam a descarregar sobre elas suas frustrações, apontando celulite, chamando-as de gordas (pecado mortal) e deixando-lhes toda a culpa pelo seu pobre desempenho sexual".
Este comportamento choca-se, segundo o juiz, com os anseios das mulheres na fase pré-menopausa, que "desejam sexo com maior frequência, melhor qualidade e mais carinho - que não dure alguns minutos apenas".Diante do descompasso, o juiz concluiu que as esposas têm dois caminhos: ou ficam deprimidas ou
"buscam o prazer em outros olhos, outros braços, outros beijos (...) e traem de coração".
Nesses casos, o pensamento é, segundo o juiz:
"Meu marido não me quer, não me deseja, me acha uma 'baranga' - (azar dele!) mas o meu amante me olha com desejo, me quer - eu sou um bom violino, há que se ter um bom músico para me fazer mostrar toda a música que sou capaz de oferecer!!!!".
Depois que a traição é consumada,
"um dia o marido relapso descobre que outro teve a sua mulher e quer matá-lo - ou seja, aquele que tirou sua dignidade de marido, de posseiro e o transformou num solene corno!", diz o magistrado.
No caso que chegou ao juiz, o marido, um policial federal, descobriu que a mulher o traía e resolveu, então, telefonar para o amante dela cobrando explicações. Ele teria feito ameaças ao rival, que, amedrontado, o denunciou à corregedoria da PF.
A polícia não manteve segredo do processo administrativo e o agente teria virado alvo de deboche dos colegas. Por isso, entrou com o pedido de danos morais.
O juiz não se comoveu. Diante das provas nos autos de que o policial perdoou a mulher, julgou improcedente o pedido de indenização.
" No dia 01 de janeiro de 1945 o Cardeal Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Jaime de Barros Câmara, por decreto, criou 15 novas paróquias. Entre elas, a que viria ser mais tarde a Paróquia São Francisco de Assis da Estrela.
Há mais de 60 anos atrás o que é a Paróquia de São Francisco pertencia parte à Paróquia de Nossa Senhora da Salette, no Catumbi, parte à Paróquia Espírito Santo, no Estácio, parte a Paróquia de Santa Teresa. Quando foi criada, pensou-se o nome de São Pedro de Alcântara e nada existia no local para abrigar a futura Matriz.
Com a chegada dos Frades Menores Conventuais, oriundos da América do Norte, em 1946, sua Eminência não só concordou de cede-lhes a nova jurisdição como também em trocar-lhe o nome, dedicando a já criada paróquia a São Francisco de Assis.
Visitando o bairro, ladeado por morros, os Frades Americanos, hospedados na Casa dos Saletinos, no Catumbi, concluíram ser a Rua Caetano Martins, 42, o melhor local para a edificação de um templo provisório. A propriedade foi comprada e em menos de dois anos a
capelinha estava edificada.
No dia 02 de agosto de 1947 sua Eminência, o Cardeal Jaime de Barros Câmara consagrou e inaugurou a Paróquia de São Francisco de Assis da Estrela, agradecendo a Deus pela presença dos Frades Norte Americanos recém-chegados dos Estados Unidos para uma missão desafiadora junto aos morros locais. Era urgente fazer chegar a Palavra de Deus aquele povo que se aglomerava nas encostas, fugindo do interior para ganhar a vida na cidade grande.
O primeiro Pároco provisionado foi Frei André Ehlinger,OFMConv, em 31 de julho de 1947 e até 2005, a paróquia já teve a graça de ser administrada por 17 párocos, ajudando a escrever a história missionária desta Comunidade Paroquial.
Pelo pedido do Capítulo Provincial de 18 de junho de 1945, o Reverendíssimo Padre Provincial, Frei Daniel Lutz, OFMCOnv., acompanhado por Pe. Cirilo Orendac, OFMConv., vieram ao Brasil. Chegara, ao Rio de Janeiro no dia 23 de dezembro de 1945 em busca de missões ou outro trabalho de característica missionária. Hospedaram-se com os Padres Missionários da Salette, cujo Superior era Norte-Americano, Pe. Amos Francis Connor. Foram ter com o Sr. Em. Cardeal James de Barros Câmara, que os recebeu gentilmente e ofereceu uma nova Paróquia no Bairro do Rio Comprido. Aceitaram. Encontraram o terreno dos Carusos com um prédio espaçoso na Rua Caetano Martins, 42, o que serviria muito bem aos fins da Paróquia.
Custou Cr$750.000,00. O Conselho aprovou. Também foi decidido comprar a casa vizinha, número 48. Os Padres regressaram aos USA deixando o Pe. Connor para fazer os negócios. Constituiu-se a Associação Franciscanos Menores Conventuais para fazer os negócios. No dia 05 de setembro de 1946, Pe. Daniel, com 74 anos de idade, voltou ao Brasil com mais três frades para tomar posse e começar os trabalhos. Hospedaram-se com os Padres da Salette até os moradores deixarem a casa, o que sucedeu no dia 05 de janeiro de 1947. Os três padres foram: Pe. André, professor e bibliotecário no Seminário maior, com 37 anos; Pe. Bernardino, Coadjutor da Paróquia Santa Maria em Montreal, Canadá, com 33 anos e Pe. Herman Siebert, com 27 anos, professor no Ginásio de Trenton. Os três eram norte-americanos da Província da Imaculada." ( fonte: Paróquia de São Francisco do Rio de Janeiro)
Paróquia de São Francisco do Rio de Janeiro, nos dias atuais